Quem somos...
Este blog tem a pretensão de resgatar histórias de um grupo de amigos, que na década de 70 foram muito unidos em torno de uma agremiação chamada "Clube Atlético Patropí", um time que nasceu no bairro "Menino Deus", mais precisamente na rua "Barão do Gravataí".
Que a experiência seja boa...

30 de abril de 2008

Espaço 2 2

Mello, isto está pré formatado, tu só pode fazer as alterações disponíveis na janela de postagem, quando tu fez este comentário foi que notei que a tua escrita é diferente da nossa, talvez tenha a ver com o equipamento que está utilizando, ou o browse que estas utilizando, caso contrário, somente na janela a que me referí.


Agora cá entre nós, era feio esse Barão...

Espaço 2

Alguém pode me informar como é que faz para colocar espaço 2 entre as linhas.?

Zona Norte, Zona Sul

Taí o Barão do Gravataí - Esse cara tinha muita grana.


Eu tenho pra mim que a zona sul da Barão era do lado do rio(lago).Não sei se o traçado da Barão está definindo a linha sul/norte.Digamos que eu morei mais ao sul, pois sempre tive pra mim que o friozinho vinha do lado do rio(lago), e o sol vinha do lado da Getúlio. Pois me parece que nas enchentes da Barão o lado da Baroneza inundava mais provocando mais umidade.E tinha pra mim que quanto mais para Getulio era mais seco e menos frio.Afinal onde o sol nascia?Provavelmente não sobre o traçado da rua.Uma coisa é certa eu emigrei para o lado da Getúlio.E depois mais ainda para João Alfredo.Frequentei a Sagrada Família.Fiz muitas amizades por lá.E lá encontrei uma outra turma muito ligada a música e a fé.Algumas viagens pelo interior do estado com uma banda, festivais e muita curtição.

Pré história...

Raul, Nicola e Lalau, pô Sérgio, não lembrava mais destes caras, essa sim, foi novidade pra mim, o Pedro (Diabo), como falei anteriormente, continua com a mesma cara, "assusta" quem não o conhece, mas é gente fina, realmente era encrenqueiro, principalmente com a nossa turma, chegava intimando, metendo mêdo.
O Mello, Vulgo (Alex), já conversamos sobre a oficina... Mas eu lembro de quando jogava frescobol com ele e se não me engano com João, em frente ao prédio em que morava na zona (Norte) da Barão, (ou será Sul) defronte ao campinho da Guaranha, depois sim ele começou a participar com mais freqüência na zona Sul ou Norte da Barão, enfim na outra ponta da rua.
Bola furada, também não lembrava disto, mas deve ter sido por uma boa causa, pois agora com 50, tenho que acreditar que seja isto... caso contrário, não imagino o fim do jogo sem um linchamento.
Sérgio, tem também a vez que não tínhamos bola para o jogo, (a nossa esvaziou) só foi percebido quando tu foi pegar, e agora, o quê fazer... solução o Sérgio pagava a bola e depois nós faríamos a "vaquinha", adivinhem... ninguém pagou o Sérgio, mas saímos eu e o Sérgio de moto atrás de bola num sábado á tarde, naquela época o centro tinha trânsito em todas as ruas, (esta é antiga) até achar uma loja "Cauduro" pois era uma das únicas que vendiam material esportivo em grande variedade, a outra era a "Couroesporte". até que compramos a bola e enfim pode ser iniciado mais um sábado de pelada na "pracinha" Garibaldi.
OBS: Praça Garibaldi no estado que tá, dá dó...

Ah... eu sou gaúcho!!!

Gaúcho sim, grosso não.Mas realmente a fama é difícil de segurar.Tive uma fase muito boa no Patropi, mas acabou.Deve ter sido alguma coisa que falei do tipo -"Os Beatles são mais famosos que Jesus Cristo"- Lennon. Foi o fim.Acho que fumei cigarrinhos demais (comuns).Graças hoje estou longe dos vícios.Mas não entrei prá nenhuma Igreja.Assim já é demais né.Mas também tem-se que considerar que comecei a levar os estudos mais a sério.Ah e arranjei namorada isto é altamente desgastante.E aquele olho gigante começou a me vigiar.Pirei mesmo.Mas o tempo se foi.E tudo é mais claro.Garanto que a vida depois dos quarenta é bem melhor aproveitada.Tem também a vice presidência Sérgio.Nunca pensei que o pessoal fosse votar em mim?.Tinha compromissos com a garotada além do futebol.Era vice e isso naquela época significava muito .Era muita coisa para um garoto sonhador vindo do interior da Barão.Ah e tinha a música também.Meu sonho sempre foi compor MPB.Lá em casa até me chamavam de Chico.Tudo isso me afastou dos treinos e bons jogos do Patropi. Mas tem mais...deixa prá lá né.

29 de abril de 2008

Voce!?!?

O Mello, te para com esse negóciode você! Tá carioca agora? Que influências são essas por aí? É tu mesmo! Tu pra cá, tu pra lá, certo França! Dá um jeito no cara aí, ó! Té +.

O Babado

Pois até esse cara encontraram??? Afinal, porque mesmo Babado? Não lembro mais! Mas esse cara era famoso lá pelo Cássia (o edifício, era do lado). Há citação dele até em música: Passando...por essa rua...de cara vi um cara...sentado no muro...era Babado...Fardado!!! Grande atleta, parece que se destacou mais foi na pendenga do super star mesmo! Sai diretamente do time dos baixos e foi pra lá! DESERTOR. Mas não há de ser nada, afinal o time A tava uma panela muito fechada mesmo!!! Pela estatísticas, os dissidente jogaram duas vezes contra o time A. Ganharam as duas. Mas como todo o cometa, não durou até o amanhecer! Acabou logo! E o Patropi ainda existe! Pelo menos tem até site, né França? O Diabo: esse era perigoso. Nunca entendi o cara direito. Tava sempre pegando no pé de alguém. E dava cascudo em todo o mundo. Em mim não. Eu era maior que ele. (E só isso!). Era das amizades do Zé-irmão do Neco, assim como o Raul, Nicola, Lalau, bah... tinha até Lalau naquele tempo, muito antes do juiz famoso aquele! É a Barãotinha de tudo mesmo! O Mello tá transformando o site em parede de oficina mecânica, ô França, qualé? Mas esse cara logo que apareceu no Patropi, era a sensação. Chutava muito bem, era muito rápido e fazia muito gol! Quase desbancou o Volmir! Ninguém segurava o Alex! Sim quando apareceu e jogava bem era o Alex. Depois começou dar uma de bacana e se afundou no cigarro. Aí virou Mello! A fama subiu à cabeça! É isso meu grande goleador? O Francisco. Bom o França gostava mesmo é de acabar com as discussões furando bola! É isso mesmo. Uma tarde o jogo tava que era só discussão (pra variar) aí a bola caiu pra ele. Enquanto todos discutiam, a bola era cuidadosamente, delicadamente, sacaneamente furada. Mas no fim todo o mundo caiu na risada mesmo. Mas não teve mais jogo naquela tarde. Esse era o meu Meleca. Que diria, me alcançou nos cinquentinha... Tô pterodáltilo mesmo! Té +.

Diabo II

E não é que eu cheguei a trabalhar com esse cara.Fiz um estágio de desenhista em '82 se não me engano.No dia da apresentação lá estava ele com aquela cara de mau.Quase levei um susto.Trabalhei uns tres meses e larguei.Os caras estavão tirando o meu couro.





Diabo louco...

Pois é, hoje pela manhã encontrei o Pedro, (Diabo) bati um longo papo com ele, perguntou por todos, está muito feliz, pois é avô recente, disse que tem um neto(a) de quatro meses, pra quem não o vê a algum tempo, está a mesma coisa, quando fala com a gente não olha nos olhos, (parece louco), acho que o apelido veio daí, está mais grisalho, foi também uma figurinha caricata da Barão, lembro que quando passávamos por ele, desde que estivesse bem longe, e gritávamos diabooo, diaboooo, diaboooooo, ele ficava louco, e muitas vezes saia correndo atrás, e quando pegava um, enchia de cascudo, fiz este comentário com ele, e ele me disse que na verdade nunca se importou com isso, ele queria mesmo era tirar sarro e dar cascudo em nós.
Pessoal, acho importante este tipo de informação até porque não éramos só nós que morávamos na Barão, muita gente passou por lá.
Há, o Pedro manda um abraço pra todos, e que também sente saudades daquele tempo, me disse também que mora na Farrapos, não sei em que altura da avenida.
Mas taí a informação.

28 de abril de 2008

Futebol, jeitos e trejeitos

Eu recordo o Volnir, "Tião"... bom agora dá prá mencionar algumas coisas, ninguém joga mais e tão distante, parece tudo muito engraçado. O Tião jogava bem, tinha domínio, chutava bem, porém só atacava e muitas vezes queria ser a bola.O dono do espetáculo. Era muito engraçado quando ficava enrolando os cachinhos do cabelo.Isso lhe dava um charme e melhorava sua performance no campo.Tinha os que tinham muita vontade e seriedade no jogo. O Pala, O Sérgião. Você França não conduzia a bola, você arrastava a bola.Que exagero né.O Palão chegava rasgando prá decidir a jogada de primeira.E realmente o Caco era chutão e bola na arquibancada.O Dino e o Dargélio tinham arte. O Dino muito rápido. Fazia uma boa dupla de ataque comigo. Dargélio muito manhoso sabia tratar bem a redondinha, não resolvia o jogo mas era atração do jogo. Neco, zagueiro interceptador, jogava limpo na maioria dos lances.Jogava com alguma habilidade.Didi, atacante que defendia também era hábil, rápido e objetivo. Mas não decidia jogo.Cesário, defendia e atacava bem, podia se destacar melhor.Fred, goleiro arrojado que melhorou muito com o tempo. E eu, Mello, acho que a bola me levava. Mas tem mais...

Babado não tão novo...

Hiiii, começou a briga de confete, vejam como são as coisas, passaram-se trinta e tantos anos, e as lembranças ainda estão vivas, lendo as linhas escritas por vocês, tenho a impressão que saí do jogo agora, vislumbro os trejeitos de cada um, os "caqüetes", as manhas e artimanhas na hora do jogo, cada movimento ainda está claro na minha memória. Como Garrincha jogando bola, todo mundo sabia , inclusive os adversários, o drible que ele iria aplicar, mas sempre caíam no jingado dele, nós também, sabíamos como cada um jogava, mas todo o sábado estávamos lá para tentar anular o adversário. Conforme palavras do Sérgio, o negócio dele era correr, (tipo Patrolão) mas não adiantava, tu te preparava até para sair correndo na frente, mas não adiantava, na hora do jogo era diferente. Tinha o Dino, todo mundo conhecia o "toquesinho pra direita", e não adiantava, lá vinha toque. E o Babado, driblando com a "mão virada" e com "passinhos curtinhos, era caqüete" levando a bola, e reclamando sempre, ah e cabeludo... Eu era mais porra-louca também, lembro que uma vez quebrei o pé do Hortêncio lá na Sagrada Família. Agora não tinha ninguém mais balaquero que o Tião (Volmir), meu aquele era de mais, sem contar que qualquer coisa então não jogo mais, era o contrário do irmão o Caco, sempre compenetrado, jogando sério, se não me engano jogava na zaga, que na dúvida, era bico pra fora, Os(Irmãos Metralha) também tem muita história pra contar, seria interessante a manifestação deles.
Histórias do futebol, continua a espera de depoimentos.
E por aí vai...

Babado Novo




Cara, voce foi a sensação no "Superstar", time dissidente do Patropi, criado pelo Didi, Neco e Frederico e eu.Cara você me colocou na reserva.Realmente você estava em ótima fase.E eu fumando muito, sem força e sem inspiração.Mas não foi pela reserva que eu resolvi voltar ao Patropi.Vocês começaram a tomar umas bolinhas para correr mais e isso me deixou de cara.


Resolvi então voltar pro time dos caretas.E ainda bem que fui bem recebido pelo amigo Sérgio.


Mas cara, você na Barão sempre foi uma curtição.Com seus babados, gírias e lances legais.Manda vê carinha.Conta uns babados novos prá gente. Gracias a la vida, Mercedez Sosa e a Liberdade da América Latina.

26 de abril de 2008

Gracias a la vida...

Quando achei este blog não acreditei... já faz algum tempo andava procurando algo sobre o Patropi...achava que o Sérgio iria dar sinal de vida, afinal o acervo material ,pensava eu, era todo dele . quando vi "cabreira" com perdão da redundância,fiquei cabreiro,afinal na sabia q "meleca" tinha nome cientifico hehehe! Ontem consegui falar com o francisco e aqui estou... um grande abraço a todos e vamos as grandes lembranças!

25 de abril de 2008

Babado...

Olha o Babado ai gennnnte...
Isso mesmo, o Babado, ele pediu permissão para se manifestar, o que vai dizer, não sei, mas é o primeiro representante dos "BAIXINHOS".
As portas estão abertas e seja bem vindo...

22 de abril de 2008

Gatas e gatinhas


Essa Liane, gatinha muito legal. Maria Inês tentei várias vezes mas não deu.Maria Isabel, Bebela, prima do nosso presidente. Menina meiga, muito carinhosa e quente. Tinha opnião e era muito experiente pois namomorava bastante. E aquela vez que minha mãe nos pegou no meu quarto quase nos finalmente.Ela deixava a gente apaixonado e a gente queria mais.Lá nos fundos da Igreja era uma loucura. As vezes era beijos e lágrimas, risos e silêncio.Bebela prá mim sempre foi um mistério.E a vez que ela chegou em casa e desatou a chorar sem parar e eu não sabia o que fazer.Ela disse que estava feliz comigo.Mas eu senti que ia bailar. E a sua doçura estava me deixando.Bebela, muita saudade.Voce já deve ter reencarnado. No pouco tempo que nos curtimos fui muito feliz. Obrigado Bebela!

21 de abril de 2008

Elas...na Barão


Daí saíam as misses e madrinhas do Patropi. Na eleição de 73 temos Eliane (18 votos) como miss e em segundo lugar Maria José (14) como madrinha, tendo Rita (12) em terceiro e June (8) em quarto. Já em 74 houve inovações profundas. Os quesitos foram mais aprofundados: melhor dentadura: Liane, penteado: Liane, Olhos:Liane, caminhar: Glória, vestimenta: Tânia, fino trato: Liane, pernas: Regina, dança: Regina, Fossa: Tânia, Alegria: Regina, fachada: Nini, Balaca: Regina, Corpo: Berenice, Simpatia: Regina. Logo Miss Liane e Madrinha Regina. Confiram nas fotos.


12 de abril de 2008

As festas



Durante o ano inteiro, o dia mais esperado era o das festas. A cada 31 de outubro, ou próximo disso, havia muita agitação na sociedade local. Cada um tinha que levar alguma coisa de comer e beber. Lá todos consumiam. Tinha muita música e momentos marcantes. Casais marcantes. Tudo entre, sempre os mesmos!!! Mas às vezes até que vinha o pessoal lá da Getúlio. Eram a novidade! E tocava o I shot the shariff mais o kung fu figthin, era loucura total! A gurizada saía cansadinha de tanto pular! Vão aí algumas fotos. A primeira é da festa do primeiro ano: aí estão a madrinha Berenice, minha colega de aula, lá do Winston Churchill (colégio) segurando a primeira bandeira oficial, Volmir, Bira, Caco, Henrique, Marco e Neco. É começava de tarde mesmo! Mas ia até a noite. Essa foi lá em casa. Aos fundos nota-se o local das futuras festas: a garagem do Dino!

Segue outra foto: aparecem em primeiro plano o Neco, Pistana abanando e o Didi. Ao lado o Caco, Paulo louco, abaixo Gilmar. O pavilhão na parede! Vejam que o negócio era concorrido mesmo!!! Depois veio a época em que todos os sábados havia reuniões dançantes (bah, mas essa é velha mesmo!) nas casa do Dino, Uruguaio, Francisco, Fred e Liane (essa era mais longe, quase na redenção). Claro, os participantes eram basicamente... os mesmos, com poucas variações.

4 de abril de 2008

Muro II


E aí seguem eu, Volmir, Neco e embaixo Nereu, Borja e Caco. Vejam que o muro era pequeno, mas sempre cheio! Inverno, verão, chuva ou sol, calor ou frio. Final de noite eu quase sempre ficava sem voz: sereno. E o gravador tocando, ou gravando alguma coisa. Esse muro já não existe mais. Como em todas as partes, foi trocado por grades de ferro. Tudo isolado. Inclusive da porta sempre aberta da casa no Neco. Pra que servia aquele muro mesmo?

O Muro...e todo o mundo em cima!


Taí o muro. E em cima dele, alguns de nós. Na ordem o irmão da Liane (namoradinha do Marco), Marco, Didi, Liane, Pistana e Borja. Este último com o modelito do momento: a calça lilás-quase todos tinham...e boquinha de mais de 40cm, claro. Daquelas que em dia de vento dava problema.

Cascalho!

E esse cara ainda foi diretor administrativo da CRT. O mundo dá muitas voltas mesmo!!! Mas também tinha o baile da Pesada com o Sbroglio, ou coisa assim. A Germânia, até o Gilmar tava lá! Muita festa na Saba! No tempo do Ninf, meu primeiro carro (um fuquinha branco), a gente já nem entrava mais, ficava na frnte dos bailes, mesmo. Ou até entrava, às vezes...Eram, no mínimo 5 dentro do carro. Mas iam até 7. Era um na boléia (em cima do freio de mão) e outro no sagui (um buraco que o fuca tem atrás do banco traseiro). Cabia um cara lá dentro!!!! Geralmente era o Mello ali atrás e o Pala em cima do freio de mão!!! Passeio pela noite. Vaquinha pra gasolina, claro. Algumas viagens pra Gramado, Torres, Tramandaí, Canela, etc. Várias noites fora. Mas essas são outras histórias...

3 de abril de 2008

Ritmo 20

Francisco, o Cascalho time cara memorável.E os bailes nos clubes da cidade.Sava Clube, Petropolis, Teresopolis. Vocês lembram quando resolvemos furar um baile no Teresópolis, pulando um muro enorme. E a cachorrada braba.Era uma turma grande. A Barão estava em peso.Baile dos Magrinhos.Todos nós viramos magros e cocotinhas.Tinha um outro programa bem legal que eu adorava .O Ritmo 20 com Clóvis Dias Costa na Continental.Não esqueço, a família estava numa churrascaria e eu chateado inventei de ir pro carro e tocou Alone Again na radio daí pra frente comecei a curtir o Ritmo 20. O brabo era que não pegava a rádio em Cidreira.Eu ficava louco.Tinha que levar a programação gravada em cassete.

Esta é para o Final de Tarde.



Quem não curtiu o Cascalho na Continental antes de ir pro colégio, pra pegar as músicas que estariam bombando nas festas, aí vai uma pra recordar...

2 de abril de 2008

Zonas da Barão

Realmente, parece que quanto mais próximo a Getúlio Vargas e mais longe da Baroneza a boca era e é mais leve. Mas garanto que a boca pesada mesmo estava na Baroneza.Entre a Múcio e a Pesqueiro era gente muito pobre, as vezes miserável mesmo.Mas a boca não era pesada como na Baroneza.A bandidagem estava próximo ao arrail da baroneza junto a brigada militar por incrível que pareça.Mas conta mais sobre o primeiro time.Muito Legal.

1 de abril de 2008

Devagar, meu!

O goleiro era o araça. Era louco. Se atirava em todas. Defendia bem. Morou pouco tempo na Barão oeste. Explico: Barão Oeste era o final da rua, tudo o que vinha entre Getúlio e Múcio. Barão leste: o resto, até a Praia de Belas (boca mais pesada). Era onde morava o Mello, certo? A defesa era formada por Caco, Neco e Grosso, o meio Sérgio e Marco (único canhoto) e o ataque Volmir e Didi. O Grosso era um cara que jogava duro, bom zagueiro, morava no edifício da Madereira (o do Francisco). Ficou pouco tempo na zona. O Volmir era o nosso goleador e garganteador. Gozava de todo o mundo, principalmente quando ele fazia o gol. Fazia troça e ia pra torcida. O Didi era o cara do passe da jogada boa. O Neco organizava lá atrás sem dar bico. O Marco chutava e driblava muito bem, mas era pequeno e assim era frequentemente derrubado. O Caco era outro grande zagueiro. Ora do bico era com ele. Brigava muito. Sempre muito compenetrado e organizava a defesa. E eu corria pra tudo quanto era lado. Sempre gostei de correr. E da matar a jogada. Construir não era muito comigo, não! Esse foi o primeiro jogo com as camisas que cada um comprou e minha mãe bordou em cada uma com linha azul, o escudo do CAP.

Fundadores

Sérginho informa aí por onde andam estes caras e o que estão fazendo agora.E qual a relação que existia entre eles, familiares,colégio,zona.Tô dando uma de reporter das antiga.Tem cara ali que eu nunca vi mais gordo.Vocês se reuniam aonde?Onde era a sede o campo pra jogar?Quem participava dos detalhes como bola , camiseta, jogos, etc?Vocês já tinham outras atividades além dos jogos de futebol?Como era a formação dentro do campo?Quais eram os titulares e os reservas?Quem dava uma de técnico?Quem era o massagista do time?O time já tinha chapas e eleições?Vocês discutiam as melhores jogadas e a formação da zaga e do ataque?Mello - agora dando uma de reporter Patropí.

As caras


Então comecemos pela primeira foto do time. Foi um jogo lá no campo do Grilo (ao lado da mecânica Grilo). Não lembro o resultado, mas o campo era de terra mesmo, e o time era Araça, Neco (Carlos), Caco (Cláudio) e Sérgio, Marco, Grosso, Didi (Rudy) e Volmir. Aí estavam todos os fundadores reunidos.

Nascendo pra vida...



...faltou o Dino no ôvo.