Quem somos...
Este blog tem a pretensão de resgatar histórias de um grupo de amigos, que na década de 70 foram muito unidos em torno de uma agremiação chamada "Clube Atlético Patropí", um time que nasceu no bairro "Menino Deus", mais precisamente na rua "Barão do Gravataí".
Que a experiência seja boa...

14 de setembro de 2008

O Meleca

Vou falar um pouco de cada um dos que passaram pela Barão, colocando aqui minhas observações a respeito dos ensinamentos deixados. Começo pelo elaborador dessa idéia, o França, conhecido como Meleca e até Francisco! Pois esse é um cara ponderado, observador e grande participante dos momentos engraçados. Sempre tem uma feliz participação pradeixar as coisas mais leves. Como escorpiano que é, demonstra sua sensibilidade através das artes. Como já demonstrado no blog, lá apresentou algumas de suas obras. Lembro de em alguns daqueles encontros dançantes - as reúnas, quando meio chatas, encontrar o cara rabiscando na planilha que eu levava invariávelmente pra todo o lado. Guardo alguns afrescos originais comigo. Tinha sua opinião formada mas não era inflexível: pelo menos nem sempre. Grande companheiro, tinha lá suas parcerias mais próximas- o Borja, até pelo aspecto vizinhança - moravam lado a lado. O cara tinha e tem idéias muito boas. Foi lançador de muitos projetos inovadores. Inventava coisas. Usei sua capacidade em algumas parcerias musicais. E ele nos aproximou através dessa grande ideia cibernética hiperespacial. Esse é o França, me ensinou a ponderar, ouvir os dois ou três lados antes de dizer besteiras. E o cara já fez meio século nessa escola!

Proposta de encontro se aproximando!

O Eugênio, lembram dele, encontrei lá colégio da Luiza (minha filha, onde ele é prof de ed física dela) falou de ter contatado o João (Batista Moreira) que idealiza um encontro dos remanescentes sobreviventes. Diz ter local, sá faltando acertar data e hora. Fico de elo de ligação pra, talvez lá por Outubro acertarmo, ok?

Turbilhão de tudo...

É Mello, o turbilhão na época era geral. Não se tinha tanta cobrança (até própria), comprometimento (só com as vitórias no futebol), mas bastante envolvimento. Todos conviviam muito intensamente. Havia muita conversa. Muito muro (muro mesmo). As opiniões eram forjadas e ratificadas ou até retificadas em pouco tempo. Mas era muita troca de experiências e opiniões. O que não vejo muito nessa geração de agora, pelo menos na minha volta. Agora juntou três na rua e de noite, é tráfico! Ficou na rua é vagabundo! Que felizes vagabundos fomos, hein?
Mas que oportunidade tivemos! Convivência tumultuada, mas conivência! Não tinha internet, e quase não tinha videogame...Emoções a mil! E cadê todo mundo? Estão esquecendo de abastecer o blog nesse turbilhão?