E mais uma década...uma não, quatro. Isso só a partir da fundação do CAP. Como em tudo há uma pré-hitória. Tudo registrado nesse blog. Tanta coisa que até já mudou de endereço, né, França. O Casarão, os Jacós, a praça...Me pego revirando o blog todo. Dá livro. Muitos muros atrás, muitas discussões, alguns até se transformaram em advogados. E o muro se foi. Diferente daquele de Berlin, esse nos unia. Era palco, arquibancada, suporte de nossas personalidades. Ali nos formamos. Não há mais Barões do Gravataí. Acho impossível repetir. Ficou em nossas memórias. Muro sem hora de chegar nem hora de sair. Sempre ali. Diferente do das lamentações, também ouviu muitas lamúrias. Tudo o que ele dividia era a área de pátio interno da casa do Neco com um de nossos campos (a calçada). Muro que integrava. Que não podia ser visto da lua mas por certo mora (ainda) em nossos corações. E como era confortável. As horas e anos lá sentados que o digam. Sempre cabia mais um. Era assim, os apresentadores (dos assuntos) ficavam em frente aos que sentavam a expunham seus assuntos pro debate. E aí era polêmica o resto da noite, tarde...
Quarenta é o rumo aos cinquenta. O muro não tá mais lá. Nós já nos fomos também. A Barão não é mais a mesma. Mas temos o dever de comparecer a mais esse chamado do França! Afinal, o Dino ainda está por lá, segurando o mastro da bandeira que sempre vai tremular por aquelas bandas: a bandeira da amizade de um grupo que era grande e muito importante pra todos nós. E vai um aviso final: o último a chegar é mulher do padre...(sempre foi assim).