Quem somos...
Este blog tem a pretensão de resgatar histórias de um grupo de amigos, que na década de 70 foram muito unidos em torno de uma agremiação chamada "Clube Atlético Patropí", um time que nasceu no bairro "Menino Deus", mais precisamente na rua "Barão do Gravataí".
Que a experiência seja boa...

28 de abril de 2008

Futebol, jeitos e trejeitos

Eu recordo o Volnir, "Tião"... bom agora dá prá mencionar algumas coisas, ninguém joga mais e tão distante, parece tudo muito engraçado. O Tião jogava bem, tinha domínio, chutava bem, porém só atacava e muitas vezes queria ser a bola.O dono do espetáculo. Era muito engraçado quando ficava enrolando os cachinhos do cabelo.Isso lhe dava um charme e melhorava sua performance no campo.Tinha os que tinham muita vontade e seriedade no jogo. O Pala, O Sérgião. Você França não conduzia a bola, você arrastava a bola.Que exagero né.O Palão chegava rasgando prá decidir a jogada de primeira.E realmente o Caco era chutão e bola na arquibancada.O Dino e o Dargélio tinham arte. O Dino muito rápido. Fazia uma boa dupla de ataque comigo. Dargélio muito manhoso sabia tratar bem a redondinha, não resolvia o jogo mas era atração do jogo. Neco, zagueiro interceptador, jogava limpo na maioria dos lances.Jogava com alguma habilidade.Didi, atacante que defendia também era hábil, rápido e objetivo. Mas não decidia jogo.Cesário, defendia e atacava bem, podia se destacar melhor.Fred, goleiro arrojado que melhorou muito com o tempo. E eu, Mello, acho que a bola me levava. Mas tem mais...

Babado não tão novo...

Hiiii, começou a briga de confete, vejam como são as coisas, passaram-se trinta e tantos anos, e as lembranças ainda estão vivas, lendo as linhas escritas por vocês, tenho a impressão que saí do jogo agora, vislumbro os trejeitos de cada um, os "caqüetes", as manhas e artimanhas na hora do jogo, cada movimento ainda está claro na minha memória. Como Garrincha jogando bola, todo mundo sabia , inclusive os adversários, o drible que ele iria aplicar, mas sempre caíam no jingado dele, nós também, sabíamos como cada um jogava, mas todo o sábado estávamos lá para tentar anular o adversário. Conforme palavras do Sérgio, o negócio dele era correr, (tipo Patrolão) mas não adiantava, tu te preparava até para sair correndo na frente, mas não adiantava, na hora do jogo era diferente. Tinha o Dino, todo mundo conhecia o "toquesinho pra direita", e não adiantava, lá vinha toque. E o Babado, driblando com a "mão virada" e com "passinhos curtinhos, era caqüete" levando a bola, e reclamando sempre, ah e cabeludo... Eu era mais porra-louca também, lembro que uma vez quebrei o pé do Hortêncio lá na Sagrada Família. Agora não tinha ninguém mais balaquero que o Tião (Volmir), meu aquele era de mais, sem contar que qualquer coisa então não jogo mais, era o contrário do irmão o Caco, sempre compenetrado, jogando sério, se não me engano jogava na zaga, que na dúvida, era bico pra fora, Os(Irmãos Metralha) também tem muita história pra contar, seria interessante a manifestação deles.
Histórias do futebol, continua a espera de depoimentos.
E por aí vai...

Babado Novo




Cara, voce foi a sensação no "Superstar", time dissidente do Patropi, criado pelo Didi, Neco e Frederico e eu.Cara você me colocou na reserva.Realmente você estava em ótima fase.E eu fumando muito, sem força e sem inspiração.Mas não foi pela reserva que eu resolvi voltar ao Patropi.Vocês começaram a tomar umas bolinhas para correr mais e isso me deixou de cara.


Resolvi então voltar pro time dos caretas.E ainda bem que fui bem recebido pelo amigo Sérgio.


Mas cara, você na Barão sempre foi uma curtição.Com seus babados, gírias e lances legais.Manda vê carinha.Conta uns babados novos prá gente. Gracias a la vida, Mercedez Sosa e a Liberdade da América Latina.