Quem somos...
Este blog tem a pretensão de resgatar histórias de um grupo de amigos, que na década de 70 foram muito unidos em torno de uma agremiação chamada "Clube Atlético Patropí", um time que nasceu no bairro "Menino Deus", mais precisamente na rua "Barão do Gravataí".
Que a experiência seja boa...

27 de maio de 2008

Leitura anterior...

Sérgio, tens razão, volta e meia estou lendo um trecho anterior, e me vem cada história... mas é muito bom, vou enviar convite a esta turma de novo.

Camburão, merece capítulo à parte...

E o Camburão. Esta só podia ser coisa do Pistana, também, era o "Maloca" (isto está registrado na música), em plena ditadura militar o cara faz chacota com a Brigada, assim não dá né.
Tinha uma turma sentada nas aberturas que tinham na casa da Iolanda (pareciam janelas, acho que eram aberturas para passagem de ar), ficavam quase na altura da calçada, quando o pai dela chegou, e pediu para pararem com a algazarra, que ele tinha que dormir (imagina o Pistana quieto, com aquela voz), não demorou muito parou um camburão, desceram dois brigadianos e disseram que iriam dar a volta no quarteirão, e que não queriam ver ninguém quando retornassem ali. A gurizada não queria nem saber e diziam "os brigadianos não vão voltar", e a zoeira continuou, largando piadinhas para o pai da Iolanda (como era o nome dele?), sabiam que foi ele quem chamou.
E não é que os brigadianos voltaram, só que ninguém correu (não sei porque!), pois este era o normal. A polícia já chegou chingando, querendo revistar (eles não faziam muito isto) e dando "chá de moral", só que o Pistana resolveu discutir com os caras, não deu outra, vai, aí o Élvio foi tirar as caras, também foi, pra dentro do camburão, o Capistana dizendo que o pai dele era brigadiano e coisa e tal mas não teve "arrego". Quando o carro arrancou, o cara começou a batucar na lataria pelo lado de dentro (só se via os dedos dele nas frestas da veraneio), cantava assim... (Eu te amo meu Brasil, eu te amo, ninguém segura a juventude do Brasil).
Isso só acontecia na Barão, anos 70, militar no poder, o "DOPS" prendendo e sumindo com as pessoas, a censura a milhão, e o cara me faz uma destas. Pessoal, ninguém me contou, eu vi, mas se ninguém acreditar, ah eu vou entender. Por onde andará este cara????????

Lembranças do fundo do baú mesmo...

Sérgio, eu lembro direitinho desta cadela, e também acho que era SKIP o nome, era uma típica cachorra de rua, sempre na manha, quietinha (acho que nunca ouvi ela latir), e sempre enrabichada com a gente, é verdade.
E esta do nome Patropi, pra mim é novidade, eu nunca soube da história do nome, taí algo que eu não sabia, mas Sérgio de "TiBoPi, PiTiBo" pra Patropi, que imaginação hein !!! Mas deu certo, acho que nem vocês esperavam isto.
As fogueiras!!! Infelizmente não peguei este tempo, pelo que tu relatas, fizeram sucesso, acho que peguei uma das últimas, que foi justamente a do acidente com o Élvio.
Bom, esta fogueira tem o que falar, corrigindo o Mello, foi montada quase em frente a casa da Iolanda, perto da entrada onde morava o Borja. Pois é, tinha um cara "metido" a pular fogueira passar a mão no fogo dizendo que não se queimava e coisa e tal, volta e meia pulava o fogo (isso tudo com o maior sacrifício, pois o cara era gordinho), sabem de quem eu falo? Do Capista, numa dessas ele veio correndo de um lado e o Élvio de outro, não se viram e bateram de frente bem em cima da fogueira, o Capistana conseguiu sair sem se machucar ou sequer se queimar, já o Élvio, teve que botar "platina" na cabeça, e olha que depois disto o cara "mudou", nunca mais foi o mesmo, pois encontrei-o quando eu morava na rua 17 de Junho, ele esteve em casa e olha que foi difícil seguir um diálogo com o cara, mas é a vida.
A Suzana Mello, não era só tu que era apaixonado por ela, acho que a metade da rua era, também encontrei-a uma vez na Bento Gonçalves, estava fazendo um trabalho de pesquisa de mercado, e casualmente, fui bater na casa dela, conversamos rapidamente (acho até que ela não me reconheceu), foi na mesma época do Élvio.
O pega-ladrão, aquilo era um absurdo, um monte de cara correndo pela rua afora, se fosse hoje o pessoal saía dando tiro, pois mais parecia "arrastão", aquele monte de "barbado" (eu disse BARBADO e não BABADO te manifesta aí meu...), correndo pela rua afora, entrando no pátio dos outros nos prédios, não tinha lugar que não tivesse um escondido, nessas de pega-ladrão, quem era o tinhoso e sempre arrumava encrenca era o Tião, tava sempre discutindo com alguém.
Esta do seu Cardozo, eu não lembro Mello, mas vou te contar essa, o bar dele, esse sim tem histórias, não sei se vocês perceberam, mas na porta da direita, só entrava os "bebuns", já na porta da esquerda era só para quem fosse fazer compras, onde ficavam as miudezas, o "armazém", as pessoas não se misturavam, e ái do cachaçero que passasse para o outro lado, ele dava porrada mesmo, os caras respeitavam o "seu Cardozo", sem contar que as mercadorias dentro do armazém estavam sempre todas misturadas e o estranho é que esta mercadoria sempre foi meio amarelada, uns diziam que era pó, outros que era velha (ainda não sei), e o que tu pedia tinha lá dentro, a gente não enxergava mas ele sabia direitinho onde estava cada produto, o vidro do balcão, parecia "jateado" não se via por detrás, e olha que ele fez dinheiro ali hein !!!!
Sérgio, acho que faltou menção do seu Cardozo na música da Barão, se não colocamos, pecamos.

Vozes do Passado


Pô França, a sua memória tá bem afiada heim.Aproveito que você lembra bem dascoisas.Lembra daquela loirinha que morava do lado da madeireira se não me engano se chamava Suzana, que ficava andando de bicicleta. Eu era taradão por ela.E quando o Élvio Ostrowsky caiu na fogueirana Múcio Teixeira e se arrebentou todo. E das brincadeiras de pega-ladrão que reunia grupos grandes na zona.E quando o avô do Bolacha caiu de tanto beber vinho numa festa na casa do Natinha. E quando a gurizada, depois de fazer muita bagunça perto da casa do Borjão, tiveram que dar uma volta de camburão, senão me engano Euvio, Pistana, Tio (Luís Carlos)estavam nessa.Conta pra nós ô França.

26 de maio de 2008

Noites de São João

Essa é pros mais antigos: nossa rua tinha campeonato de fogueiras nas noites de S. João! Era a da Dona Irma, mãe do Didi contra a do Seu Cardoso (avô dos Bolachas). Nunca eram acesas as duas ao mesmo tempo. Ganhava a que ficava mais tempo pegando fogo, a mais alta, etc. Ia dormir muito tarde. Era muito frio. Muita gente na rua ao redor das fogueiras. Tinha muita bomba e guerra de diabo maluco e busca-pé: aqueles fogos que corriam atrás da gente. Uns atiravam contra os outros. Mas ninguém se machucava: era muita roupa! Depois tinha que ficar pulando a fogueira até se acabarem as brasas. Essas vocês eram pequenos... Mas eu me lembro! Fogueira em plena calçada...nunca mais!

Relembrando...o blog

Relendo algumas postagens, (já tô com saudade do começo, vê se pode) lá no início do blog (começou em 7/11/07 já vai fazer aniversário daqui há pouco - mais um motivo pra festas), notei que muita gente apareceu mas não retornou. Cambada de preguiçosos: Borja, Beto, Cesário...Onde andam? Também notei que em nenhum momento foi citada a origem do nome PATROPI. Pois os fundadores se reuniram e, na falta de maiores assuntos ou idéias apareceu a chance de eternizar os animaizinhos de estimação: Tigre, cachorro do Didi, Bolinha, meu cachorro e Pipoca, gatodo Neco: aí saiu TiBoPi, PiTiBo, Patropi. ë foi assim mesmo, certo Neco? Se é que tá vendo a gente?

E tem outras

Pô, França. Tu lembrou daquela do tênis do Gancho e do toca-discos??? Eu já tinha esquecido de tudo isso! Mas como aquela do Gilmar foram muitas. Ele queria estar junto em todas. Era complicado mesmo. Chegou um tempo que tinha cachorro que não largava do pé da gente. Alguns queriam ir até a Nevada, perto do cinema Avenida comer sorvete, e lá ia a cachorra junto. Não lembro o nome dela. Mas morava na avenida ali do lado da minha casa. Pelo alaranjado liso e curto, média, magricela. Tinha muita personalidade e presença! Tava sempre junto. Depois veio o filho dela que era parecido só que não tão insistente... Alguém lembra o nome??? Laika, Skip...acho que era esse último...

Reúna Anos 70...

Grande Melinho, tu descreves muito bem as reuniões da década de "ouro", geralmente era assim, mas são os imprevistos que mais marcam nossas histórias, como a de uma reunião que se não me engano seria na Lopo Gonçalves ou Sebastião Leão. O pessoal então começou a comentar e se preparar no início da tarde, até que se deram conta que o Gilmar estava "no bico", foi o que bastou para mudar o papo e disfarçar, o pessoal foi saindo de mansinho, combinando o encontro as escondidas, e cada um foi para a sua casa se arrumar e preparar para a "reúna", o tempo passou (naquela época telefone não era pra qualquer um), foi chegando a hora, o pessoal começou a aparecer devagarinho no muro ou em frente ao seu Antônio, como o Gilmar não aparecia, o grupo foi tomando volume e esqueceram do cara, já estávamos saindo quando de repente o Gilmar aparece, aí foi aquela coisa, convencer o cara que ele não podia ir, e fala um, fala outro, mas não tem jeito ele quer ir junto, começam então os preparativos para dar um "balão" no "Mamica", tentar sair sem ele ir atrás, uns pegam taxi outros correm, vão saindo de mansinho, e o grupo que era grande só tem uns três ou quatro, e ele desconfiado e perguntando pelos que saíram, até que conseguimos despistar ele e nos encontramos na festa. Na festa tá aquela zoeira, todo mundo dançando bebendo e comendo salgadinhos, quando batem na porta, a dona da casa atende e vem falar conosco, perguntando quem é o "Meleca" ou "Neco", (acho que era o Neco), pois tinha um cara muito estranho perguntando por nós lá fora, quando chegamos lá, adivinhem quem era? o Gilmar, não sei como o cara descobriu a festa nem como chegou lá, tentamos falar com ele, mas aí já tinha uma multidão na rua, e o Gilmar gostava disso, e começou a dar o show dele, corria atrás das gurias, encarava todo mundo, e dizia que iria entrar. Resumindo ele acabou entrando, pois a dona da casa ficou com pena dele e nós curtimos mais um sábado, que não foi na Barão mas foi com a turma toda.

Curtas, Saint Hilaire 2...

Esta é pra não esquecer mais. Numa das idas ao parque, fez parte do grupo, ninguém menos que o "Gancho", quem o conheceu sabe a figurinha que é, ele havia ganho um tênis adidas branco, e estava estreando naquele dia, enquanto o pessoal se divertia com as caminhadas e fazendo provas de tudo quanto é espécie, o Gancho só se preocupava com o tênis e a todo o instante estava tirando pó, passando um paninho pra não sujar e assim foi durante todo o dia. Na hora de ir embora, o pessoal escolheu um caminho que nós ainda não conhecíamos, e lá fomos nós mato adentro, de repente estávamos na beira do lago, num lugar que era um lamaçal só, tínhamos que escolher o lugar onde pisar, para não atolar o pé, a gurizada toda em fila indiana ia colocando o pé na marca do pé do cara da frente, se cuidando porque ao redor era só banhado. Depois de muita ginástica para não cair e se sujar, nos demos conta de que estávamos no meio deste brejo e sem muita alternativa para voltar, foi aí então que o pessoal avistou no meio deste charco, alguma coisa se mexendo, e o mais preocupante, "tinha chifres", foi aquele silêncio mortal para não chamar a atenção do bicho. Mas eis que um "gaiato" gritou -Olha o Touro !!!
Meu, foi aquela correria, uns correram pra cá, outros pra lá, perdendo coisas no caminho, foi um desespero só, outros ficaram parados (eu era um deles) e não era de coragem, era de medo mesmo, quando de repente passa por mim como um raio, naquela correria, adivinha quem? o Gancho, com barro até as canelas, o tênis novinho que ele tanto cuidou, não existia mais, era só barro (aquilo depois foi motivo de muitas rizadas), quando a coisa se restabeleceu e passou o nervosismo do pessoal (pois já tinha gente no portão de saída do parque), é que o animal foi identificado, era uma "vaca atolada" literalmente. Bem, esta historinha deu o que falar por muito e muito tempo, e o Gancho padeceu com as piadinhas.
Vocês sabem porque Gancho? Um dia contarei.

Curtas, Saint Hilaire...

Ahhh Saint Hilaire, tem história, numa das vezes em que fomos ao parque, depois de um dia de muito agito e caminhadas pelo mato (conforme lembra bem o Sérgio), no retorno pra casa (e as idas e vindas feitas de ônibus), levantamos acampamento, juntamos as tralhas e era resto de comida (o que não era muito), mochila, toca discos (?????), discos (LP ou seja Long Play), e fomos esperar o ônibus, no meio do caminho, quando comecei a contar os discos, dei falta do aparelho de toca discos, foi aquele auê dentro do coletivo pra saber quem voltaria para buscar, isso se ainda estivesse lá. Voltaram então, eu e não lembro quem era o outro pra tentar "resgatar" o aparelho, depois de horas esperando o ônibus e mais uma caminhada pelo mato até o lugar onde estávamos, finalmente lá estava ele intacto a nossa espera, depois de pegá-lo, enfrentamos todo o trajeto de volta, caminhada e ônibus, até chegarmos na Barão, onde os outros estavam esperando já de banho tomado e prontos para mais zoeira e os comentários da "aventura". Foi aí que perguntamos onde estavam os discos, fulano não pegou, beltrano também não "ai meu Deus", onde é que ficaram os discos? Pra resumir, resgatamos o toca discos, mas perdemos todos os discos, ficaram no ônibus, e pra minha tristeza, perdi o LP de Mauren McGovern, com a música tema do filme "O Destino de Poseidon", The Mornig After, Secos e Molhados, Pink Floyd entre outros. Só por curiosidade, antes de comprar o dvd deste filme, eu já havia assistido 13 vezes.

25 de maio de 2008

E tem mais...














































Seguem outras aí que fizeram sucesso. Lembram das duas últimas, quando das visitas ao Sait Hilaire, saía até dança coletiva? De quando se faziam provas de salto sobre troncos, intermináveis incursões na mata, à procura de novos caminhos??? Garrafa deixada no fundo do riacho pra gelar e almoço à base de tomate, pão e ovo duro? Era aranha se enrredando no cabelo do França (que ia na frente, limpando a mata, abrindo clareiras) e o velho gravador tocando essas e outras como a viagem ao centro da terra (bem inspirador, não?) do Wakemann! Ia e voltávamos ao mesmo lugar. Ninguém se perdia. Depois era só pegar o ônibus e tava todo o mundo na Barão de novo, lembram??? Tudo na maior paz!!! Os maiores frequentadores: Francisco, Mello, Fred, Tio, Cesário, Natinha... Uma vez fui com o Tio e os baixos. Tudo de bicicleta. A minha furou duas vezes o mesmo pneu!!! Olha as fotos aí em cima! Esses dias pensei fazer o mesmo por aqui e fui advertido...tá louco? Aquilo é muito perigoso...! E saía até churrasco por lá. Sempre aos domingos. Uma vez teve gincana. Festival de danças... Aí foi muita gente. As gurias da rua. Eram dois carros cheios e mais alguns de ônibus mesmo! Alguém lembra? Olha as fotos aí!















23 de maio de 2008

Sábado era um dia alegre na Barão...


E quando saíamos às reúnas dançantes.Era uma turma grande, dez ou mais. Com calças "boca de sino", as jaquetas de brim e os tênis bamba. Às vezes no caminho cruzávamos com outra turma que ía para outra festa.E aí o pessoal se estranhava.A ponto de ocorrer brigas e desafios.Mas enfim chegávamos no local da reúna.E a pobre mãe da aniversariante ficava doida com tanta gente assim derrepente.E lá ficavamos fumando e curtindo um som da pesada.E assim nasceram os "magros mútchio locos". Mas havia quem curtia a dança e arriscava convidar alguém para dançar. Até que no auge da festa estávamos todos a mil curtindo as batidas sonoras da época, som muito bláck. Aí chegava a hora de dançar juntinho.Sempre havia muitas gatas ou cocotinhas.Ou então se a festa estava devagar quase parando.Alguém lembrava de uma outra festa mais adiante e lá íamos nós até altas horas da madruga.Naquele tempo podia-se enxergar constelações na noite do Portinho.Não havia perigo de ser assaltado.Em vez da insegurança de hoje havia muita curtição.Alguém lembra das histórias das reúnas dos anos '70?
Abraços a quem curtia essa músicas nas reúnas da barão.Tempo bom não volta mais...

19 de maio de 2008

O tempo, os campos,a garra

Sábado amanhecia com chuva e marcava temporal. E caía na hora do jogo. Eu com baita de um resfriado, às vezes com febre.Mas a vontade de jogar era grande.Aí chegava um e dizia que correr era bom prá curar gripe, resfriado.E lá ía eu no barro, com chuva, frio, raio e trovoada, muito vento até tempestade. E parece que o jogo ficava mais animado quanto mais o tempo piorava. Alguns campos como merdão era embarrado prá caramba.Quase não saía jogo era muita trombada e entrevero.Não se marcava falta.E muitas vezes eu levava a pior.Tanto que algumas vezes dava pau.Briga e muita discussão.Não tinha juíz.Me estranhei com o tio uma vez.Se não fosse a galera provavelmente iria me machucar.Ele estava uma fera pois eu o enfrentei.E o jogo até acabou. Mas acabamos na paz.Era só o entusiamo do jogo. Depois íamos tomar refri lá no seu Antonio e tirar sarro um dá cara do outro sem nenhum pudor. A canela doía mas o resfriado tava curado.


17 de maio de 2008

Do sótão

Enquetes, ainda:
Vamos aos melhores momentos de 1974:
Futebol juvenil: Caco
Infantil: Dino
Vôlei: Mello e June
Popularidade: Luiz Carlos, Maria José e Dino
Revelação: Francisco, Rosane, Cesário
Maior crítico: Luiz Carlos
Maior balaca: Paulo discotéque
Advogado do ano: Sérgio
Personalidade marcante: Gancho
Músicas: Kung fu, I never can say goodbye, Love Epidemic.
Vinte seis participaram da votação.

Do sótão

Melhores jogadores de fevereiro de 1973:
Na ordem: Marco, Bira+Sérgio+Volmir em segundo, Caco, Neco e Pistana em quarto, Paulo discotéque, Pierre, Borja e Francisco, Dino.

Sótão ainda

Época de grandes enquetes e eleições. Aí vai mais uma: melhores futebolistas da Barão, ano 1973. Opinião dos 14 que participaram: Mello, Bira, Neco, Caco, Élvio, Leonildo, Léo (uruguaio), Francisco, Pistana, Volmir, Marco, Didi, Borja e Sérgio:
1º lugar: Pistana, 2º Bira, 3º Marco, seguindo...Sérgio, Mello, Neco, Volmir, Didi, Francisco, Léo, Leonildo, Borja, Élvio.

Mais sótão

Agora elas votam neles. A eleição era a de Mr. Barão 1973:
Dança: Élvio 14, Francisco 7, Marco e Sérgio 4;
Quebrada (se dava mal): Pierre 18, Caco 8, Jorge(Getúlio) 3;
Físico: Didi 11, Élvio e Neco 9, Francisco e Sérgio 3;
Fossa: Jorge (Barão) 15, Didi 8, Nereu 7;
Alegria: Élvio 15, Francisco 11, Borja 4;
Balaca: Élvio e Francisco 9, Borja 8, Pistana 4;
Presença: Didi 13, Neco 10, Élvio 6.
Seis gurias participaram. Dezesete candidatos.

Do sótão

Pesquisa realizada em janeiro de 1974 sobre qualidades e características dos participantes daqueles momentos. Olhem os resultados:
pé mais elegante: Didi 14votos, Sérgio 11 e Pistana 8;
melhor musculatura(?): Marco 24, Bira 20, Borja 5;
melhor dentadura: Francisco 22, Neco, Didi e Pierre 9, Leonildo 7;
melhor penteado: Neco 21, Mello e Pierre 9, Leonildo 7;
belos olhos: Sérgio 20, Didi 19, Pierre 8;
melhor caminhar(?): Bira 21, Marco 8, Didi e Borja 6;
vestimenta: Sérgio 20, Didi 19, Neco 15;
fino trato: Sérgio 22, Bira 20, Mello 9;
Pior vocabulário: Pistana 30, Neco e Volmir 8, Borja 7;
belas coxas: Pistana 13, Pierre 14, Francisco 13...
Quanta bobagem, hein?
Nota: eles votavam neles!!!

Entidades baixando...

Francisco: ainda não tô acreditando que tenham encontrado aquele alemão fdp!!! Há muitos anos temos tentado contatos de qualquer grau com a criatura e nada. Ele nunca foi de escrever ou tentar mandar alguma notícia. Agora parece que alguém incorporou (não sei se foi o Marco Dargélio ou o Pierre-ambos pais de santo) e recebeu essa entidade por psicografia!!!! Esse foi um dos meus primeiros amigos naquela rua! De brincar de carrinho lá em casa! Era uma bolinha de cabelo amarelo! Implicante, fdp e sacana desde cedo, assim como muito rabudo! Ganhava sempre em qualquer tipo de jogo ou aposta. Até par ou ímpar! Que alemão que nasceu pra lua, bah! O Neco, outra entidade ausente, sabe bem do que eu tô falando! No início, vivíamos uns nas casas dos outros, os três. Mas vamos esperar que se pronuncie de novo! Se é que isso seria possível. Esse é um dos fundadores desaparecidos. Aproveita e diz pra ele, que os reencontros em nome do time ocorreram religiosamente, todos os anos até os 30 anos do clube: 2001! Depois passaram a ser casuais, e agora, graças a ti, França, diários, e isso me causa muita alegria, pois com esse ascendente em câncer que eu tenho, é fod...! Vivo muito de coisas antigas e velhas como todos vocês que me lêem e que posso ler por aqui. Graças a isso tudo me sinto mais velho e mais vivo, pois tudo volta à cabeça (sem cabelo). Segue o barco! Mas França, aproveitando pra continuar a compartilhar, em nome da série de músicas, daquelas que me provocam, até hoje, aperto no coração, pois me marcaram demais, seguem mais algumas (se não quiser não precisa ouvir...).

http://www.youtube.com/watch?v=gy6NXw_WGN0
http://www.youtube.com/watch?v=DUy4CrlEtvA
http://www.youtube.com/watch?v=X-joK7DNsGw

Se for demais incômodo, não vou mais colocá-las. Mas seria uma grande injustiça com a minha história e a de todos que passaram por ela!

16 de maio de 2008

O Encrenqueiro...


Lembram dessa figurinha, enviei mensagem pro cara, vamos ver se ele responde...

Agora eu quero ver, PATROPI INTERNACIONAL...

Seja bem vindo Didi, e para com essa "ladainha", não chega o Sérgio colocando estas músicas sentimentais, nós já estamos com uma certa idade, e isso faz a gente chorar, assim não dá, e vê se arruma tempo para escrever. E pra refrescar a memória, aí vai uma historinha do DIDI, "foi como fiquei sabendo".
Didi, Neco e se não me engano Pala, foram ao cinema domingo á tarde, (acho que foi no Marrocos) na volta, pegaram o ônibus "77", e os caras todos nos "trinques", ou seja, a moda era calça branca com a "boca 50", no mínimo (como as costureiras ganharam dinheiro com a gente), tênis e outras indumentárias, um verdadeiro "magrinho", mas aí pintou a malandragem de querer sair pela porta traseira, não deu outra, alguém ia pagar um mico, o cara saltou de dentro do coletivo no buraco de um bueiro, ficou com uma perna dentro e outra fora, a calça rasgou, e ficou toda suja, por sorte não quebrou uma perna, o cobrador não queria mais nada, nem desceu para correr atrás, se contorcia de tanto rir, adivinha quem foi, o Alemão é claro. A história existiu, é verdadeira, contei com uma pitada de humor, mas é claro o Didi pode corrigir, mas não foi muito diferente disto, "só sei que foi assim".

Caraca, o PATROPI ainda existe mesmo!!!!!

Caros amigos, foi com uma grata surpresa que eu recebi, via minha irma, a noticia de que este blog existia, depois de uma conversa dela com o Cesario la no brik da redençao. E ontem, quando vi o imeiu do melinho, nao pude deixar de visitar o blog. Caraca, era verdade, estavam lá varias estorias, fatos, fotos, que dividimos mais de 30 anos atras!!!! Vou tentar colocar minha memoria para funcionar e colaborar com esta iniciativa do meleca. careca, babado, borjao, pila, pipa, pala, fred muttle, metralhas, marquinho, putz, as imagens que tenho de voces ainda sao daquele tempo....alguns devem ter engordado, ficado carecas (exceçao para o sergio que já era....), espero que ninguem tenho virado viado....prometo colaborar, apesar de ter saido do patropi antes da maioria. (homens de preto? teve isto, é?). Grande abraço em todos, alguem já teve a ideia de um (re)encontro? Como estou morando na Nigeria (coisas da Petrobras...) só vou ao Brasil nas ferias, que pelo menos sao duas por ano. Em julho devo ir ao sul visitar minha mae (meu velho morreu em novembro passado, nem pude ir ao enterro, chequei em POA quase uma semana depois). Entao é isto, meleca, obrigado pelo convite e pela possibilidade de saber como vao as coisas com amigos tao queridos. Até a proxima.

15 de maio de 2008

Músicas

Mello, gostei do clip da Suzy. Vou adicionar endereços de outros históricos...
http://www.youtube.com/watch?v=mvk4b1Wsiqw
http://www.youtube.com/watch?v=QngHKzWn-6Q
http://www.youtube.com/watch?v=ZewY8gApLsg
http://www.youtube.com/watch?v=FFHbGuSRAwg

Mais times



Essa aí de 1976 no Pão dos Pobres!



E na Sagrada então, foi uma grande chance de conversão. Tinha o dia da semana em que participávamos de intensos trabalhos (só dava o Tio- Luiz Carlos - contestando o Pde Severino) durante uma noite por semana e depois tinha um sábado à tarde em que as canchas eram nossas!!! Que sacrifício! E dá-lhe grupo de jovens. Emaús, CLJ... Tinha cada anjo naquele grupo!!! O Mello apresentava nas missas. Sabia todas as músicas da igreja! Mello e seu violão. À noite, ainda, tinha jogos na sala do Severino. Era campeonato de ping pong, dominó, gamão. Esse último era o desafiodo Pde Roque sandálias (essa vocês nem lembram!). Mas tava todo o mundo lá! Futebol na cancha e vôlei das gurias e mixto também! Olha a foto aí!





Caaaalma...

Pessoal, já mandei um convite para o "Didi, Alemão, Rudy..." sei lá, mas mandarei de novo.
Mello, não era "cuspe" a distância, era mais nojento, a idéia era quem fazia o maior "lago", e nessa o Capistana era "our concour" não tinha pra ninguém, e quando passava o "sete bola", o cara ficava louco com toda aquela nojeira.
Mandem os contatos que tiverem para eu poder adicionar.

14 de maio de 2008

Competições e muitos jogos


Que viagem, os "homi di preto" , muito legal, também com essa zaga fechada e esse campinho pequeno, só podia dar eles. Pena que não tenhamos as fotos dos outros times não tão bem organizados.Mas e o Fred, esse cara não está mais no Portinho.Quem sabe com a Maira a gente consegue o e-mail do Fred.O blog pode ficar internacional com o Didi.Quem sabe como anda a Mama África?

Não lembro qual era o meu time e tenho curiosidade em saber.Alguém lembra? Só sei que nessa época estava super envolvido com faculdade e não conseguia pensar em outra coisa.

Cuspe a distância, essa não lembro.Lembro das competições de quem corria mais.Tipo 100 metros rasos ou salto em distância, tipo quem pulava o muro do Neco,ou quem se equilibrava no muro sei lá de quem.O Sérgio "Careca" ganhava todas.Apesar do tamanho era bem ágil e veloz.Era uma Olímpiada.Jogavamos xadrez, botão, ping-pong, fla-flu, taco(cricket) e era na casa do Neco "Pilla".E o jogo de pôker no apê do "Manduca" Quadros.
E o "par ou ímpar", palitinho, bibokê, vôlei com as meninas em frente ao açougue, golerinha(lembro do Dino e do Fred), ioiô, e os jogos que inventávamos, os desafios, era só alegria.

12 de maio de 2008

Lembranças do muro...

Quem lembra dos campeonatos de "cuspe", isso mesmo, cuspe, era tão nogento, que no final tinha uma lagoa em frente ao muro do Neco. E quando passava o pai da Marinês, enchia nós de "osso", ia pra casa e depois saía na sacada de revólver, esparramava todo mundo, isso quando o Sérgio não tentava argumentar, "sem Sucesso é claro" mas ele tentava, isso foi por pouco tempo, ele desistiu de chingar de esbravejar, pois na outra noite nós estávamos lá de novo, e dê-lhe cuspe no chão, e mais uma lagoa era criada, era nojento, mas na época, era demais.

Eles estão vindo...

Ségio, o César já está no blog...
E estou enviando um convite para o Didi (Alemão)...
Valeu Cesário, trás tuas lembranças, que também são muito ricas, pois muitos não sabem o que ocorria nas reuniões e partidas dos baixinhos, com certeza vai trazer novidades...
Gostei Sergião, puxou lembranças lá do sótão mesmo, o Mercado da praça Garibaldi, é coisa pra não esquecer, porque se contar ninguém acredita que ali tinha um mercado de hortifrutigranjeiros, e era grande hein ! Tinham várias bancas ali, uma delas era a de revistas, que depois foi para o lado da "Garagem 29", na Venâncio. Lembro de também ter jogado na calçada central do Mercado, uma espécie de rampa, que era de lajotas, e era muito grande.
Neste time dos (Ômi di Preto), ou "Time A", lembro que em uma partida, com goleirinhas de pedra, eu para não dixar a bola entrar no gol, me jogei e quando fui me apoiar, levei a mão sobre a pedra que estava lascada, resultado, 10 pontos na mão, o Sérgio me levou de moto até o Pronto Socorro, e nós pela Venâncio "a milhão", eu com a mão levantada e aquela sanguera escorrendo. Acabou o jogo, mas no sábado seguinte já estava de novo para mais uma pelada, não tinha jeito.

10 de maio de 2008

Ficou ruim...vai de novo!







Outras da Praça!

E tinha os jogos contra os italianos. Vinha todo o Copacabana: o Zé, Leonardo, Chico, o Dino passava pra eles (traidor), etc. Aí era clássico internacional. Claro, era na grama da Praça entre as pedrinhas...De vez em quando o jogo era à noite. Então era na quadra da SMT. Contra os italianos, de novo. Muitas partidas foram no Pão dos Pobres. Tínhamos quadra e convidados uma vez por semana. Por vezes Azuis e Brancos jogavam nas quadras no mesmo dia. Vários torneios. Muita gozação. Goleadas pró e contra. E os comentários depois...aí já é outra história!

Na Praça


Um dos muito bons momentos, fora Patropi, foram os campeonatos que se faziam na Praça Garibaldi. Durava algumas semanas. Quatro capitães escolhiam os times. Começava pelos goleiros. Por sorteio cada um tinha sua vez. A reunião se dava na minha casa. Os nomes ficavam dispostos na mesa e os times se formavam. Essas aí são fotos daqueles momentos em maio de 1983. Chão de terra, goleiras de pedras ou de madeira (1m x 1m). Sorte que tinha tela em toda a volta. Por vezes saía até o treino de vôlei das gurias em cima da quadra de asfalto (?!) toda torta (o piso era de uma camada de asfalto sobre terra e raízesde árvores, de modo que não existia superfície plana, tudo era altos e baixos).

Campos da Barão

Pois Paulo, eu já joguei em muitos locais pela Barão: primeiro foi na frente da tua casa. Acredita, era um campo. Em frente ao dois edifícios: Cássia e o outro. A bola rolava com presença do Moreno, Porocha (baita boleiro), Danilo, Sérgio biscoito e muitos outros. Depois esses mesmos continuaram no terreno onde hoje é um edifício na 4 Jacós. Era um baita campo. Todo o domingo tinha jogo ali. Depois era o da frente da casa do Jagua. Metade campo com grama, metade paralelepípedo. E entre eles o meio-fio!!! Era entre calçada de grama e o meio da rua. Até construírem o edifício na esquina do beco que unia essa rua e a Barão. Depois foi na frente da casa do Neco, e, por fim, onde mais durou foi na praça mesmo. Na frente do mercado hortifrutigranjeiro- que já não existe mais! Agora é uma rua. Por vezes era nos fundos, e outras na frente. Areião brabo! De vez em quando podia até ser na grama da praça, entre as pedras. Tinha que ter cuidado pra não chutar a pedras!!! E pára que lá vem gente. Segue agora. Toda a hora tinham os passantes. E segue a novela...

Algumas do sótão:

Revirando a papelada, encontrei algumas notas dignas de apresentação: em 75 houve um concurso de frase de aniversário. As escolhidas: "Ontem, hoje e sempre Patropi" (colaboração dos baixos); "No Patropi somos todos craques" (baixos); "Não precisamos de atletas formidáveis, mas de amigos capazes" (esse que vos fala). Agora posso falar: esses pequenos eram temidos...jogavam muito...e o que seria dos mais velhos: seriamtodos desbancados!!!!!

Apareceram os baixos!?!?

Que de baixos não têm mais nada. Surgiram rastejando. Cresceram na volta. Foram chegando. Tentando se infiltrar. Começaram a frenquentar as noites: reuniões dançantes. Eu mesmo tratando de afastar um e outro. Eram pequenos. Mas tomaram conta. Até porque precisávamos renovar. Era necessário sangue novo: Cesário, Paulo (babado), Dino, Caco pequeno, Bira, Marco (garça), e muitos outros.Era o time dos baixinhos na área. Tiveram até técnico eleito por eles: Volmir foi o primeiro, depois Caco assumiu. Alguns jogos lá pelo Cristal, Nonoai, se não me engano. Era difícil achar adversários! Ninguém tinha tanta organização! Saía mais jogo entre eles mesmos! Mas tinha sua força política e atuante dentro do CAP. Eis o time de 75, aí em cima!



Pedido ao Presidente do CAP

Ae Presidente, favor colocar no blog a foto do time dos baixinhos, categoria de base da Barão que muitos atletas revelou ao time principal. Conta um pouco da história desses guris, formação da equipe, jogos, a estréia, os treinadores e aqueles fatos folclóricos. Valeu Sergiãooooooooooo

To no Blog

Não poderia deixar de participar dessa idéia maravilhosa que o Meleca colocou em prática e mandou ver com muita dedicação e carinho. A partir de agora tô na área para participar desse encontro histórico, via o blog do Patropi.
Hoje é sábado e estava lembrando que desde cedo da manhã, eu um pirralho, guri e participante do time dos baixinhos (ainda bem que não existia a Xuxa), ficava na expectativa do joguinho da tarde, lá da torre do meu quarto, velho Edificio Marcelo, cuidava a galera ir se reunindo no murinho do Neco, logo descia e me juntava ao grupo para partirmos aos mais variados locais (Pracinha Garibaldi, Merdão, etc) aonde corríamos atrás de uma peronha e nos divertíamos bastante. Depois do jogo a resenha era forte e a noite a tiurma mandava ver nos bailes e reuniões dançantes. Além de me apresentar no blog, também quero informar a galera da barão que consegui o email do Alemão Didi, encontrei a Naira, irmã dele, ela expõe na feira do Bom Fim, conversamos e pedi a ela o email do Didi, que se encontra no território Africano, mais precisamente na Nigéria. O email dele é rfferreira@yahoo.com, vou passar a ele o endereço do blog, o Alemão vai matar a saudade da Barão e nós todos.
Nesse primeiro momento queria deixar um abração a todos Amigos, a essa turma bonita que viveu momentos maravilhosos e que teve para todos um grande significado de vida. Beijos e Abraços a galera da Barão e ao nosso grande time Patropi.

6 de maio de 2008

Praça Garibaldi 2


Para quem não sabe a pracinha além de ter muita influência, quanto ao esporte(Patropi), lembra também a minha infância, pois fiz o jardim de infância na escola da praça. Me lembro direitinho a minha merendeira com meu café c/leite e o pãozinho com manteiga e açucar.Que bonitinho.E como foi difícil me adaptar aos meus coleguinhas, pois não queria ficar nos primeiros dias.De certo modo aquele local representa muitas recordações legais e novos desafios.Quanto ao espaço, nunca me adaptei no jogo ainda mais com as goleirinhas.Pois como corria bastante necessitava de mais espaço para jogar e o campo era apertado e sem delimitações que confundia muito as jogadas. O piso já estava acostumado desde o campinho da barão lá no grilo.Agora não existe mais o nosso campo da praça.

Fardamento 2008


Praça Garibaldi II

Mello, pelo que sei a praça Garibaldi foi reformulada para aceitar a Creche, colocaram então cercas e diminuiram as dimensões do Monumental, aí o mato cresceu, no começo tinha guarda, crianças por perto, aquele espaço ficou para memória, hoje não seria possível mais jogar ali, até porque quando jogávamos, volta e meia tinha um machucado, se for agora, tem que ter no mínimo uma ambulância de prontidão, e em último caso um carro fúnebre... brincadeira, mas se juntar todos dá uns 1000 anos correndo atrás da bola, e não me digam que é mentira...

Praça Garibaldi




Alguém saberia me dizer porque os jogos da Praça Garibaldi encerraram?.Porque não jogamos mais?.Poderia se dizer que foi cada um pro seu lado. Ou foram as brigas, discussões, drogas, violência, coisas que vinham aos poucos deteriorando o nosso lazer.Já temos quatro só falta o goleiro.Incrível mudaram até as regras do futebol de salão.Acho que não saberia jogar com as novas regras.Acho que precisaríamos de muitos treinos e condicionamento físico.Eu sei que o Sérgio joga no Marinha.Eu sei que posso jogar apesar de estar bem enferrujado.


Podemos jogar com goleirinhas que é bem mais díficil.Podemos convocar o Dino e o Pala aposto que eles gostariam de participar.Podem imaginar como seria?

4 Jacós x Tadeco

Grande Babado, futebol na 4 Jacós, eu não lembrava mais, e o Jaguaribe, a casa dele virou sede de sindicato, estes dias até fui lá... a briga a qual o Mello se refere, eu tava nessa, vou contar...
Onde morava o Borja, morava também um coroa, "taradinho" tava sempre sempre falando sozinho, e mexendo com as gurias, "o Borja deve se lembrar" este cara um dia mexeu com minha mãe e eu fui tirar as caras quase tomei um pau, tive que sair correndo, um dia depois encontrei o Tadeco e falei pra ele, que me pediu pra mostrar quem era o cara, e casualmente, naquele dia "o do jogo", o Tadeco passava por lá e o cara também, então eu mostrei quem era, aí meu... bem foi a única vez que eu vi o Tadeco quase apanhar, pois o cara era "maluco", e como o Mello disse, dava pontapé, mata-cobra, se viu de tudo, e eu só olhando, depois o Tadeco vei me intimar, que eu devia ter me metido e dado umas porradas no cara. Esta é a história da briga.
Tem o Pistana também, jogando goleirinha em frente a casa do Neco, dava cada bico na parede da casa da dona Maria, só se ouvia o barulho do ferro de passa (que era de ferro mesmo e a brasa) caindo lá dentro, e lá vinha a dona Maria, com aquela voz calma pedindo para não bater forte na parede, e o Pistana com a maior cara de pau ia pedir desculpas, se tivesse vidro na "janelinha" da casa dela, nós não teríamos dinheiro para pagar... e é isso aí.

Beco da 4 Jacó, e las bruxas, enamoradas


Véio, Jaguaribe, antes de mais nada Babado eu tenho você com a imagem daquela época, gostaria de ver sua imagem hoje.Cada vez que o seu nome aparece no site a imagem é antiga.Curioso não.Naquele beco acontecia muita coisa, lembro de uma briga, estava eu passando por ali quando vi o Tadeco e não sei quem em altas pauleiras.Meu parecia briga de baiano tinha até capoeira, matacobra, sola no peito, cabeçada, voadora incrível.E ali era muito frio no inverno.Muitas vezes atalhei por ali para chegar a Barão.Mas era muito perigoso.Em outra ocasião até cheguei a mostrar pro Neco ou Sérgio, não devem lembrar, algo que parecia um feto.Até aborto tinha ali.Era meio sujo.Acho que jogavam o lixo ali.

Curiosamente uma vez fui surpreendido com algo escrito no chão perto, no caminho do atalho.Era uma bruxaria que tinham feito pra mim.Uma estrela de cinco pontas com um círculo em volta e meu nome em baixo.Eu nunca acreditei nessas coisas, mas "que las bruxas hai las hai".Fiquei meio cabreiro.Depois mais tarde descobri o significado daquilo.Mas parece que a intenção era boa.Pois significava Maturidade, amadurecimento,liberdade do espírito.Deveria ser alguma das minhas namoradas ensandecidas.

5 de maio de 2008

LEMBRAM...

MELINHO NAO SEI SE É DO TEU TEMPO...MAS JOGAVAMOS GOLEIRINHA EM FRENTE A CASA DO NECO E O PREDIO DA DONA ROSINHA...O SERGIO DEVE TER OS DADOS DA EPOCA. LEMBRO TAMBEM DO FUTEBOL NO BECO ALGUEM LEMBRA? E DO FUTEBOL NA RUA QUATRO JACOS UMA GOLEIRA FICAVA AO LADO DO EDIFIO HELIO E A OUTRA MEIO ATRAVESADA AO LADO DA CASA DO JAGUARIBE.LEMBRA DISTO SERGIO?

goleirinhas...

"superstar"....

E AI...
Na verdade o supestar surgiu quando o sergio nos falou q iria sair do patropi...hoje sei q ele ele executou um golpe de estado hehehe!depois levou o melinho... mas tudo era Barâo e isto q era o mais importante.Os grenais tambem fizeram historia,se bem me lembro os colorados tinham caracteristicas defensivas,neco...caco...sergio, e os tricolores ofensivas...didi..eu...dino..marquinhos...lembro de algusn grenais no "merdao", de vitorias e empates...derrotas deletei.

4 de maio de 2008

Casarão, Barão, Norte Sul, Leste Oeste, deu o que falar hein???

E continuando, o casarão eu fiquei sabendo que tinha um barbeiro, (peguei este tempo) que degolava os clientes, o que me intrigava era porque ele não estava preso. Naquele tempo, tinha gente morando e trabalhando no casarão. Agora foi uma maldade derrubarem o prédio, pois ele era muito bonito, aliás, na barão tinha cada casarão bonito, pena que derrubaram tudo, as casas onde moravam Marquinhos e os Tortorelli, eram geminadas, deveriam conservar esta arquitetura. Apesar que, as construções dos bairros Menino Deus e Praia de Belas, como eram afastadas do Centro, eram de nobres, sítios e fazendas, portanto deveriam ter ao redor vilas para acomodar seus súditos e trabalhadores da nobreza.
Lembram que na Getúlio também tinha outro casarão, com um portão de ferro, que até hoje existe como fachada de um edifício, quem morava lá era um careca que tinha um (bugue), eu não lembro da demolição desta casa !!!!

Agora sim um pouco da influência, e...



...desculpem mas quem resolveu se manifestar agora no blog, foi o meu ego, eu deixei porque, afinal, ele está comigo desde pequenino, mas prometo que não irá se revelar tão cedo.
E voltando ao assunto Barão, tens razão Mello, e o resto do pessoal? O Neco, o Borja o Pala, o Babado (fogo de palha), assim não dá, não acredito que só nós estamos com a memória boa...

Ainda não é Dali...


Este é mais um...

Nem tão Dali...


Esta é uma das minhas criações, Apesar de não ter nada de Salvador Dali. Outras lembram, pois a influência deste pintor, para mim foi muito grande, admiro muito seu trabalho. Lembraste bem Mello, bons tempos de desenho, começou com caneta esferográfica, depois lápis de côr, nanquim e por último carvão e lápis preto, precisaríamos de muito para falarmos de alguns conceitos de desenho e de pintura, pois na minha opinião o trabalho de pintura ou de desenho não deve seguir regras pré definidas, e o detalhe em cada um é que faz a diferença.

3 de maio de 2008

Francisco também é cultura


França falando cá entre nós "artistas da Barão", você também tinha sua arte que eu sei.Você fazia trabalhos em nanquim ou caneta esferográfica muito loucos tipo Salvador Dali e outros.Eu sei que não é fácil comentar sobre trabalhos as vezes tão significativos no cotidiano.Mas, acredito que você deva ter dado continuidade e desenvolvido mais essa arte de desenhar.


Cadê o Pala e o Cesário.Vamos lá camaradas precisamos dos seus incentivos e histórias.

2 de maio de 2008

Música na Barão

Mas teve muita música e muitas composições na Barão! Tivemos representantes até em festivais!! Vide Anchieta, lembra Mello? Entramos com duas (?) composições. Uma do Mello outra minha! O grupo contava com Mello, João, Natinha, eu e mais alguns. O Mello defendeu bem a música dele: "disco voador" e "todo o dia ela passa olhando pro céu...". Eu, na vez da minha, esqueci parte da letra...mas era só um detalhe! Foi muito legal a experiência de palco e treinos pra apresentação!! Mas as músicas seguiram. O início de tudo foi o "Sábado na Barão". Depois que mostrei pro o Mello, ele enlouqueceu: começou me apresentando uma lá em Cidreira e depois não parou mais!!! O cara tinha um dom (e deve ter ainda) pra criação musical e melódica, incrível! Faltou coragem pra gravar e seguir adiante! Tive muitas parcerias no meu "álbum LP": França, lembra do "o dedo aponta..."?, Fred, Mello, Bolachinha e outros... eram muitas composições...já nem lembro mais!!! Continuem Mello e França...

Olha o Barão aí...

E eu nem sabia que existia esse cara? Essa foi boa Mello!!! Então, ja que provocaram, vai mais: "João Baptista da Silva Pereira, primeiro e único barão de Gravataí, (Braga, 15 de Janeiro de 1797Rio Grande do Sul, 9 de Agosto de 1853) foi um militar brasileiro. Foi comendador da Imperial Ordem de Cristo e da Ordem da Rosa, agraciado com o título de Barão de Gravataí em 29 de dezembro de 1852. Foi comandante superior da Guarda Nacional de Porto Alegre. Prestou relevantes serviços na organização dos corpos auxiliares do exército por ocasião da guerra de 1852, com a República Oriental do Uruguai. Era possuidor de grande fortuna. Casou com Maria Emília de Menezes (baronesa consorte de Gravataí) em 1823, em Porto Alegre, e deixou numerosa descendência."
Tá bom assim? Outra coisa: não era norte nem sul: era Oriental (Getúlio) e Ocidental (Múcio, etc). Não notava que no dia mais longo (em dezembro) a rua tinha sol do início ao final do dia? O sol nasce na Getúlio (Leste) e se põe atrás do prédio do IPÊ (Oeste)!
Quanta cultura útil,hein!!!!!! Mas gostei da novidade do Barão!