E chegou mais um ano. O trêsoitão. 38 depois da conversa entre colocrados no muro do edifício Marcelo, pelas 18h. Que horário de verão que nada. Não existia isso. A gente jogava até não enxergar mais nada e era isso. Areião do Mercado. Areião da praça. Enfim: areião. Sabe aquela areia batida cheia de pedrinhas...que quando caía no chão era sangue certo? Pois é, muita bravura. A gente derrapava no areião. E a bola? Era de plástico, meio furada, pra não picar muito - ia pro meio da rua- e quando vinha com força na canela era chupa sangue certo. Doía que ficava vermelho onde batia. Às vezes era em cima de grama mesmo. Quando tinha. Mas quando a grama tava lá, tinha uma pedras espalhadas. Mais um obstáculo. Se não caia em cima de uma delas, podia chutar outra sem querer. Goleira? quatro passos marcado entre duas pedras. O local geralmente não podia ser muito grande. Quando passva alguém, parava a bola (mas nem sempre). Dependia do momento. da emoção do lance, da proximidade da goleira. Não valia ficar parado dentro do gol. Tinha que circular. E sempre saía gol. E sempre dava discussão.Foi, não foi. É mas aquele outro tinha sido...
Tá tudo muito claro. Memórias de 38 anos atrás. Sempre véspera de finados. Mas era aniverssário do Patropi. Não existia essas esquisitices de Haloween, sei lá... Era só Patropi mesmo. Essa data nunca foi de finados. Foi e continua sendo de lembranças mesmo. Feliz aniversário a todos.