Quem somos...
Este blog tem a pretensão de resgatar histórias de um grupo de amigos, que na década de 70 foram muito unidos em torno de uma agremiação chamada "Clube Atlético Patropí", um time que nasceu no bairro "Menino Deus", mais precisamente na rua "Barão do Gravataí".
Que a experiência seja boa...

14 de junho de 2008

Essa não posso deixar de colocar

Revirando as coisas por aqui encontrei mais uma música. Quando não aguentarem mais avisem que paro com essa seqüência de letras de músicas. Mas já que achei, aí vai o que seria o hino do clube:

CLUBE DA GENTE LÁ DA BARÃO

Este é meu clube e ninguém mete a mão,
Salve o Patropi, salve a gente da Barão!

Patropi é o meu nome, simples coisa e tal
Meu nome é muito forte, ainda mais forte o moral!
Eu não ganho taças, nem tenho troféis (bah!!)
Vivo porque tenho amigos fiéis!

Estribilho

As pessoas que me querem, me fazem o maior,
Preciso raça e luta para ser o melhor!
Não choro derrotas, sei que é natural,
O que vale é o otimismo de enfrentar qualquer mal!

Estribilho

Não quero ser grande, quero é crescer
No coração daqueles que me fazem viver!
Este é o Patropi, clube lá da Barão!
Salve esta gente e QUE NINGUÉM META A MÃO!!!

"Patropi é isso aí. Uma Nação!"

Sábado na Barão

Mello, o Marco que estamos falando tem a foto na publicação de 25 de maio, aquela das bicicletas no Sait Hilaire. Ele tá na posição mais baixa da foto onde o tio tá em primeiro plano sobre a bicicleta e na extrema direita da foto abaixo dessa que falo!

Pois revendo os anais, tenho a declarar uma parceria não foi citada na edição e lançamento da primeira música da Barão: o Sábado na Barão, de letra descrita abaixo. O Francisco teve participação decisiva na composição quase imortal. Mello, já que tu demorou, aqui vai, de parceria Mello, Sérgio e de novo ele: Francisco: VEM, a segunda música lançada na Barão...com início lá em Cidreira!



Hoje
é dia
de festa
na Barão.
É
dia
de canção
vem cantar...


Vem, vem cantar!
Vem, vem reclamar!
O que nunca
Conseguiste pronunciar!


Eu
sou mágico
e sei
que todos
vão gostar.
Embora possam
duvidar.


Deixa a preguiça de lado!
Larga a tristeza de mão!
Pensa em tudo
Em tudo que é bom!


Sou
um pássaro
perdido
a cantar.
Quero
ser
ouvido
sem cessar!


Vem, vem cantar!
Vem vem reclamar!
O que nunca
Conseguiste pronunciar!

Por falar em Cidreira...

O Mello tinha, e deve ter ainda, adoração por aquela praia. Quando ele fala brilha muito o olhinho!!! Parece que foram paixões adolescentes... Mas o que quero contar é de que uma vez, no verão, fui pra casa do Neco -ap lá no Quebra mar em Tramandaí, a convite dele, é claro, pois alguns fins de semana ou até mesmo semana inteira, eu ia ficar por lá no condomínio mais louco do litoral. Num desses fins de semana, apareceram nada mais nada menos também, Marco Dargélio, Paulo Borja e o nosso colunista mór, França, dono do blog. Como o ap era muito pequeno - dois quartos, lá em tramandaí, resolvemos lembrar do cara aquele de Cidreira, afinal, era uma casa! Mas como iríamos??? Eram mais de vinte quilômetros de areia até lá! Alguém disse: "Vamo a pé mesmo!" Arrastamos até o dono do ap - o Neco. A mãe dele prevenia: -é muito longe! No final, feitas as mochilas e demais sacos de roupa...vambora. Sorte que tava nublado! Andamos uns "1" km, já havia demonstrações de que a coisa iria ser feia! O Paulo só queria saber de entrar na água...coisas de saudades do mar... E pára tudo, espera sair o Paulo da água e o Francisco também! Era aposta de corrida, aposta de quem chega antes, quem sai depois... Senti que não íríamos chegar tão cedo. Nisso passou um caminhão. Pra quê! Todos se atiraram na frente. E o nosso salva vidas de quatro rodas parou. Todo o mundo pra cima da carroceria. Tava cheio de vidro. Cortei minha mão! Nada grave! Segue o baile. O negócio pulava que parecia liquidificador!
Na chegada, só eu sabia onde era a casa do cara. Vamo pra lá, ou seria pra cá? Enfim chegamos. -O Alex está? E eram aqueles 5 em frente à casa e suas respetivas bagagens... Apareceu o pai do Mello. -Mas o que que é isso? Resumo ficamos por lá o fim de semana, dormimos na garagem uns e na casa outros. Almoço e tudo incluído! Não me esqueço dessa e da cara de incrédulo do Mello. Que sacanagem! Mas muito bem administrada pela família Mello! A casa já estava cheia de gente! Valeu Mello, pela compreensão. Não sei o como convenceste o pessoal da família!

Boas essas

Interessante essas estórias do Marco e do Paulo. Sabia que o Paulo era meio sacana com alguns baixos...mas era em nome de uma rivalidade que já existia internamente na rua. Isso era normal, mas que tinha chegado a tanto, não imaginava. O interessante é que chegaram todos a jogar juntos no Patropi. Por isso já valeu!!!
Mello, nem tanto! Tua palavras foram muito benevolentes. Todos aprendemos com todos naquele pequeno mundo.Muitos me serviram e para tantos outros de exemplo. Descobri aqui que o marco tinha inciado com o violão através da gente, pois enchíamos o saco de todos por ali com os instrumentos. Sei que o Bolachinha chegou mais longe. Formou e ainda forma, se não me engano, um grupo de pagode que tem até CD gravado. É a coisa foi longe! Pecó pra que coloques a letra da tua primeira música! Aquela que tu me apresentaste lá em Cidreira! Algo que tinha: "Eu, sou mágico, e sei que todos vão gostar..." parece até que coloquei alguma cois pra ajudar...
O que ficou de tudo aquilo é que fui o primeiro presidente do Clube (me empossei) e depois fui eleito algumas vezes (enquanto houve eleição). Depois acabei Presidente até o fim...se é que houve fim.
Olha outra letra de música aí!

Tem de tudo

Passando, por essa rua
De cara vi um cara,
Sentado no muro:
Era Babado, fardado!

Tarde de sol
No açougue só as moscas.
Do outro lado, João
Lavando outro fuscão.
E no Orion um movimento...
Que movimento!!!

Nessa minha rua tudo é igual
Da Múcio à Getúlio é sensacional,
Edifícios, casas velhas, baratilhos
Seu Cardoso, seu Antônio,
Construções, demolições...
Tem de tudo! Tem di tem tem de tudo!

Passando, por essa rua
A pelada começava
Lá na calçada.
Ouço um miado
É Boby na caçada!

Poças na calçada
E o lixo não passou.
Alguém varre a frente,
Uma bomba estourou
Nego, cor de rosa, casarão
E a patota reunida para mil discussões...
Tem de tudo, tem de tem tem de tudo...

À espera de outras...
Lavando outro fuscão