Quem somos...
Este blog tem a pretensão de resgatar histórias de um grupo de amigos, que na década de 70 foram muito unidos em torno de uma agremiação chamada "Clube Atlético Patropí", um time que nasceu no bairro "Menino Deus", mais precisamente na rua "Barão do Gravataí".
Que a experiência seja boa...

30 de novembro de 2008

???????????

Só pra entender, o Júlio é o Bolacha, o Leandro o Bolachinha, o Flávio é o Farelo e a Alba o que é...?

O Natinha...

Meu... estive no Dino's Bar na sexta feira, como cheguei cêdo, fui visitar a família Cardoso, que há muito tempo não os via, tive uma recepção prazerosa, vi amigos que fizeram parte de minha infância e adolescência, a Lurdeca (Lurdes) mãe dos Bolachas (são muitos) o Miltão (Milton) pai da mesma famíla, passoas de uma simplicidade incomum, um simples bate papo com eles, é o que basta para nos sentirmos pessoas da família, e olha que a família Cardoso é grande, a progenitora que passa por um momento delicado em sua vida, com 90 e tantos anos, merece nosso respeito, afinal tudo o que os "Cardoso" são, tem o crivo dela. Depois fui no Dino pensando ouvir um pagode, mas que nada, não pintou ninguém, ficamos então, eu minha esposa Daisy e o Natinha de papo até altas horas, descobri algo importante nesta noite, primeiro, o Dino teve atitudes que me fizeram ficar pensando, quando ia atender os clientes, se curvava ou juntava as mãos como quem estivesse rezando, se ele fizesse o sinal da cruz eu ia me ajoelhar e rezar, sei lá se isso era promessa, "será que ele se converteu?", Não sei, mas que me deixou preocupado , isso deixou. Segundo, uma constatação, o Beto (Cachaça, Natinha...) ele é um arquivo vivo de informações, quando o cara começou a falar nomes de quem morou na Barão (eu não lembrava de nenhum), fiquei preocupado com a minha memória, tem tanta gente que fica difícil de enumerar, só ele falando para acreditar, ele lembra de muita gente, além do mais tem contatos com muitos, e isto é muito importante, penso que só assim não perderemos nosso passado.
Beto Natinha, tu também não muda, tirando os cabelos brancos, é a mesma coisa, parceiro e amigo;

26 de novembro de 2008

O Sérgio...

Bem, este cara já falou de quase todo mundo, tá na hora de ele passar pelo crivo também, vou tentar colocar na escrita aquilo que ele representou pra mim...
Sérgio, Careca e ... (pra ser sincero não lembro de mais). O cara era o dono da bola, do time e de uma educação, responsabilidade, organização e amizade que não tem palavras ou adjetivos para descrevê-lo, sempre prestativo mas (cobrador) se prometesse alguma coisa para ele, teria que ser cumprida senão era encrenca até o fim. Não deixava ninguém na mão, sempre do lado dos mais fracos, nas brincadeiras era muito comedido, mas sai da frente quando ficava brabo, até porque impunha respeito pelo seu tamanho, lembro quando cheguei na Barão (eu estava em fase de crescimento), ele já era o cara mais alto da turma, então quando embrabecia, atropelava mesmo, não é de graça que era chamado de patrolão nas (peladas), corria demais, lembro que muitas vêzes disputamos corrida e salto em altura (no muro do caco), só que então, eu já havia crescido, e a peleia foi mais difícil pra ele.
Mas já naquela época, mostrava muito de empreendedorismo (palavrinha) muito utlizada hoje em dia, um cara de iniciativas, além de tudo, compositor (Sábado na Barão) e muitas outras, seu maior parceiro acho que foi o Melinho, mas eu tive o prazer de compartilhar este “Hit” de grande sucesso.
Era o cara das novidades, primeiro vídeo-game (jogo de tênis), aquele que a bolinha fica pra lá e pra cá, parecendo em câmara lenta, o primeiro gravador (quem não lembra), quando o Sérgio chegava tinha fila para falar no microfone, e dá-lhe “click” nos botões do gravador, e lá ía o Sergio pra editar a entrevista, o primeiro a ter um (MICRO), acreditem se quiser, naquela época já existia, um TK 85, a maior novidade, ninguém sabia mexer, mas sempre tinha um com “idéias” mirabolantes para programas, sem contar o carro, a moto, e...
Eu lembro que quando íamos a sua casa, passávamos direto pela sala, muitas vezes seu avô o (Jacaré) estava sentado assistindo televisão, e íamos direto para a 1ª sede do Patropi, o seu quarto. O que tinha de coisa lá dentro, a sacada era o máximo pra mim, só que não podia ficar de zoeira, senão vinha o pai ou a mãe pra chamar a atenção.
Sábado dia de festa, pronto lá estava o Sérgio preparando tudo, som (gravado do rádio), caixas “cadensa” e seu gravador, na iluminação “tomando choque”, um aparelho que ele inventou mas funcionava, todo mundo queria mexer no teclado de (prendedores de roupa), e pronto tava feita a festa, quase sempre na garagem do Dino, ocasionalmente vinha a Dona Núcia, com pizza, não queríamos mais nada, era só deixar o som rolar.

Patropi, Potência, Sclas e Musison e... sei lá mais o quê, tudo tem a mão do Sérgio, só por isto já valem estes encontros, e se hoje comemoramos isso com os amigos de tempos atrás, se hoje vemos álbuns amarelados pelo tempo contandos histórias há muito batidas, se hoje o pretexto para um encontro destes é o Patropi, eu discordo, estas amizades o carinho que todos sentem, que nos trás de volta à adolescência, prazeroso e sem a vergonha dos sentimentos, isto só foi possível pela persistência e empenho de uma só pessoa, que acredita e da importância a um dos conceitos há muito esquecido, mas de grande valor, A AMIZADE.
Este é o Sérgio, o tempo passa e ele não muda, continue assim, este ser humano maravilhoso.
Obrigado grande amigo.

22 de novembro de 2008

Em resumo...da festa!

Pra quem não foi...foi uma baita perda! Teve gente chegando às 17h30 (Borja e Babado)...acreditaram no Francisco, qua, qua, qua!! Presentes no local: Francisco, esposa e filha, Borja, Babado, Cesário, João, Bolacha, Bolachinha, Neco, Dino, Rita, Fátima, Iolanda, Sérgio, Rosa e filha. Como puderam ver nas fotos, até a hora em que eu saí, ninguém havia sentado (entre os rapazes). Ainda não entendi o motivo. Comeram e beberam em pé até às 23:30h. Claro, o organizador (França) chegou lá pelas 23h...a noiva! Mas compensou a todos com um belo brinde: uma coletânea de 144 músicas dos anos 70!!!! Rolou a noite toda no som do Dino. E eu que pensava que tinha todas as músicas! O Meleca arrasou! Baita lembrança, com capa comemorativa, selo no CD e referindo Potência e SCLAS na capa. Só esqueceu ele do "Meleca time", pois superou a todos. O Borja fez o churrasco e eu ajudei a servir. Tudo em pé o tempo todo. Tempo que nem ajudou. Choveu, ventou, era mais uma frente fria em pleno novembro. Rolou carne e salsichão. A salada foi esquecida. Nem vi que comeu o que, só sei que sobrou um monte de coisa! Pena que a noite foi curta. Quando fui ver terminou! Mas foi, certamente, o melhor dos encontros...até porque um dos mais presenciados. Faltou a bola: de futebol pra eles e de volei pra elas...e ainda os que não puderam vir!
Parabéns Francisco pela insistência (me telefonou umas dez vezes e acho que pra mais gente também!). Marcados os 37 anos do CAP! Em tempo: descobri que o Pistana veio no dia anterior, segundo o Dino...outro que não leu os emails de alterações...

2 de novembro de 2008

O Eugênio

Esse aí sempre chegava metendo a mão com alguém! Não de bronca mas de gozação mesmo. Ninguém escapava e já se transformava em alvo de gozação para os demais. Grande parceiro e amigo de todos, só era perigoso quando da participação dos jogos na praça. Não podia perder! E pronto! Brigava por cada lance, lateral, bola fora, bola dentro. Nada podia ser contra a vontade dele. E ai de alguém não se esforçar! O cara sucumbia debaixo das "orientações" dele. Ainda vai ser treinador de futebol. E pelo que vi recentemente, ele continua cobrando a lateral, pra ele mesmo, cabeceando na área e voltando pra atacar no gol! Claro, que xingando todos na passagem. Mas isso era o incentivo dele. Tínhamos que compreender! Aprendi com ele essa determinação ferrenha e, com alguns filtros, absorvi do meu jeito. Como todo o canceriano tem seu lado extremamanete sentimental dentro da concha. Mas permeável e reconhecido pelos mais próximos, dentre os quais me coloco. Incentivador de festas, muito social, vejam o destino: foi professor dos meus dois filhos! Que ironia! Também tiveram a chance dessa convivência sadia na educação física by Eugênio.

O Paulo

O Borja, Borjão, Paulo, etc, era o cara mais sério. Muito organizado, cuidadoso com suas coisas. Detalhista ao extremo, colocava ordem em tudo "no peito e na raça". E ninguém contestava ou ele saía no pau. Mais ou menos o síndico da parada. O primeiro estranho que aparecia na rua lá tava ele: "que que é cara? Vai encarar? Olha pra frente e some!" Se fazia respeitar pela influência que exercia. Defesa própria ou adolescência? Aprendi com ele uma coisa que depois, no tempo de quartel valorizei muito: o espírito de corpo. O cara levava aquela coisa antiga de olho no olho (confiança) e transmitia isso. Aquela coisa do "tô contigo"! O legítimo amigo de fé. Ele se atirava de corpo e alma se acreditasse na causa. E defendia esses princípios e os amigos dele com bravura e determinação. Dava até medo. Acho que não deve ter mudado nada, se oconheço. Esse exemplo ele passou pra outros menores, pelo que me lembro. Muitos copiaram o jeitão dele. Mas não o superaram. Era um dos mais sérios. Grande Borja!