Quem somos...
Este blog tem a pretensão de resgatar histórias de um grupo de amigos, que na década de 70 foram muito unidos em torno de uma agremiação chamada "Clube Atlético Patropí", um time que nasceu no bairro "Menino Deus", mais precisamente na rua "Barão do Gravataí".
Que a experiência seja boa...

4 de dezembro de 2008

Massa Colorada

Parabéns a massa Colorada.
Dá-lhe Inter!
Dá-lhe Rio Grande!
Inter e Gremio sempre juntos pelo Rio Grande!
Parabéns ao nosso futebol!
Parabéns ao Patropi!

30 de novembro de 2008

???????????

Só pra entender, o Júlio é o Bolacha, o Leandro o Bolachinha, o Flávio é o Farelo e a Alba o que é...?

O Natinha...

Meu... estive no Dino's Bar na sexta feira, como cheguei cêdo, fui visitar a família Cardoso, que há muito tempo não os via, tive uma recepção prazerosa, vi amigos que fizeram parte de minha infância e adolescência, a Lurdeca (Lurdes) mãe dos Bolachas (são muitos) o Miltão (Milton) pai da mesma famíla, passoas de uma simplicidade incomum, um simples bate papo com eles, é o que basta para nos sentirmos pessoas da família, e olha que a família Cardoso é grande, a progenitora que passa por um momento delicado em sua vida, com 90 e tantos anos, merece nosso respeito, afinal tudo o que os "Cardoso" são, tem o crivo dela. Depois fui no Dino pensando ouvir um pagode, mas que nada, não pintou ninguém, ficamos então, eu minha esposa Daisy e o Natinha de papo até altas horas, descobri algo importante nesta noite, primeiro, o Dino teve atitudes que me fizeram ficar pensando, quando ia atender os clientes, se curvava ou juntava as mãos como quem estivesse rezando, se ele fizesse o sinal da cruz eu ia me ajoelhar e rezar, sei lá se isso era promessa, "será que ele se converteu?", Não sei, mas que me deixou preocupado , isso deixou. Segundo, uma constatação, o Beto (Cachaça, Natinha...) ele é um arquivo vivo de informações, quando o cara começou a falar nomes de quem morou na Barão (eu não lembrava de nenhum), fiquei preocupado com a minha memória, tem tanta gente que fica difícil de enumerar, só ele falando para acreditar, ele lembra de muita gente, além do mais tem contatos com muitos, e isto é muito importante, penso que só assim não perderemos nosso passado.
Beto Natinha, tu também não muda, tirando os cabelos brancos, é a mesma coisa, parceiro e amigo;

26 de novembro de 2008

O Sérgio...

Bem, este cara já falou de quase todo mundo, tá na hora de ele passar pelo crivo também, vou tentar colocar na escrita aquilo que ele representou pra mim...
Sérgio, Careca e ... (pra ser sincero não lembro de mais). O cara era o dono da bola, do time e de uma educação, responsabilidade, organização e amizade que não tem palavras ou adjetivos para descrevê-lo, sempre prestativo mas (cobrador) se prometesse alguma coisa para ele, teria que ser cumprida senão era encrenca até o fim. Não deixava ninguém na mão, sempre do lado dos mais fracos, nas brincadeiras era muito comedido, mas sai da frente quando ficava brabo, até porque impunha respeito pelo seu tamanho, lembro quando cheguei na Barão (eu estava em fase de crescimento), ele já era o cara mais alto da turma, então quando embrabecia, atropelava mesmo, não é de graça que era chamado de patrolão nas (peladas), corria demais, lembro que muitas vêzes disputamos corrida e salto em altura (no muro do caco), só que então, eu já havia crescido, e a peleia foi mais difícil pra ele.
Mas já naquela época, mostrava muito de empreendedorismo (palavrinha) muito utlizada hoje em dia, um cara de iniciativas, além de tudo, compositor (Sábado na Barão) e muitas outras, seu maior parceiro acho que foi o Melinho, mas eu tive o prazer de compartilhar este “Hit” de grande sucesso.
Era o cara das novidades, primeiro vídeo-game (jogo de tênis), aquele que a bolinha fica pra lá e pra cá, parecendo em câmara lenta, o primeiro gravador (quem não lembra), quando o Sérgio chegava tinha fila para falar no microfone, e dá-lhe “click” nos botões do gravador, e lá ía o Sergio pra editar a entrevista, o primeiro a ter um (MICRO), acreditem se quiser, naquela época já existia, um TK 85, a maior novidade, ninguém sabia mexer, mas sempre tinha um com “idéias” mirabolantes para programas, sem contar o carro, a moto, e...
Eu lembro que quando íamos a sua casa, passávamos direto pela sala, muitas vezes seu avô o (Jacaré) estava sentado assistindo televisão, e íamos direto para a 1ª sede do Patropi, o seu quarto. O que tinha de coisa lá dentro, a sacada era o máximo pra mim, só que não podia ficar de zoeira, senão vinha o pai ou a mãe pra chamar a atenção.
Sábado dia de festa, pronto lá estava o Sérgio preparando tudo, som (gravado do rádio), caixas “cadensa” e seu gravador, na iluminação “tomando choque”, um aparelho que ele inventou mas funcionava, todo mundo queria mexer no teclado de (prendedores de roupa), e pronto tava feita a festa, quase sempre na garagem do Dino, ocasionalmente vinha a Dona Núcia, com pizza, não queríamos mais nada, era só deixar o som rolar.

Patropi, Potência, Sclas e Musison e... sei lá mais o quê, tudo tem a mão do Sérgio, só por isto já valem estes encontros, e se hoje comemoramos isso com os amigos de tempos atrás, se hoje vemos álbuns amarelados pelo tempo contandos histórias há muito batidas, se hoje o pretexto para um encontro destes é o Patropi, eu discordo, estas amizades o carinho que todos sentem, que nos trás de volta à adolescência, prazeroso e sem a vergonha dos sentimentos, isto só foi possível pela persistência e empenho de uma só pessoa, que acredita e da importância a um dos conceitos há muito esquecido, mas de grande valor, A AMIZADE.
Este é o Sérgio, o tempo passa e ele não muda, continue assim, este ser humano maravilhoso.
Obrigado grande amigo.

22 de novembro de 2008

Em resumo...da festa!

Pra quem não foi...foi uma baita perda! Teve gente chegando às 17h30 (Borja e Babado)...acreditaram no Francisco, qua, qua, qua!! Presentes no local: Francisco, esposa e filha, Borja, Babado, Cesário, João, Bolacha, Bolachinha, Neco, Dino, Rita, Fátima, Iolanda, Sérgio, Rosa e filha. Como puderam ver nas fotos, até a hora em que eu saí, ninguém havia sentado (entre os rapazes). Ainda não entendi o motivo. Comeram e beberam em pé até às 23:30h. Claro, o organizador (França) chegou lá pelas 23h...a noiva! Mas compensou a todos com um belo brinde: uma coletânea de 144 músicas dos anos 70!!!! Rolou a noite toda no som do Dino. E eu que pensava que tinha todas as músicas! O Meleca arrasou! Baita lembrança, com capa comemorativa, selo no CD e referindo Potência e SCLAS na capa. Só esqueceu ele do "Meleca time", pois superou a todos. O Borja fez o churrasco e eu ajudei a servir. Tudo em pé o tempo todo. Tempo que nem ajudou. Choveu, ventou, era mais uma frente fria em pleno novembro. Rolou carne e salsichão. A salada foi esquecida. Nem vi que comeu o que, só sei que sobrou um monte de coisa! Pena que a noite foi curta. Quando fui ver terminou! Mas foi, certamente, o melhor dos encontros...até porque um dos mais presenciados. Faltou a bola: de futebol pra eles e de volei pra elas...e ainda os que não puderam vir!
Parabéns Francisco pela insistência (me telefonou umas dez vezes e acho que pra mais gente também!). Marcados os 37 anos do CAP! Em tempo: descobri que o Pistana veio no dia anterior, segundo o Dino...outro que não leu os emails de alterações...

2 de novembro de 2008

O Eugênio

Esse aí sempre chegava metendo a mão com alguém! Não de bronca mas de gozação mesmo. Ninguém escapava e já se transformava em alvo de gozação para os demais. Grande parceiro e amigo de todos, só era perigoso quando da participação dos jogos na praça. Não podia perder! E pronto! Brigava por cada lance, lateral, bola fora, bola dentro. Nada podia ser contra a vontade dele. E ai de alguém não se esforçar! O cara sucumbia debaixo das "orientações" dele. Ainda vai ser treinador de futebol. E pelo que vi recentemente, ele continua cobrando a lateral, pra ele mesmo, cabeceando na área e voltando pra atacar no gol! Claro, que xingando todos na passagem. Mas isso era o incentivo dele. Tínhamos que compreender! Aprendi com ele essa determinação ferrenha e, com alguns filtros, absorvi do meu jeito. Como todo o canceriano tem seu lado extremamanete sentimental dentro da concha. Mas permeável e reconhecido pelos mais próximos, dentre os quais me coloco. Incentivador de festas, muito social, vejam o destino: foi professor dos meus dois filhos! Que ironia! Também tiveram a chance dessa convivência sadia na educação física by Eugênio.

O Paulo

O Borja, Borjão, Paulo, etc, era o cara mais sério. Muito organizado, cuidadoso com suas coisas. Detalhista ao extremo, colocava ordem em tudo "no peito e na raça". E ninguém contestava ou ele saía no pau. Mais ou menos o síndico da parada. O primeiro estranho que aparecia na rua lá tava ele: "que que é cara? Vai encarar? Olha pra frente e some!" Se fazia respeitar pela influência que exercia. Defesa própria ou adolescência? Aprendi com ele uma coisa que depois, no tempo de quartel valorizei muito: o espírito de corpo. O cara levava aquela coisa antiga de olho no olho (confiança) e transmitia isso. Aquela coisa do "tô contigo"! O legítimo amigo de fé. Ele se atirava de corpo e alma se acreditasse na causa. E defendia esses princípios e os amigos dele com bravura e determinação. Dava até medo. Acho que não deve ter mudado nada, se oconheço. Esse exemplo ele passou pra outros menores, pelo que me lembro. Muitos copiaram o jeitão dele. Mas não o superaram. Era um dos mais sérios. Grande Borja!

27 de outubro de 2008

ESTE ANO SAI ????

Sérgio, desculpe me atravessar nas tuas divagações literárias, mas, por uma "questão de ordem", sugiro um empenho, um esforço para que este ano realizemos um encontro, minha sugestão é para o dia 07 ou 08 de novembro ou seja, no primeiro fim de semana do mês, pois agora começam os encontros de final de ano, e nas agendas começam a faltar dias, me dêem retorno por e-mail que eu me comprometo de organizar.
Sérgio, continua pois tu tá enchendo a moral da gurizada, mas espera pra ver o que estou preparando pra tí.

E VAMOS ESCREVER GURIZADA, quem tiver contato com pessoas daquela época, pede pra entrar em contato comigo que eu disponibilizo o acesso...

4 de outubro de 2008

O Cesário

César, Cesário, Hilário, entre outros, tava sempre metido em todas quantas farejava. Era o mais moço de todos. Podia ficar até pelas 22h na rua, depois era sumariamente recolhido. Não esqueço do assobio recolhedor que vinha da torre (casa dele). Lá ia de cabeça baixa, embora. O cara é muito social. Se dá bem em qualquer roda. Anima todas. Sempre tem uma opinião pra levantar! Bom ouvinte. Mas apesar dessa grande vontade incrível de participação em tudo, era muitas vezes, necessariamente vetado. Não dá Cesário, tu és pequeno. Com seu cabelão até o pescoço, acompanhava em tudo o que ocorria ao redor. Sempre sabia de tudo. Grande zagueiro, volta e meia tinha problemas com os joelhos. Com sua risada fácil e inconfundível, tava sempre pronto e disposto, como também convém ao sagitariano de plantão. Com muita energia, dedicação e vontade, começou no time dos baixos, destacando-se e logo tomando posição titular entre os mais velhos. Iniciou cedo nos bailes da rua...por imposição pessoal e muita insistência. Era um pequeno chato. Mas apoiado por todos. Todos queriam sua presença. Admiro sua perseverança e amizade. Aprendi um pouco com ele, essa diplomacia que tem no tratamento com as pessoas.

O Alex

Quando chegou na nossa zona, sim, pois ele era da mesma rua, mas da outra ponta, alguns chamavam de Alex, outros de Alexandre...mas acabou virando Mello mesmo, devia ter uns 12, 13 anos. Travido pelo Volmir como jovem revelação, já foi encontrando espaço no time, pois era atacante, tinha chute forte e era muito rápido e objetivo, como convém a um sagitariano. Mas o destaque do cara viria pela influência musical que trouxe a todos. Muito aprendi com ele sobre isso. Muito novidade ele me apresentou, entre eles, Led Zeppelin, Yes, que eu nunca mais larguei. Comecei com violão pelos oito anos de idade mas não evoluí muito. Vi o cara pegar o violão e inventar muita coisa boa, tocando demais, apesar do polegar torto. Compõem, fez letras e ainda continua criando muita coisa legal com seu teclado, agora. Esse tem muita sensibilidade musical no sangue. Chegamos, pra meu entendimento e orgulho e, como ele sugeria, a termos uma parceria muito boa. Onde ele ia o violão ia também. E eu tava sempre pendurado, sugando. Saíram até algumas músicas. Depois teve o tempo da Sagrada Família. E aí até a igreja agradeceu. As missas ganharam com o Starway to Heaven by Mello. Grandes tempos...

28 de setembro de 2008

O Pala

Apareceu depois, mais tarde na rua. Com aquele eterno bom humor, sempre tinha alguma coisa engraçada pra acrescentar nas conversas. Esse cara eu fazia questão de poder escolher pro meu time, sempre, lá na praça. Não que jogasse muita coisa. Até deixava a desejar. Mas a vontade e a dedicação com que participava de cada lance era comovente. Fazia o jogo pegar fogo e eu junto! Com aquela raça, quieto, reto e direto, ele garantia a defesa, fazendo aquele trabalho de formiguinha no seu canto. Muito me inspirou e inspira pra que eu tenha conquistado, com ele, alguns campeonatos e muitas vitórias na praça, né véio! Isso aprendi com ele, um pouco copiei pra mim, pra vida! Tinha um aviso claro: quando ficava com a testa vermelha, era sinal da superação, sai da frente dele. Dava até carrinho no areião! Esse inovou quando o jogo era na calçada: jogava de sandálias de couro. E era uma navalha aquela sandália! Haja canela sem cortes! Esse era o véio, o paladares, o palinha vemaguete, entre outros.

O Neco

Esse aí eu vi brincar de espadade plástico e capa de guerreiro romano...É um dos mais antigos amigos que fiz por aquelas bandas. Como os demais, formamos nossas personalidades em consonância, mas aí uma característica diferencial: o cara afirmava algo, eu contestava. E tem sido sempre assim. Um eterno aprendizado quanto ao poder de argumentação de ambas as partes, fora o que um ou outro não lembrava. Resultado tornou-se advogado. Devo ter colaborado com alguma coisa. Como bom ariano, tinha e continua tendo a cabeça dura. As discussões eram e continuam sendo enormes e demoradas. Claro que eu também ganhei no treinamento da contra-argumentação. O cara era um polo centralizador das atenções e decisões: chama o Neco! Se fazia presente em todas as ocasiões. Afinal, o foro central era o muro- em frente à casa dele! Ali corria a política da Barão. E tudo passava por ele tambem! Ele já era juiz e não sabia. Como era, e continua sendo colorado, pelo menos aí, tínhamos algo em comum. Grande cara, pena que não participe do nosso enredo aqui!

14 de setembro de 2008

O Meleca

Vou falar um pouco de cada um dos que passaram pela Barão, colocando aqui minhas observações a respeito dos ensinamentos deixados. Começo pelo elaborador dessa idéia, o França, conhecido como Meleca e até Francisco! Pois esse é um cara ponderado, observador e grande participante dos momentos engraçados. Sempre tem uma feliz participação pradeixar as coisas mais leves. Como escorpiano que é, demonstra sua sensibilidade através das artes. Como já demonstrado no blog, lá apresentou algumas de suas obras. Lembro de em alguns daqueles encontros dançantes - as reúnas, quando meio chatas, encontrar o cara rabiscando na planilha que eu levava invariávelmente pra todo o lado. Guardo alguns afrescos originais comigo. Tinha sua opinião formada mas não era inflexível: pelo menos nem sempre. Grande companheiro, tinha lá suas parcerias mais próximas- o Borja, até pelo aspecto vizinhança - moravam lado a lado. O cara tinha e tem idéias muito boas. Foi lançador de muitos projetos inovadores. Inventava coisas. Usei sua capacidade em algumas parcerias musicais. E ele nos aproximou através dessa grande ideia cibernética hiperespacial. Esse é o França, me ensinou a ponderar, ouvir os dois ou três lados antes de dizer besteiras. E o cara já fez meio século nessa escola!

Proposta de encontro se aproximando!

O Eugênio, lembram dele, encontrei lá colégio da Luiza (minha filha, onde ele é prof de ed física dela) falou de ter contatado o João (Batista Moreira) que idealiza um encontro dos remanescentes sobreviventes. Diz ter local, sá faltando acertar data e hora. Fico de elo de ligação pra, talvez lá por Outubro acertarmo, ok?

Turbilhão de tudo...

É Mello, o turbilhão na época era geral. Não se tinha tanta cobrança (até própria), comprometimento (só com as vitórias no futebol), mas bastante envolvimento. Todos conviviam muito intensamente. Havia muita conversa. Muito muro (muro mesmo). As opiniões eram forjadas e ratificadas ou até retificadas em pouco tempo. Mas era muita troca de experiências e opiniões. O que não vejo muito nessa geração de agora, pelo menos na minha volta. Agora juntou três na rua e de noite, é tráfico! Ficou na rua é vagabundo! Que felizes vagabundos fomos, hein?
Mas que oportunidade tivemos! Convivência tumultuada, mas conivência! Não tinha internet, e quase não tinha videogame...Emoções a mil! E cadê todo mundo? Estão esquecendo de abastecer o blog nesse turbilhão?

18 de agosto de 2008

Turbilhão de Emoções


Muitas vezes, naquela época eu vivi um turbilhão de emoções, que me levavam não sei prá onde.Quando o Gremio ganhou do São Paulo por 1 x 0 .Nós estávamos todos reunidos na casa do Bolacha.Com a TV no pátio e na hora do gol do Baltazar, veio lá da rua o grito de que a Vera ou a Laura uma das irmãs da Loiva, tinha sido atropleda na esquina da Getúlio.Eu não sabia se comemorava o gol ou se acudia a Loiva que estava desesperada.Acabei esquecendo a comemoração e lá fui eu mais uma vez.

Ou da vez que depois de um churra no apê da Luciana lá na Múcio eu passei mal e quase bati as botas com uma indigestão danada.Se não fosse a minha vó querida que me acolheu e me deu um chá milagroso eu acordei de um grande pesadelo.

E também a vez que lá na New Looking, misturei muita bebida e simplesmente apaguei escorado no muro em frente a discoteque.Se não fosse o amigo João Batista que me levou até em casa e me deu um café... Nunca me senti tão mal.

Os adolescentes tem essa predisposição as confusões e eu não fugi disso.

Patropi também é muita confusão!

14 de agosto de 2008

13 de agosto de 2008

Mais um pra rede.

Pessoal, recebí através do João, o telefone e o e-mail do (Hortêncio), o cara tá bem, e mora em Canoas, aproveitamos e marcamos um novo jogo de futebol na Sagrada Família, mas sem fraturas, (brincadeira), mas o cara tá legal...

30 de julho de 2008

Encontros e desencontros


Boa essa de se encontrar no Dino, mas não seria mais saudável para todos se nos encontrássemos por exemplo no Brick da Redenção no domingo pela manhã para batermos papo ou até jogarmos uma bola.Ou então na Usina do Gasometro lá em cima tem um café muito legal, é bom de curtir nos finais de domingo ao por do sol.Ou até num shoping, Prais de Belas, na praça de alimentação e tomarmos um chopinho ou um chocolate.Que tal heim!

24 de julho de 2008

SEXTA NO DINO...É POSSIVEL?

E AI... APESAR DA LEI SECA, SEXTA 25/07 PODERIAMOS TENTAR FAZER UM ENCONTRO RAPIDO ALI NO DINO... QUEM SABE DAI SAI UM ENCONTRO MAIOR? TIPO FINAL DE TARDE... QUEM TOPA?

SERÁ Q O INVERNO... QUENTE! ESPANTOU OS VÉINHO?

Deram uma trégua as lembranças, ou estão tentando lembrar de algo mais, e isso demora..kkk
Brincadeira....mas eu ja estava acostumando a dar uma espiadinha dia/sim dia/nao, e agora vai fazer quase um mes sem novidades. Vamos lá, maos a obra

4 de julho de 2008

Legal, Mello...

Muito interessante essa janela que abriste aí, Mello! Tenho muitos vídeos de músicas. Isso é problema pois pode não ter muito espaço e levaria tempo pra colocar. Mas vou lançar alguns aí! A idéia é ótima. Tenho alguns vídeos antigos do pessoal. Tenho que transformar pra colocar aí. Vou tentar!

1 de julho de 2008

TV PATROPI

O Patropi agora tem TV própria
http://worldtv.com/tv_patropi/editor
A senha é Patropi.
Todos podem acrescentar videos inclusive da webcam, mandando mensagens, com audio também.
Vamo lá galera!

29 de junho de 2008

Channel of Love


Aí pessoal do Patropi, liguem-se no canal do Mello.Aqui estão alguns videos que marcaram época e que eu selecionei para vocês.Essa é para as gurias ok! Para todos claro.Abraços.


23 de junho de 2008

por onde andam vocês

Gurias! aproveito a criação deste blog para, assim como os guris estão relembrando epócas marcantes, nós também o façamos, no intuito de juntar se não todos, alguns e algumas gurias da turma. Vamos fazer acontecer no mês de julho qdo o Didi vier do exterior, um encontro festivo, onde possamos matar a saudade. Quem souber do e-mail, do tel, ou mesmo da moradia de algum deles envie-nos, eu estou me mexendo. Até mais!!!

22 de junho de 2008

Natal!


Essa aí mostra o dia seguinte ao Natal na Barão! Todos com seus presentes, felizes e maravilhados...


Por sinal, o que a Carmelita tá segurando é o famoso gravador que andava pelo muro. Ainda tenho algumas gravações de vozes da época! Esse tocava as fitas lá pelo Saint Hilaire! Era um sucesso enquanto tinha pilhas!

Praia...

E tinha as peladas da praia. E foram muitas! Aí acima seria uma prévia, só pras fotos. As latas foram arrecadadas na redondeza (efeitos especiais). Olha só o jeito que eles estão segurando as latinhas... Tinha vezes que era Brasil e Itália - de novo: edição de férias. Mas sempre apareciam novos italianos, a comando do Dino! E era um tal de raspa pra cá, raspa pra lá... Raspar entenda-se como uma maneira sutil de desarmar os adversários... a bola saía...só que na maior parte das vezes não era só ela, o condutor dela também desaparecia... Numa dessas o tempo tava feio e veio um baita temporal com chuvarada e ventania. Mas o clássico não foi, absolutamente, interrompido...o raspa continuou firme. Só não lembro o resultado, Mas isso era apenas mais um detalhe...

Tia Rita!

E ela apareceu! Até que enfim algum representante da ala feminina! Pois a Rita foi uma das maiores jogadoras do time de vôlei. A presença dela era fundamental. Pelo menos mantinha os ânimos em alta, já que a bola de todas não era aquilo tudo! Mas Rita, não se trata de clube do bolinha, não. A Maria José já andou pelo site, só não entrou ainda, não sei porquê! Assim como o Pistana que encontrei esses dias por aí! Favor entrar mais vezes pra deixar tuas opiniões, impressões e recados, mesmo que o mano não "aconselhe"!!! Também sinto falta do violão do Mello, lá pelo final da tarde! Sinto falta de todos! Era uma quase religião! Acho que tinha até passes, ainda que invisíveis! E juntava gente, hein? Volta...e não nos deixa falando sozinhos!

18 de junho de 2008

LEMBRAM DE MIM...POIS É, NÃO CONTINUO A MESMA NÃO.

Nossa! Passando os olhos nesses depoimentos, relembro muitas coisas que já havia apagado da memória, não por querer e sim, pelo DNA. Mas já que é para revirar o baú, qdo penso em Barão, sabem o que me vem na cabeça? O Mello, tirando no violão a música que sempre pediamos a ele: HAPPY MAN, lembra Mello, deve lembrar com certeza...
Bom pessoal passei pelo Clube do Bolinha, só para dar um olá, vai que daki a pouco o Francisco me corte né, nunca se sabe, se qdo éramos adolescentes ele nunca quis levar eu e a Fatima no Baile da Pesada, e para nosso azar, quando ele resolveu levar, nesse dia foi cancelado e definitivamente banido..kkkkk. Adorei deixar um depoimento e apóio a iniciativa do Meleca de criar o Blog do Patropi, Parabéns a todos nós. Beijus

14 de junho de 2008

Essa não posso deixar de colocar

Revirando as coisas por aqui encontrei mais uma música. Quando não aguentarem mais avisem que paro com essa seqüência de letras de músicas. Mas já que achei, aí vai o que seria o hino do clube:

CLUBE DA GENTE LÁ DA BARÃO

Este é meu clube e ninguém mete a mão,
Salve o Patropi, salve a gente da Barão!

Patropi é o meu nome, simples coisa e tal
Meu nome é muito forte, ainda mais forte o moral!
Eu não ganho taças, nem tenho troféis (bah!!)
Vivo porque tenho amigos fiéis!

Estribilho

As pessoas que me querem, me fazem o maior,
Preciso raça e luta para ser o melhor!
Não choro derrotas, sei que é natural,
O que vale é o otimismo de enfrentar qualquer mal!

Estribilho

Não quero ser grande, quero é crescer
No coração daqueles que me fazem viver!
Este é o Patropi, clube lá da Barão!
Salve esta gente e QUE NINGUÉM META A MÃO!!!

"Patropi é isso aí. Uma Nação!"

Sábado na Barão

Mello, o Marco que estamos falando tem a foto na publicação de 25 de maio, aquela das bicicletas no Sait Hilaire. Ele tá na posição mais baixa da foto onde o tio tá em primeiro plano sobre a bicicleta e na extrema direita da foto abaixo dessa que falo!

Pois revendo os anais, tenho a declarar uma parceria não foi citada na edição e lançamento da primeira música da Barão: o Sábado na Barão, de letra descrita abaixo. O Francisco teve participação decisiva na composição quase imortal. Mello, já que tu demorou, aqui vai, de parceria Mello, Sérgio e de novo ele: Francisco: VEM, a segunda música lançada na Barão...com início lá em Cidreira!



Hoje
é dia
de festa
na Barão.
É
dia
de canção
vem cantar...


Vem, vem cantar!
Vem, vem reclamar!
O que nunca
Conseguiste pronunciar!


Eu
sou mágico
e sei
que todos
vão gostar.
Embora possam
duvidar.


Deixa a preguiça de lado!
Larga a tristeza de mão!
Pensa em tudo
Em tudo que é bom!


Sou
um pássaro
perdido
a cantar.
Quero
ser
ouvido
sem cessar!


Vem, vem cantar!
Vem vem reclamar!
O que nunca
Conseguiste pronunciar!

Por falar em Cidreira...

O Mello tinha, e deve ter ainda, adoração por aquela praia. Quando ele fala brilha muito o olhinho!!! Parece que foram paixões adolescentes... Mas o que quero contar é de que uma vez, no verão, fui pra casa do Neco -ap lá no Quebra mar em Tramandaí, a convite dele, é claro, pois alguns fins de semana ou até mesmo semana inteira, eu ia ficar por lá no condomínio mais louco do litoral. Num desses fins de semana, apareceram nada mais nada menos também, Marco Dargélio, Paulo Borja e o nosso colunista mór, França, dono do blog. Como o ap era muito pequeno - dois quartos, lá em tramandaí, resolvemos lembrar do cara aquele de Cidreira, afinal, era uma casa! Mas como iríamos??? Eram mais de vinte quilômetros de areia até lá! Alguém disse: "Vamo a pé mesmo!" Arrastamos até o dono do ap - o Neco. A mãe dele prevenia: -é muito longe! No final, feitas as mochilas e demais sacos de roupa...vambora. Sorte que tava nublado! Andamos uns "1" km, já havia demonstrações de que a coisa iria ser feia! O Paulo só queria saber de entrar na água...coisas de saudades do mar... E pára tudo, espera sair o Paulo da água e o Francisco também! Era aposta de corrida, aposta de quem chega antes, quem sai depois... Senti que não íríamos chegar tão cedo. Nisso passou um caminhão. Pra quê! Todos se atiraram na frente. E o nosso salva vidas de quatro rodas parou. Todo o mundo pra cima da carroceria. Tava cheio de vidro. Cortei minha mão! Nada grave! Segue o baile. O negócio pulava que parecia liquidificador!
Na chegada, só eu sabia onde era a casa do cara. Vamo pra lá, ou seria pra cá? Enfim chegamos. -O Alex está? E eram aqueles 5 em frente à casa e suas respetivas bagagens... Apareceu o pai do Mello. -Mas o que que é isso? Resumo ficamos por lá o fim de semana, dormimos na garagem uns e na casa outros. Almoço e tudo incluído! Não me esqueço dessa e da cara de incrédulo do Mello. Que sacanagem! Mas muito bem administrada pela família Mello! A casa já estava cheia de gente! Valeu Mello, pela compreensão. Não sei o como convenceste o pessoal da família!

Boas essas

Interessante essas estórias do Marco e do Paulo. Sabia que o Paulo era meio sacana com alguns baixos...mas era em nome de uma rivalidade que já existia internamente na rua. Isso era normal, mas que tinha chegado a tanto, não imaginava. O interessante é que chegaram todos a jogar juntos no Patropi. Por isso já valeu!!!
Mello, nem tanto! Tua palavras foram muito benevolentes. Todos aprendemos com todos naquele pequeno mundo.Muitos me serviram e para tantos outros de exemplo. Descobri aqui que o marco tinha inciado com o violão através da gente, pois enchíamos o saco de todos por ali com os instrumentos. Sei que o Bolachinha chegou mais longe. Formou e ainda forma, se não me engano, um grupo de pagode que tem até CD gravado. É a coisa foi longe! Pecó pra que coloques a letra da tua primeira música! Aquela que tu me apresentaste lá em Cidreira! Algo que tinha: "Eu, sou mágico, e sei que todos vão gostar..." parece até que coloquei alguma cois pra ajudar...
O que ficou de tudo aquilo é que fui o primeiro presidente do Clube (me empossei) e depois fui eleito algumas vezes (enquanto houve eleição). Depois acabei Presidente até o fim...se é que houve fim.
Olha outra letra de música aí!

Tem de tudo

Passando, por essa rua
De cara vi um cara,
Sentado no muro:
Era Babado, fardado!

Tarde de sol
No açougue só as moscas.
Do outro lado, João
Lavando outro fuscão.
E no Orion um movimento...
Que movimento!!!

Nessa minha rua tudo é igual
Da Múcio à Getúlio é sensacional,
Edifícios, casas velhas, baratilhos
Seu Cardoso, seu Antônio,
Construções, demolições...
Tem de tudo! Tem di tem tem de tudo!

Passando, por essa rua
A pelada começava
Lá na calçada.
Ouço um miado
É Boby na caçada!

Poças na calçada
E o lixo não passou.
Alguém varre a frente,
Uma bomba estourou
Nego, cor de rosa, casarão
E a patota reunida para mil discussões...
Tem de tudo, tem de tem tem de tudo...

À espera de outras...
Lavando outro fuscão

11 de junho de 2008

QUE BABADO

Paulinho! Grande amigão, tu ainda lembras de tudo hein? Por onde anda o Bira? Sábado, após o tradicional joguinho, banho tomado, calça e gandola do exército tingida de preto estilo cocóta, mocacim de camurça,e lá ia eu e o Babado (Babado, se não me engano foi o Neco (Pila) que te colocou este apelido), com um toca-discos, vários discos embaixo do braço, e um jogo de luzes para alguma casa de um amigo ou conhecido para animar as reuniões dançantes. Oi Mello, tu e o Sergio foram os meus primeiros professores de violão, que me ensinaram a dar os meus primeiros acordes no meu violão o qual tenho até hoje. Mello a seguinte canção foi cria tua ou do Sérgio:" CHOCOLATE EU COMO TODO DIA. ESPINHA NA CARA. ESPINHA, ESPINHA, ESPINHA.. NA BUNDAAAAAAAA". Um abraço.

Marquinhos.

10 de junho de 2008

Sejam benvindos os novos contadores de histórias


Tô tentando lembrar do garça. Alguém pode ajudar?Os nossos relacionamentos, as nossas afinidades. No Patropi sempre teve política. Coisa que nem agora depois de tanto tempo consigo gostar.Sou obrigado a aturar esse pessoal da política aqui no DMAE. E não tem jeito a gente tem que se definir prá que lado vai remar.Mas quanto aos baixinhos havia liderança?Nos maiores havia a liderança incontestável do Sérgio. Ninguém conseguia odiar o Sérgio.Cara sempre disposto a dar uma palavra amiga e levar a sério uma conversa em que alguém tinha alguma dificuldade.Procurando não deixar ninguém na mão.Eu tenho certeza que todos nós de alguma forma seja espiritual, seja no trabalho, no dia a dia, em casa, lembramos do amigo Sérgio, e de como ele conduzia a turma para um caminho de sucesso e liderança.Com um jeito timido ele nos cativava.Será que existe ainda um pouco do nosso amigão hoje? O tempo passou mas sempre que encontro o cara parece não ter mudado. Junto a sua companheira Rosa e de seus filhos Pedro e Luíza o cara parece o mesmo.O Sérgião claro mudou algumas coisas.Mas fica aquela velha lembrança do amigo do peito que todos nós do Patropi sempre gostamos de recordar.Mas existiam muitas afinidades no Patropi.Será que hoje depois de tanto tempo ainda existe possibilidades?

8 de junho de 2008

MARQUINHOS GARÇA

QRANDE MARQUINHOS,MELECA CADA VEZ MAIS ACREDITO Q TEMOS QUE ARMAR UM ENCONTRO.LEMBRO DO GARÇA,GRANDE AMIGO, NO INICIO DA AMIZADE TIVEMOS UMA SITUAÇAO NO MINIMO ESTRANHA HEHEHE.MARQUINHOS VOCE DEVE LEMBRAR...SE ESTIVER ERRADO ME CORRIGE...HOUVE UMA EPOCA, ANTES DO PATROPI ADOTAR OS BAIXOS,QUE EXISTIA UMA DIVISAO ENTRE BAIXOS.OS DO INICIO EU(BABADO),CESARIO ,ANTONIO MAGRAO(MORAVA NO EDIFICIO MARCELO)BIRA(MEU PRIMO) MUCHIPA,...NOS REUNIAMOS NO PREDIO DA ESQUINA FRENTE AO CASARAO.A DIVISAO IA ATE DEPOIS DA CASA DO SERGIO(NA ÄVENIDA")ALI MORAVA O CABEÇA,MECANICO...E TINHA OS BAIXOS DO CASARAO, MARQUINHOS ,CACO PEQUENO,DICO, ICO,CHIQUINHO...A RIVALIDADE ERA EM ESPAÇO(ESPAÇO DA RUA) E FUTEBOL.JOGAVAMOS NO CASARAO(CASA DELES) E NO EDIFICIO MARCELO( NOSSA CASA). PROS DO LADO DE CA PASSAR CAMINHANDO PRA LÁ OU ELES PRA CÁ ERA COMPLICADO ,GOZAÇOES,CHINGAMENTOS, ETC...UM DIA O MARQINHOS ESTAVA ANDANDO DE BICICLETA(ACHO Q APRENDENDO)E COMEÇOU A PASSAR ATE A GETULIO E VOLTAVA...NAO DEU OUTRA PEGUEI A BICICLETA DO CARA Q MORAVA NA ESQUINA(ERA FILHO DA CABELEREIRA)ARO 28 ANTIGA, E O MARQUINHOS TINHA UMA MONARETA DE COR ROXA...SAI ATRAS PRA DERRUBAR MESMO,ELE CORREU E CHEBOU ATE EM CASA...PAI,PAI, ELE GRITAVA.EU PASSEI FUI ATE O CASARAO E VOLTEI,NA VOLTA O PAI DELE ME PEGOU...EU NAO A BICICLETA HEHEHE..JOGOU NO MEU DA RUA...CHINGOU ATE A QUINTA GERAÇAO DESTE Q ESCREVE. E LÁ FUI EU JUNTEI A BICICLETA E VOLTEI AO MEU REDUTO...E O MARQUINHO ENCURTOU A QUADRA E COMEÇOU A FAZER A VOLTA FRENTE A CASA DO NECO HEHEHE... DEPOIS FOMOS GRANDES AMIGOS, FREQUENTAVA A CASA DELE, TINHA UM PÉ DE AMORA NO PATIO. GRANDE ABRAÇO MARQUINHOS SEJA BEM VINDO!

MADAME MIM

E AI MARCOS. O MIM (NORBERTO) ERA UMA GRANDE FIGURA,A MAE DELE, DONA MIGUELIA,ATÉ POUCO TEMPO MORAVA ALI NA GETULIO ESQUINA MARCILIO.ELE TINHA MUITA AFINIDADE COM O SEBINHO(LEMBRAM)OUTRA FIGURA.CERTA VEZ DEPOIS Q SAI DA BARAO TIVE UMA TURMA GRANDE ALI NA JOAO ALFREDO ESQ REPUBLICA,IAMOS MUITO PARA TORRES.ANDANDO POR LA ENCONTREI O "MIM" AI FALEI PARA ELE- APARECE LA NO CAMPING MUNICIPAL ESTOU ACMPADO LÁ- ELE DISSE Q APARECERIA, NAO APARECEU.DIA SEGUINTE ENCONTREI ELE DE NOVO,E COBREI A VISITA. -E AI NAO APARECEU? ELE DISSE:APARECI MAS NAO ACHEI A BARRACA DE VOCES,ANDEI POR TODO O CAMPING,ROUBEI ATE ESTA FACA Q ESTAVA DE BOBEIRA NUMA BARRACA.QUANDO VI A FACA FIQUEI DE CARA. A FACA ERA MINHA EHEHEH! SÓ O "MIM PRA FAZER UMA DESSA.

7 de junho de 2008

Sábado na Barão

Coloco aqui, uma das primeiras músicas originadas sobre o muro: Sábado na Barão, quem lembra da música?

Sábado é um dia alegre na Barão,
Pois é dia de reunião,
repete...

A Barão é uma rua agitada,
Pois a turma é da pesada,
Sábado é dia de festa pros guri
Porque joga o Patropi!

Seu Antônio e seu Ari,
Fazem de tudo pra nos distrair,
Graças aos muros que aqui encontramos,
Faz da Barão a rua que mais amamos!

E na Sagrada é aquela folia,
Pois tem vôlei das guria.
Potência e Sclas, com luz e som,
À noite nos traz tudo de bom.

Pega ladrão

Mas França, a história do pega ladrão era assim mesmo! Era um bando de gente correndo pra tudo quanto era lado. E durava muito tempo. Os caras se escondiam em tudo que era canto. Tinha vezes que ia todo o mundo embora e ainda aparecia algum bandido ou polícia desgarrado, com cara de bunda...já tinha terminado a brincadeira. Era uma brincadeira de pegar. Os "polícia" tinham que pegar os bandidos. E se dividiam em duas equipes. O Dênis (irmão do Pierre- Tiquilim) era um dos mais cobiçados - corria muito!! E quem corria mais levava vantagem pra sua equipe. Muitas vezes só se sabia que tinha vencido no dia seguinte quando vinham os comentários...E no verão eram todos suados... Se fosse hoje tava todo o mundo em cana mesmo! Lembro que já pelo final dos tempos, tomamos alguns atraques da polícia e da Brigada. Uma vez foi no próprio muro do Neco- nosso reduto irretocável. Quando pára o carro, sai o Raul (um dos mais velhos moradores do Ed Marcelo, amigo do Zé- irmão do Neco) e sai avisando "tá tudo em casa: são gente da rua, pode deixar comigo". Foi ovacionado. Ele também era da polícia!
Mas algumas vezes fomos revistados. Outras vezes era a dona Nadja-mãe do Neco que nos salvava! Abria a janela que dava pra frente do muro e botava a boca nos brigadianos. Não se tinha muita defesa era do Seu Ari-pai da Maria Inês que morava na casa sobre a do Neco. Ele chegava, e claro, enxotando a todos que estavam em frente à porta dele: "Vamo sair daí cachorrada". "Não quero barulho na minha porta". E pegava um cabo de vassoura ameaçando. Mas era gente boa, entrava na gozação também, depois.

Madame Mim


O que o Marco cita anteriormente, o Madame Mim, era um cara muito parecido com a Madame Mim, mesmo! Jogava no gol. Morou ali pelo meio da Barão, mais pro Oeste (Múcio). E tinha o mini Mim (irmão dele) que não jogava, mas era referência pois era o irmão menor!

O cara apareceu!!!

Mas não é que o cara já chegou botando a boca no trombone! Ô Marco, não lembro de metade do que apresentaste aí embaixo! Deve ter confusão aí! Mas que andaste pela caixa (baú) do Ninf, parece que í estavas certo. Só que parece que ia mais de um ali!!! Esse cara era o capitão do time dos baixos! Desde cedo liderava os pequenos. Era o principal elo de ligação entre as demais instâncias do Clube. Se foi cedo. Se mudou logo e ficamos sem a sua liderança! Mas vamos ver o que ele tem pra acrescentar! Bemvindo! E segue o baile!

6 de junho de 2008

O Retorno

E ai! Seu Francisco(Meleca). Como vai está força? Talvez voce não se lembre de mim, ou será Madame mim(Te lembras daquele cara que andava muito com o Beto Tortorelli?), o que eu quero dizer é que eu era mais da turma nova (baixinhos). No domingo passado, passeando na redenção tive a sorte e a felicidade de encontar o Sérgio, que me falou da tua magnifca idéia do blog. Parabéns! Foi uma maravilhosa criação pois de que forma poderiamos nos reunir e reencontrar os nosso amigos de infância do tempo do Patropi, relembrar das gincanas, jogos na pracinha Garibaldi, no Pão dos Póbres, no Colégio Das Dores, brincadeiras e dos trótes nos parceiros , passeios, das reuniões dançantes aos sábados a noite, dos Grenais no olímpico. Eu, fui a um ou dois aniversários apenas, depois não deu mais para conciliar os compromissos com as datas de reunião da turma.
Mas, deixa pra lá, estou realmente muito feliz em poder reencontra-los, e vou procurar colocar neste espaço algumas lembranças de fatos ocorridos naquela época. Voces, por um acaso se lembram do "NINFE"? O fusquinha do Sérgio, no qual saia muitas vezes aos sábados a noite com uma lotação de 7 ou de 8 cabeças para ir ao Barranco comer batatas fritas e tomar malzebier, ou ainda, passar na hidráulica do Menino Deus para jogar mijo nos travécos que faziam ponto lá. E, tem muito mais lembranças que eu vou procurar colocar aqui aos poucos. Um forte abraço aos antigos companheiros de Patropi.

Marco (Garça) Que apelido, dado pelo Seu Marco Antonio vulgo Pala.

4 de junho de 2008

Von Poser "Jones"

Grande Sérgio, foi á luta atrás do "time perdido", arrematou mais dois para o blog, Marcos dos baixinhos e o "maloca" Capistana", onde foi que acharam este cara, a última vez que o vi, parecia o "Chê Guevara", barbudo cabeludo e de boina , um verdadeiro revolucionário. E pra este pessoal que está chegando, tem que participar, o blog não é só leitura "cultural", é muito importante a história de cada um, outro com quem falei, foi o João Baptista, ele só está lendo ainda não sabe como se cadastrar. Sabe João, lá no começo, eu dei umas dicas para o Sérgio, sobre cursos e tal, e não é que funcionou, agora o cara não para mais de escrever (até que tá demorando). E para os demais (e olha que já são 11 cadastrados), mexam-se são só alguns minutos em frente ao micro, bem talvez seja este frio vindo com este tal de "ciclone extratropical", antigamente não tinha isso o máximo que víamos era uma "tormenta" ou vendaval, mas os tempos mudam, só não podemos esperar muito para nos comunicarmos, pois do jeito que estão indo as previsões, talvez tenhamos que esperar o próximo "terremoto", a coisa tá feia.
O João fez uma proposta, que particularmente achei legal, "UM CHURRASCO NO CAIXEIROS VIAJANTES" ele é sócio e consegue a qualquer hora e qualquer dia, penso que podemos nos programar, acho que é marcar a data com uma certa antecedência e ir a luta. Pensem no assunto...

27 de maio de 2008

Leitura anterior...

Sérgio, tens razão, volta e meia estou lendo um trecho anterior, e me vem cada história... mas é muito bom, vou enviar convite a esta turma de novo.

Camburão, merece capítulo à parte...

E o Camburão. Esta só podia ser coisa do Pistana, também, era o "Maloca" (isto está registrado na música), em plena ditadura militar o cara faz chacota com a Brigada, assim não dá né.
Tinha uma turma sentada nas aberturas que tinham na casa da Iolanda (pareciam janelas, acho que eram aberturas para passagem de ar), ficavam quase na altura da calçada, quando o pai dela chegou, e pediu para pararem com a algazarra, que ele tinha que dormir (imagina o Pistana quieto, com aquela voz), não demorou muito parou um camburão, desceram dois brigadianos e disseram que iriam dar a volta no quarteirão, e que não queriam ver ninguém quando retornassem ali. A gurizada não queria nem saber e diziam "os brigadianos não vão voltar", e a zoeira continuou, largando piadinhas para o pai da Iolanda (como era o nome dele?), sabiam que foi ele quem chamou.
E não é que os brigadianos voltaram, só que ninguém correu (não sei porque!), pois este era o normal. A polícia já chegou chingando, querendo revistar (eles não faziam muito isto) e dando "chá de moral", só que o Pistana resolveu discutir com os caras, não deu outra, vai, aí o Élvio foi tirar as caras, também foi, pra dentro do camburão, o Capistana dizendo que o pai dele era brigadiano e coisa e tal mas não teve "arrego". Quando o carro arrancou, o cara começou a batucar na lataria pelo lado de dentro (só se via os dedos dele nas frestas da veraneio), cantava assim... (Eu te amo meu Brasil, eu te amo, ninguém segura a juventude do Brasil).
Isso só acontecia na Barão, anos 70, militar no poder, o "DOPS" prendendo e sumindo com as pessoas, a censura a milhão, e o cara me faz uma destas. Pessoal, ninguém me contou, eu vi, mas se ninguém acreditar, ah eu vou entender. Por onde andará este cara????????

Lembranças do fundo do baú mesmo...

Sérgio, eu lembro direitinho desta cadela, e também acho que era SKIP o nome, era uma típica cachorra de rua, sempre na manha, quietinha (acho que nunca ouvi ela latir), e sempre enrabichada com a gente, é verdade.
E esta do nome Patropi, pra mim é novidade, eu nunca soube da história do nome, taí algo que eu não sabia, mas Sérgio de "TiBoPi, PiTiBo" pra Patropi, que imaginação hein !!! Mas deu certo, acho que nem vocês esperavam isto.
As fogueiras!!! Infelizmente não peguei este tempo, pelo que tu relatas, fizeram sucesso, acho que peguei uma das últimas, que foi justamente a do acidente com o Élvio.
Bom, esta fogueira tem o que falar, corrigindo o Mello, foi montada quase em frente a casa da Iolanda, perto da entrada onde morava o Borja. Pois é, tinha um cara "metido" a pular fogueira passar a mão no fogo dizendo que não se queimava e coisa e tal, volta e meia pulava o fogo (isso tudo com o maior sacrifício, pois o cara era gordinho), sabem de quem eu falo? Do Capista, numa dessas ele veio correndo de um lado e o Élvio de outro, não se viram e bateram de frente bem em cima da fogueira, o Capistana conseguiu sair sem se machucar ou sequer se queimar, já o Élvio, teve que botar "platina" na cabeça, e olha que depois disto o cara "mudou", nunca mais foi o mesmo, pois encontrei-o quando eu morava na rua 17 de Junho, ele esteve em casa e olha que foi difícil seguir um diálogo com o cara, mas é a vida.
A Suzana Mello, não era só tu que era apaixonado por ela, acho que a metade da rua era, também encontrei-a uma vez na Bento Gonçalves, estava fazendo um trabalho de pesquisa de mercado, e casualmente, fui bater na casa dela, conversamos rapidamente (acho até que ela não me reconheceu), foi na mesma época do Élvio.
O pega-ladrão, aquilo era um absurdo, um monte de cara correndo pela rua afora, se fosse hoje o pessoal saía dando tiro, pois mais parecia "arrastão", aquele monte de "barbado" (eu disse BARBADO e não BABADO te manifesta aí meu...), correndo pela rua afora, entrando no pátio dos outros nos prédios, não tinha lugar que não tivesse um escondido, nessas de pega-ladrão, quem era o tinhoso e sempre arrumava encrenca era o Tião, tava sempre discutindo com alguém.
Esta do seu Cardozo, eu não lembro Mello, mas vou te contar essa, o bar dele, esse sim tem histórias, não sei se vocês perceberam, mas na porta da direita, só entrava os "bebuns", já na porta da esquerda era só para quem fosse fazer compras, onde ficavam as miudezas, o "armazém", as pessoas não se misturavam, e ái do cachaçero que passasse para o outro lado, ele dava porrada mesmo, os caras respeitavam o "seu Cardozo", sem contar que as mercadorias dentro do armazém estavam sempre todas misturadas e o estranho é que esta mercadoria sempre foi meio amarelada, uns diziam que era pó, outros que era velha (ainda não sei), e o que tu pedia tinha lá dentro, a gente não enxergava mas ele sabia direitinho onde estava cada produto, o vidro do balcão, parecia "jateado" não se via por detrás, e olha que ele fez dinheiro ali hein !!!!
Sérgio, acho que faltou menção do seu Cardozo na música da Barão, se não colocamos, pecamos.

Vozes do Passado


Pô França, a sua memória tá bem afiada heim.Aproveito que você lembra bem dascoisas.Lembra daquela loirinha que morava do lado da madeireira se não me engano se chamava Suzana, que ficava andando de bicicleta. Eu era taradão por ela.E quando o Élvio Ostrowsky caiu na fogueirana Múcio Teixeira e se arrebentou todo. E das brincadeiras de pega-ladrão que reunia grupos grandes na zona.E quando o avô do Bolacha caiu de tanto beber vinho numa festa na casa do Natinha. E quando a gurizada, depois de fazer muita bagunça perto da casa do Borjão, tiveram que dar uma volta de camburão, senão me engano Euvio, Pistana, Tio (Luís Carlos)estavam nessa.Conta pra nós ô França.

26 de maio de 2008

Noites de São João

Essa é pros mais antigos: nossa rua tinha campeonato de fogueiras nas noites de S. João! Era a da Dona Irma, mãe do Didi contra a do Seu Cardoso (avô dos Bolachas). Nunca eram acesas as duas ao mesmo tempo. Ganhava a que ficava mais tempo pegando fogo, a mais alta, etc. Ia dormir muito tarde. Era muito frio. Muita gente na rua ao redor das fogueiras. Tinha muita bomba e guerra de diabo maluco e busca-pé: aqueles fogos que corriam atrás da gente. Uns atiravam contra os outros. Mas ninguém se machucava: era muita roupa! Depois tinha que ficar pulando a fogueira até se acabarem as brasas. Essas vocês eram pequenos... Mas eu me lembro! Fogueira em plena calçada...nunca mais!

Relembrando...o blog

Relendo algumas postagens, (já tô com saudade do começo, vê se pode) lá no início do blog (começou em 7/11/07 já vai fazer aniversário daqui há pouco - mais um motivo pra festas), notei que muita gente apareceu mas não retornou. Cambada de preguiçosos: Borja, Beto, Cesário...Onde andam? Também notei que em nenhum momento foi citada a origem do nome PATROPI. Pois os fundadores se reuniram e, na falta de maiores assuntos ou idéias apareceu a chance de eternizar os animaizinhos de estimação: Tigre, cachorro do Didi, Bolinha, meu cachorro e Pipoca, gatodo Neco: aí saiu TiBoPi, PiTiBo, Patropi. ë foi assim mesmo, certo Neco? Se é que tá vendo a gente?

E tem outras

Pô, França. Tu lembrou daquela do tênis do Gancho e do toca-discos??? Eu já tinha esquecido de tudo isso! Mas como aquela do Gilmar foram muitas. Ele queria estar junto em todas. Era complicado mesmo. Chegou um tempo que tinha cachorro que não largava do pé da gente. Alguns queriam ir até a Nevada, perto do cinema Avenida comer sorvete, e lá ia a cachorra junto. Não lembro o nome dela. Mas morava na avenida ali do lado da minha casa. Pelo alaranjado liso e curto, média, magricela. Tinha muita personalidade e presença! Tava sempre junto. Depois veio o filho dela que era parecido só que não tão insistente... Alguém lembra o nome??? Laika, Skip...acho que era esse último...

Reúna Anos 70...

Grande Melinho, tu descreves muito bem as reuniões da década de "ouro", geralmente era assim, mas são os imprevistos que mais marcam nossas histórias, como a de uma reunião que se não me engano seria na Lopo Gonçalves ou Sebastião Leão. O pessoal então começou a comentar e se preparar no início da tarde, até que se deram conta que o Gilmar estava "no bico", foi o que bastou para mudar o papo e disfarçar, o pessoal foi saindo de mansinho, combinando o encontro as escondidas, e cada um foi para a sua casa se arrumar e preparar para a "reúna", o tempo passou (naquela época telefone não era pra qualquer um), foi chegando a hora, o pessoal começou a aparecer devagarinho no muro ou em frente ao seu Antônio, como o Gilmar não aparecia, o grupo foi tomando volume e esqueceram do cara, já estávamos saindo quando de repente o Gilmar aparece, aí foi aquela coisa, convencer o cara que ele não podia ir, e fala um, fala outro, mas não tem jeito ele quer ir junto, começam então os preparativos para dar um "balão" no "Mamica", tentar sair sem ele ir atrás, uns pegam taxi outros correm, vão saindo de mansinho, e o grupo que era grande só tem uns três ou quatro, e ele desconfiado e perguntando pelos que saíram, até que conseguimos despistar ele e nos encontramos na festa. Na festa tá aquela zoeira, todo mundo dançando bebendo e comendo salgadinhos, quando batem na porta, a dona da casa atende e vem falar conosco, perguntando quem é o "Meleca" ou "Neco", (acho que era o Neco), pois tinha um cara muito estranho perguntando por nós lá fora, quando chegamos lá, adivinhem quem era? o Gilmar, não sei como o cara descobriu a festa nem como chegou lá, tentamos falar com ele, mas aí já tinha uma multidão na rua, e o Gilmar gostava disso, e começou a dar o show dele, corria atrás das gurias, encarava todo mundo, e dizia que iria entrar. Resumindo ele acabou entrando, pois a dona da casa ficou com pena dele e nós curtimos mais um sábado, que não foi na Barão mas foi com a turma toda.

Curtas, Saint Hilaire 2...

Esta é pra não esquecer mais. Numa das idas ao parque, fez parte do grupo, ninguém menos que o "Gancho", quem o conheceu sabe a figurinha que é, ele havia ganho um tênis adidas branco, e estava estreando naquele dia, enquanto o pessoal se divertia com as caminhadas e fazendo provas de tudo quanto é espécie, o Gancho só se preocupava com o tênis e a todo o instante estava tirando pó, passando um paninho pra não sujar e assim foi durante todo o dia. Na hora de ir embora, o pessoal escolheu um caminho que nós ainda não conhecíamos, e lá fomos nós mato adentro, de repente estávamos na beira do lago, num lugar que era um lamaçal só, tínhamos que escolher o lugar onde pisar, para não atolar o pé, a gurizada toda em fila indiana ia colocando o pé na marca do pé do cara da frente, se cuidando porque ao redor era só banhado. Depois de muita ginástica para não cair e se sujar, nos demos conta de que estávamos no meio deste brejo e sem muita alternativa para voltar, foi aí então que o pessoal avistou no meio deste charco, alguma coisa se mexendo, e o mais preocupante, "tinha chifres", foi aquele silêncio mortal para não chamar a atenção do bicho. Mas eis que um "gaiato" gritou -Olha o Touro !!!
Meu, foi aquela correria, uns correram pra cá, outros pra lá, perdendo coisas no caminho, foi um desespero só, outros ficaram parados (eu era um deles) e não era de coragem, era de medo mesmo, quando de repente passa por mim como um raio, naquela correria, adivinha quem? o Gancho, com barro até as canelas, o tênis novinho que ele tanto cuidou, não existia mais, era só barro (aquilo depois foi motivo de muitas rizadas), quando a coisa se restabeleceu e passou o nervosismo do pessoal (pois já tinha gente no portão de saída do parque), é que o animal foi identificado, era uma "vaca atolada" literalmente. Bem, esta historinha deu o que falar por muito e muito tempo, e o Gancho padeceu com as piadinhas.
Vocês sabem porque Gancho? Um dia contarei.

Curtas, Saint Hilaire...

Ahhh Saint Hilaire, tem história, numa das vezes em que fomos ao parque, depois de um dia de muito agito e caminhadas pelo mato (conforme lembra bem o Sérgio), no retorno pra casa (e as idas e vindas feitas de ônibus), levantamos acampamento, juntamos as tralhas e era resto de comida (o que não era muito), mochila, toca discos (?????), discos (LP ou seja Long Play), e fomos esperar o ônibus, no meio do caminho, quando comecei a contar os discos, dei falta do aparelho de toca discos, foi aquele auê dentro do coletivo pra saber quem voltaria para buscar, isso se ainda estivesse lá. Voltaram então, eu e não lembro quem era o outro pra tentar "resgatar" o aparelho, depois de horas esperando o ônibus e mais uma caminhada pelo mato até o lugar onde estávamos, finalmente lá estava ele intacto a nossa espera, depois de pegá-lo, enfrentamos todo o trajeto de volta, caminhada e ônibus, até chegarmos na Barão, onde os outros estavam esperando já de banho tomado e prontos para mais zoeira e os comentários da "aventura". Foi aí que perguntamos onde estavam os discos, fulano não pegou, beltrano também não "ai meu Deus", onde é que ficaram os discos? Pra resumir, resgatamos o toca discos, mas perdemos todos os discos, ficaram no ônibus, e pra minha tristeza, perdi o LP de Mauren McGovern, com a música tema do filme "O Destino de Poseidon", The Mornig After, Secos e Molhados, Pink Floyd entre outros. Só por curiosidade, antes de comprar o dvd deste filme, eu já havia assistido 13 vezes.

25 de maio de 2008

E tem mais...














































Seguem outras aí que fizeram sucesso. Lembram das duas últimas, quando das visitas ao Sait Hilaire, saía até dança coletiva? De quando se faziam provas de salto sobre troncos, intermináveis incursões na mata, à procura de novos caminhos??? Garrafa deixada no fundo do riacho pra gelar e almoço à base de tomate, pão e ovo duro? Era aranha se enrredando no cabelo do França (que ia na frente, limpando a mata, abrindo clareiras) e o velho gravador tocando essas e outras como a viagem ao centro da terra (bem inspirador, não?) do Wakemann! Ia e voltávamos ao mesmo lugar. Ninguém se perdia. Depois era só pegar o ônibus e tava todo o mundo na Barão de novo, lembram??? Tudo na maior paz!!! Os maiores frequentadores: Francisco, Mello, Fred, Tio, Cesário, Natinha... Uma vez fui com o Tio e os baixos. Tudo de bicicleta. A minha furou duas vezes o mesmo pneu!!! Olha as fotos aí em cima! Esses dias pensei fazer o mesmo por aqui e fui advertido...tá louco? Aquilo é muito perigoso...! E saía até churrasco por lá. Sempre aos domingos. Uma vez teve gincana. Festival de danças... Aí foi muita gente. As gurias da rua. Eram dois carros cheios e mais alguns de ônibus mesmo! Alguém lembra? Olha as fotos aí!















23 de maio de 2008

Sábado era um dia alegre na Barão...


E quando saíamos às reúnas dançantes.Era uma turma grande, dez ou mais. Com calças "boca de sino", as jaquetas de brim e os tênis bamba. Às vezes no caminho cruzávamos com outra turma que ía para outra festa.E aí o pessoal se estranhava.A ponto de ocorrer brigas e desafios.Mas enfim chegávamos no local da reúna.E a pobre mãe da aniversariante ficava doida com tanta gente assim derrepente.E lá ficavamos fumando e curtindo um som da pesada.E assim nasceram os "magros mútchio locos". Mas havia quem curtia a dança e arriscava convidar alguém para dançar. Até que no auge da festa estávamos todos a mil curtindo as batidas sonoras da época, som muito bláck. Aí chegava a hora de dançar juntinho.Sempre havia muitas gatas ou cocotinhas.Ou então se a festa estava devagar quase parando.Alguém lembrava de uma outra festa mais adiante e lá íamos nós até altas horas da madruga.Naquele tempo podia-se enxergar constelações na noite do Portinho.Não havia perigo de ser assaltado.Em vez da insegurança de hoje havia muita curtição.Alguém lembra das histórias das reúnas dos anos '70?
Abraços a quem curtia essa músicas nas reúnas da barão.Tempo bom não volta mais...

19 de maio de 2008

O tempo, os campos,a garra

Sábado amanhecia com chuva e marcava temporal. E caía na hora do jogo. Eu com baita de um resfriado, às vezes com febre.Mas a vontade de jogar era grande.Aí chegava um e dizia que correr era bom prá curar gripe, resfriado.E lá ía eu no barro, com chuva, frio, raio e trovoada, muito vento até tempestade. E parece que o jogo ficava mais animado quanto mais o tempo piorava. Alguns campos como merdão era embarrado prá caramba.Quase não saía jogo era muita trombada e entrevero.Não se marcava falta.E muitas vezes eu levava a pior.Tanto que algumas vezes dava pau.Briga e muita discussão.Não tinha juíz.Me estranhei com o tio uma vez.Se não fosse a galera provavelmente iria me machucar.Ele estava uma fera pois eu o enfrentei.E o jogo até acabou. Mas acabamos na paz.Era só o entusiamo do jogo. Depois íamos tomar refri lá no seu Antonio e tirar sarro um dá cara do outro sem nenhum pudor. A canela doía mas o resfriado tava curado.


17 de maio de 2008

Do sótão

Enquetes, ainda:
Vamos aos melhores momentos de 1974:
Futebol juvenil: Caco
Infantil: Dino
Vôlei: Mello e June
Popularidade: Luiz Carlos, Maria José e Dino
Revelação: Francisco, Rosane, Cesário
Maior crítico: Luiz Carlos
Maior balaca: Paulo discotéque
Advogado do ano: Sérgio
Personalidade marcante: Gancho
Músicas: Kung fu, I never can say goodbye, Love Epidemic.
Vinte seis participaram da votação.

Do sótão

Melhores jogadores de fevereiro de 1973:
Na ordem: Marco, Bira+Sérgio+Volmir em segundo, Caco, Neco e Pistana em quarto, Paulo discotéque, Pierre, Borja e Francisco, Dino.

Sótão ainda

Época de grandes enquetes e eleições. Aí vai mais uma: melhores futebolistas da Barão, ano 1973. Opinião dos 14 que participaram: Mello, Bira, Neco, Caco, Élvio, Leonildo, Léo (uruguaio), Francisco, Pistana, Volmir, Marco, Didi, Borja e Sérgio:
1º lugar: Pistana, 2º Bira, 3º Marco, seguindo...Sérgio, Mello, Neco, Volmir, Didi, Francisco, Léo, Leonildo, Borja, Élvio.

Mais sótão

Agora elas votam neles. A eleição era a de Mr. Barão 1973:
Dança: Élvio 14, Francisco 7, Marco e Sérgio 4;
Quebrada (se dava mal): Pierre 18, Caco 8, Jorge(Getúlio) 3;
Físico: Didi 11, Élvio e Neco 9, Francisco e Sérgio 3;
Fossa: Jorge (Barão) 15, Didi 8, Nereu 7;
Alegria: Élvio 15, Francisco 11, Borja 4;
Balaca: Élvio e Francisco 9, Borja 8, Pistana 4;
Presença: Didi 13, Neco 10, Élvio 6.
Seis gurias participaram. Dezesete candidatos.

Do sótão

Pesquisa realizada em janeiro de 1974 sobre qualidades e características dos participantes daqueles momentos. Olhem os resultados:
pé mais elegante: Didi 14votos, Sérgio 11 e Pistana 8;
melhor musculatura(?): Marco 24, Bira 20, Borja 5;
melhor dentadura: Francisco 22, Neco, Didi e Pierre 9, Leonildo 7;
melhor penteado: Neco 21, Mello e Pierre 9, Leonildo 7;
belos olhos: Sérgio 20, Didi 19, Pierre 8;
melhor caminhar(?): Bira 21, Marco 8, Didi e Borja 6;
vestimenta: Sérgio 20, Didi 19, Neco 15;
fino trato: Sérgio 22, Bira 20, Mello 9;
Pior vocabulário: Pistana 30, Neco e Volmir 8, Borja 7;
belas coxas: Pistana 13, Pierre 14, Francisco 13...
Quanta bobagem, hein?
Nota: eles votavam neles!!!

Entidades baixando...

Francisco: ainda não tô acreditando que tenham encontrado aquele alemão fdp!!! Há muitos anos temos tentado contatos de qualquer grau com a criatura e nada. Ele nunca foi de escrever ou tentar mandar alguma notícia. Agora parece que alguém incorporou (não sei se foi o Marco Dargélio ou o Pierre-ambos pais de santo) e recebeu essa entidade por psicografia!!!! Esse foi um dos meus primeiros amigos naquela rua! De brincar de carrinho lá em casa! Era uma bolinha de cabelo amarelo! Implicante, fdp e sacana desde cedo, assim como muito rabudo! Ganhava sempre em qualquer tipo de jogo ou aposta. Até par ou ímpar! Que alemão que nasceu pra lua, bah! O Neco, outra entidade ausente, sabe bem do que eu tô falando! No início, vivíamos uns nas casas dos outros, os três. Mas vamos esperar que se pronuncie de novo! Se é que isso seria possível. Esse é um dos fundadores desaparecidos. Aproveita e diz pra ele, que os reencontros em nome do time ocorreram religiosamente, todos os anos até os 30 anos do clube: 2001! Depois passaram a ser casuais, e agora, graças a ti, França, diários, e isso me causa muita alegria, pois com esse ascendente em câncer que eu tenho, é fod...! Vivo muito de coisas antigas e velhas como todos vocês que me lêem e que posso ler por aqui. Graças a isso tudo me sinto mais velho e mais vivo, pois tudo volta à cabeça (sem cabelo). Segue o barco! Mas França, aproveitando pra continuar a compartilhar, em nome da série de músicas, daquelas que me provocam, até hoje, aperto no coração, pois me marcaram demais, seguem mais algumas (se não quiser não precisa ouvir...).

http://www.youtube.com/watch?v=gy6NXw_WGN0
http://www.youtube.com/watch?v=DUy4CrlEtvA
http://www.youtube.com/watch?v=X-joK7DNsGw

Se for demais incômodo, não vou mais colocá-las. Mas seria uma grande injustiça com a minha história e a de todos que passaram por ela!

16 de maio de 2008

O Encrenqueiro...


Lembram dessa figurinha, enviei mensagem pro cara, vamos ver se ele responde...

Agora eu quero ver, PATROPI INTERNACIONAL...

Seja bem vindo Didi, e para com essa "ladainha", não chega o Sérgio colocando estas músicas sentimentais, nós já estamos com uma certa idade, e isso faz a gente chorar, assim não dá, e vê se arruma tempo para escrever. E pra refrescar a memória, aí vai uma historinha do DIDI, "foi como fiquei sabendo".
Didi, Neco e se não me engano Pala, foram ao cinema domingo á tarde, (acho que foi no Marrocos) na volta, pegaram o ônibus "77", e os caras todos nos "trinques", ou seja, a moda era calça branca com a "boca 50", no mínimo (como as costureiras ganharam dinheiro com a gente), tênis e outras indumentárias, um verdadeiro "magrinho", mas aí pintou a malandragem de querer sair pela porta traseira, não deu outra, alguém ia pagar um mico, o cara saltou de dentro do coletivo no buraco de um bueiro, ficou com uma perna dentro e outra fora, a calça rasgou, e ficou toda suja, por sorte não quebrou uma perna, o cobrador não queria mais nada, nem desceu para correr atrás, se contorcia de tanto rir, adivinha quem foi, o Alemão é claro. A história existiu, é verdadeira, contei com uma pitada de humor, mas é claro o Didi pode corrigir, mas não foi muito diferente disto, "só sei que foi assim".

Caraca, o PATROPI ainda existe mesmo!!!!!

Caros amigos, foi com uma grata surpresa que eu recebi, via minha irma, a noticia de que este blog existia, depois de uma conversa dela com o Cesario la no brik da redençao. E ontem, quando vi o imeiu do melinho, nao pude deixar de visitar o blog. Caraca, era verdade, estavam lá varias estorias, fatos, fotos, que dividimos mais de 30 anos atras!!!! Vou tentar colocar minha memoria para funcionar e colaborar com esta iniciativa do meleca. careca, babado, borjao, pila, pipa, pala, fred muttle, metralhas, marquinho, putz, as imagens que tenho de voces ainda sao daquele tempo....alguns devem ter engordado, ficado carecas (exceçao para o sergio que já era....), espero que ninguem tenho virado viado....prometo colaborar, apesar de ter saido do patropi antes da maioria. (homens de preto? teve isto, é?). Grande abraço em todos, alguem já teve a ideia de um (re)encontro? Como estou morando na Nigeria (coisas da Petrobras...) só vou ao Brasil nas ferias, que pelo menos sao duas por ano. Em julho devo ir ao sul visitar minha mae (meu velho morreu em novembro passado, nem pude ir ao enterro, chequei em POA quase uma semana depois). Entao é isto, meleca, obrigado pelo convite e pela possibilidade de saber como vao as coisas com amigos tao queridos. Até a proxima.

15 de maio de 2008

Músicas

Mello, gostei do clip da Suzy. Vou adicionar endereços de outros históricos...
http://www.youtube.com/watch?v=mvk4b1Wsiqw
http://www.youtube.com/watch?v=QngHKzWn-6Q
http://www.youtube.com/watch?v=ZewY8gApLsg
http://www.youtube.com/watch?v=FFHbGuSRAwg

Mais times



Essa aí de 1976 no Pão dos Pobres!



E na Sagrada então, foi uma grande chance de conversão. Tinha o dia da semana em que participávamos de intensos trabalhos (só dava o Tio- Luiz Carlos - contestando o Pde Severino) durante uma noite por semana e depois tinha um sábado à tarde em que as canchas eram nossas!!! Que sacrifício! E dá-lhe grupo de jovens. Emaús, CLJ... Tinha cada anjo naquele grupo!!! O Mello apresentava nas missas. Sabia todas as músicas da igreja! Mello e seu violão. À noite, ainda, tinha jogos na sala do Severino. Era campeonato de ping pong, dominó, gamão. Esse último era o desafiodo Pde Roque sandálias (essa vocês nem lembram!). Mas tava todo o mundo lá! Futebol na cancha e vôlei das gurias e mixto também! Olha a foto aí!





Caaaalma...

Pessoal, já mandei um convite para o "Didi, Alemão, Rudy..." sei lá, mas mandarei de novo.
Mello, não era "cuspe" a distância, era mais nojento, a idéia era quem fazia o maior "lago", e nessa o Capistana era "our concour" não tinha pra ninguém, e quando passava o "sete bola", o cara ficava louco com toda aquela nojeira.
Mandem os contatos que tiverem para eu poder adicionar.

14 de maio de 2008

Competições e muitos jogos


Que viagem, os "homi di preto" , muito legal, também com essa zaga fechada e esse campinho pequeno, só podia dar eles. Pena que não tenhamos as fotos dos outros times não tão bem organizados.Mas e o Fred, esse cara não está mais no Portinho.Quem sabe com a Maira a gente consegue o e-mail do Fred.O blog pode ficar internacional com o Didi.Quem sabe como anda a Mama África?

Não lembro qual era o meu time e tenho curiosidade em saber.Alguém lembra? Só sei que nessa época estava super envolvido com faculdade e não conseguia pensar em outra coisa.

Cuspe a distância, essa não lembro.Lembro das competições de quem corria mais.Tipo 100 metros rasos ou salto em distância, tipo quem pulava o muro do Neco,ou quem se equilibrava no muro sei lá de quem.O Sérgio "Careca" ganhava todas.Apesar do tamanho era bem ágil e veloz.Era uma Olímpiada.Jogavamos xadrez, botão, ping-pong, fla-flu, taco(cricket) e era na casa do Neco "Pilla".E o jogo de pôker no apê do "Manduca" Quadros.
E o "par ou ímpar", palitinho, bibokê, vôlei com as meninas em frente ao açougue, golerinha(lembro do Dino e do Fred), ioiô, e os jogos que inventávamos, os desafios, era só alegria.

12 de maio de 2008

Lembranças do muro...

Quem lembra dos campeonatos de "cuspe", isso mesmo, cuspe, era tão nogento, que no final tinha uma lagoa em frente ao muro do Neco. E quando passava o pai da Marinês, enchia nós de "osso", ia pra casa e depois saía na sacada de revólver, esparramava todo mundo, isso quando o Sérgio não tentava argumentar, "sem Sucesso é claro" mas ele tentava, isso foi por pouco tempo, ele desistiu de chingar de esbravejar, pois na outra noite nós estávamos lá de novo, e dê-lhe cuspe no chão, e mais uma lagoa era criada, era nojento, mas na época, era demais.

Eles estão vindo...

Ségio, o César já está no blog...
E estou enviando um convite para o Didi (Alemão)...
Valeu Cesário, trás tuas lembranças, que também são muito ricas, pois muitos não sabem o que ocorria nas reuniões e partidas dos baixinhos, com certeza vai trazer novidades...
Gostei Sergião, puxou lembranças lá do sótão mesmo, o Mercado da praça Garibaldi, é coisa pra não esquecer, porque se contar ninguém acredita que ali tinha um mercado de hortifrutigranjeiros, e era grande hein ! Tinham várias bancas ali, uma delas era a de revistas, que depois foi para o lado da "Garagem 29", na Venâncio. Lembro de também ter jogado na calçada central do Mercado, uma espécie de rampa, que era de lajotas, e era muito grande.
Neste time dos (Ômi di Preto), ou "Time A", lembro que em uma partida, com goleirinhas de pedra, eu para não dixar a bola entrar no gol, me jogei e quando fui me apoiar, levei a mão sobre a pedra que estava lascada, resultado, 10 pontos na mão, o Sérgio me levou de moto até o Pronto Socorro, e nós pela Venâncio "a milhão", eu com a mão levantada e aquela sanguera escorrendo. Acabou o jogo, mas no sábado seguinte já estava de novo para mais uma pelada, não tinha jeito.

10 de maio de 2008

Ficou ruim...vai de novo!







Outras da Praça!

E tinha os jogos contra os italianos. Vinha todo o Copacabana: o Zé, Leonardo, Chico, o Dino passava pra eles (traidor), etc. Aí era clássico internacional. Claro, era na grama da Praça entre as pedrinhas...De vez em quando o jogo era à noite. Então era na quadra da SMT. Contra os italianos, de novo. Muitas partidas foram no Pão dos Pobres. Tínhamos quadra e convidados uma vez por semana. Por vezes Azuis e Brancos jogavam nas quadras no mesmo dia. Vários torneios. Muita gozação. Goleadas pró e contra. E os comentários depois...aí já é outra história!

Na Praça


Um dos muito bons momentos, fora Patropi, foram os campeonatos que se faziam na Praça Garibaldi. Durava algumas semanas. Quatro capitães escolhiam os times. Começava pelos goleiros. Por sorteio cada um tinha sua vez. A reunião se dava na minha casa. Os nomes ficavam dispostos na mesa e os times se formavam. Essas aí são fotos daqueles momentos em maio de 1983. Chão de terra, goleiras de pedras ou de madeira (1m x 1m). Sorte que tinha tela em toda a volta. Por vezes saía até o treino de vôlei das gurias em cima da quadra de asfalto (?!) toda torta (o piso era de uma camada de asfalto sobre terra e raízesde árvores, de modo que não existia superfície plana, tudo era altos e baixos).

Campos da Barão

Pois Paulo, eu já joguei em muitos locais pela Barão: primeiro foi na frente da tua casa. Acredita, era um campo. Em frente ao dois edifícios: Cássia e o outro. A bola rolava com presença do Moreno, Porocha (baita boleiro), Danilo, Sérgio biscoito e muitos outros. Depois esses mesmos continuaram no terreno onde hoje é um edifício na 4 Jacós. Era um baita campo. Todo o domingo tinha jogo ali. Depois era o da frente da casa do Jagua. Metade campo com grama, metade paralelepípedo. E entre eles o meio-fio!!! Era entre calçada de grama e o meio da rua. Até construírem o edifício na esquina do beco que unia essa rua e a Barão. Depois foi na frente da casa do Neco, e, por fim, onde mais durou foi na praça mesmo. Na frente do mercado hortifrutigranjeiro- que já não existe mais! Agora é uma rua. Por vezes era nos fundos, e outras na frente. Areião brabo! De vez em quando podia até ser na grama da praça, entre as pedras. Tinha que ter cuidado pra não chutar a pedras!!! E pára que lá vem gente. Segue agora. Toda a hora tinham os passantes. E segue a novela...

Algumas do sótão:

Revirando a papelada, encontrei algumas notas dignas de apresentação: em 75 houve um concurso de frase de aniversário. As escolhidas: "Ontem, hoje e sempre Patropi" (colaboração dos baixos); "No Patropi somos todos craques" (baixos); "Não precisamos de atletas formidáveis, mas de amigos capazes" (esse que vos fala). Agora posso falar: esses pequenos eram temidos...jogavam muito...e o que seria dos mais velhos: seriamtodos desbancados!!!!!

Apareceram os baixos!?!?

Que de baixos não têm mais nada. Surgiram rastejando. Cresceram na volta. Foram chegando. Tentando se infiltrar. Começaram a frenquentar as noites: reuniões dançantes. Eu mesmo tratando de afastar um e outro. Eram pequenos. Mas tomaram conta. Até porque precisávamos renovar. Era necessário sangue novo: Cesário, Paulo (babado), Dino, Caco pequeno, Bira, Marco (garça), e muitos outros.Era o time dos baixinhos na área. Tiveram até técnico eleito por eles: Volmir foi o primeiro, depois Caco assumiu. Alguns jogos lá pelo Cristal, Nonoai, se não me engano. Era difícil achar adversários! Ninguém tinha tanta organização! Saía mais jogo entre eles mesmos! Mas tinha sua força política e atuante dentro do CAP. Eis o time de 75, aí em cima!



Pedido ao Presidente do CAP

Ae Presidente, favor colocar no blog a foto do time dos baixinhos, categoria de base da Barão que muitos atletas revelou ao time principal. Conta um pouco da história desses guris, formação da equipe, jogos, a estréia, os treinadores e aqueles fatos folclóricos. Valeu Sergiãooooooooooo

To no Blog

Não poderia deixar de participar dessa idéia maravilhosa que o Meleca colocou em prática e mandou ver com muita dedicação e carinho. A partir de agora tô na área para participar desse encontro histórico, via o blog do Patropi.
Hoje é sábado e estava lembrando que desde cedo da manhã, eu um pirralho, guri e participante do time dos baixinhos (ainda bem que não existia a Xuxa), ficava na expectativa do joguinho da tarde, lá da torre do meu quarto, velho Edificio Marcelo, cuidava a galera ir se reunindo no murinho do Neco, logo descia e me juntava ao grupo para partirmos aos mais variados locais (Pracinha Garibaldi, Merdão, etc) aonde corríamos atrás de uma peronha e nos divertíamos bastante. Depois do jogo a resenha era forte e a noite a tiurma mandava ver nos bailes e reuniões dançantes. Além de me apresentar no blog, também quero informar a galera da barão que consegui o email do Alemão Didi, encontrei a Naira, irmã dele, ela expõe na feira do Bom Fim, conversamos e pedi a ela o email do Didi, que se encontra no território Africano, mais precisamente na Nigéria. O email dele é rfferreira@yahoo.com, vou passar a ele o endereço do blog, o Alemão vai matar a saudade da Barão e nós todos.
Nesse primeiro momento queria deixar um abração a todos Amigos, a essa turma bonita que viveu momentos maravilhosos e que teve para todos um grande significado de vida. Beijos e Abraços a galera da Barão e ao nosso grande time Patropi.

6 de maio de 2008

Praça Garibaldi 2


Para quem não sabe a pracinha além de ter muita influência, quanto ao esporte(Patropi), lembra também a minha infância, pois fiz o jardim de infância na escola da praça. Me lembro direitinho a minha merendeira com meu café c/leite e o pãozinho com manteiga e açucar.Que bonitinho.E como foi difícil me adaptar aos meus coleguinhas, pois não queria ficar nos primeiros dias.De certo modo aquele local representa muitas recordações legais e novos desafios.Quanto ao espaço, nunca me adaptei no jogo ainda mais com as goleirinhas.Pois como corria bastante necessitava de mais espaço para jogar e o campo era apertado e sem delimitações que confundia muito as jogadas. O piso já estava acostumado desde o campinho da barão lá no grilo.Agora não existe mais o nosso campo da praça.

Fardamento 2008


Praça Garibaldi II

Mello, pelo que sei a praça Garibaldi foi reformulada para aceitar a Creche, colocaram então cercas e diminuiram as dimensões do Monumental, aí o mato cresceu, no começo tinha guarda, crianças por perto, aquele espaço ficou para memória, hoje não seria possível mais jogar ali, até porque quando jogávamos, volta e meia tinha um machucado, se for agora, tem que ter no mínimo uma ambulância de prontidão, e em último caso um carro fúnebre... brincadeira, mas se juntar todos dá uns 1000 anos correndo atrás da bola, e não me digam que é mentira...

Praça Garibaldi




Alguém saberia me dizer porque os jogos da Praça Garibaldi encerraram?.Porque não jogamos mais?.Poderia se dizer que foi cada um pro seu lado. Ou foram as brigas, discussões, drogas, violência, coisas que vinham aos poucos deteriorando o nosso lazer.Já temos quatro só falta o goleiro.Incrível mudaram até as regras do futebol de salão.Acho que não saberia jogar com as novas regras.Acho que precisaríamos de muitos treinos e condicionamento físico.Eu sei que o Sérgio joga no Marinha.Eu sei que posso jogar apesar de estar bem enferrujado.


Podemos jogar com goleirinhas que é bem mais díficil.Podemos convocar o Dino e o Pala aposto que eles gostariam de participar.Podem imaginar como seria?

4 Jacós x Tadeco

Grande Babado, futebol na 4 Jacós, eu não lembrava mais, e o Jaguaribe, a casa dele virou sede de sindicato, estes dias até fui lá... a briga a qual o Mello se refere, eu tava nessa, vou contar...
Onde morava o Borja, morava também um coroa, "taradinho" tava sempre sempre falando sozinho, e mexendo com as gurias, "o Borja deve se lembrar" este cara um dia mexeu com minha mãe e eu fui tirar as caras quase tomei um pau, tive que sair correndo, um dia depois encontrei o Tadeco e falei pra ele, que me pediu pra mostrar quem era o cara, e casualmente, naquele dia "o do jogo", o Tadeco passava por lá e o cara também, então eu mostrei quem era, aí meu... bem foi a única vez que eu vi o Tadeco quase apanhar, pois o cara era "maluco", e como o Mello disse, dava pontapé, mata-cobra, se viu de tudo, e eu só olhando, depois o Tadeco vei me intimar, que eu devia ter me metido e dado umas porradas no cara. Esta é a história da briga.
Tem o Pistana também, jogando goleirinha em frente a casa do Neco, dava cada bico na parede da casa da dona Maria, só se ouvia o barulho do ferro de passa (que era de ferro mesmo e a brasa) caindo lá dentro, e lá vinha a dona Maria, com aquela voz calma pedindo para não bater forte na parede, e o Pistana com a maior cara de pau ia pedir desculpas, se tivesse vidro na "janelinha" da casa dela, nós não teríamos dinheiro para pagar... e é isso aí.

Beco da 4 Jacó, e las bruxas, enamoradas


Véio, Jaguaribe, antes de mais nada Babado eu tenho você com a imagem daquela época, gostaria de ver sua imagem hoje.Cada vez que o seu nome aparece no site a imagem é antiga.Curioso não.Naquele beco acontecia muita coisa, lembro de uma briga, estava eu passando por ali quando vi o Tadeco e não sei quem em altas pauleiras.Meu parecia briga de baiano tinha até capoeira, matacobra, sola no peito, cabeçada, voadora incrível.E ali era muito frio no inverno.Muitas vezes atalhei por ali para chegar a Barão.Mas era muito perigoso.Em outra ocasião até cheguei a mostrar pro Neco ou Sérgio, não devem lembrar, algo que parecia um feto.Até aborto tinha ali.Era meio sujo.Acho que jogavam o lixo ali.

Curiosamente uma vez fui surpreendido com algo escrito no chão perto, no caminho do atalho.Era uma bruxaria que tinham feito pra mim.Uma estrela de cinco pontas com um círculo em volta e meu nome em baixo.Eu nunca acreditei nessas coisas, mas "que las bruxas hai las hai".Fiquei meio cabreiro.Depois mais tarde descobri o significado daquilo.Mas parece que a intenção era boa.Pois significava Maturidade, amadurecimento,liberdade do espírito.Deveria ser alguma das minhas namoradas ensandecidas.