Quem somos...
Este blog tem a pretensão de resgatar histórias de um grupo de amigos, que na década de 70 foram muito unidos em torno de uma agremiação chamada "Clube Atlético Patropí", um time que nasceu no bairro "Menino Deus", mais precisamente na rua "Barão do Gravataí".
Que a experiência seja boa...

30 de dezembro de 2009

É Para Isso Que Servem Os Amigos

     Com essa letra e esse arranjo maravilhoso, nas vozes destes mitos de nossa época, a família Cabreira deixa esta mensagem para a família "Patropi", com os desejos de muita paz e saúde, para que no ano que vem, tenhamos muitos pretextos para nos encontrarmos.
     Aproveitemos esta oportunidade que a vida nos deu, de nos conhecermos e mantermos este grupo unido ao longo dos anos, somos privilegiados, muitas vezes o esforço de cada um em participar dos encontros fez a diferença, e esta atitude é o diferencial na nossa amizade, obrigado pessoal, obrigado Patropi. Feliz Ano Novo a toda(o)s.

Abaixo clip legendado:

29 de dezembro de 2009

Dias lindos de verão na Barão




Qui zoeira qui zorra todo mundo a mil pelo Brasil.É isso aí negadinha da Barão.Que sorriso pirado na cara destes caras malucos de cara já há um tempão na Barão.Táva todo mundo a fim de uma grande festa esquecida da Barão.Até o tiu apareceu e mandou todo mundo prá lá que pariu.Muito Iém Iém Iém... e até as guria tavam a fim de curtir um tempo que já passou.Que melou!Mas falta os cara que não deram as cara.Estão prá lá de Baguidá.Alguma coisa acontece quando cruzo a barão...Tá todo mundo de cara lembrando as cenas que ainda vibram no fundo da galera.Já faz tempo e ainda ouço seu Antonio dizendo..."Mêllo vai prá casa Mêllo...".

22 de dezembro de 2009

E o Patropi encerra o Ano assim...

...com esse "sorriso estampada bem na cara dessa gente" (alguém já cantou isso), na expectativa de que nos próximos encontros sempre apareçam amigos que há muito tempo não vimos, ou novos como a Luna, pra gente matar a saudade, descontrair, ser simplesmente saudosista, jogar a palavra fora como fazíamos à trinta e tantos anos atrás, voltar a ser criança, ou à adolescência que marcou as nossas vidas nesta cidade, neste bairro, nesta Barão.
Bom ano a todos.

O motivo do 2º encontro...

     Com o pretexto de uma pesquisa, realizamos nosso 2º encontro, tivemos grandes surpresas, uma delas foi a presença de Luna, uma simpática garota que faz parte de um projeto acadêmico, o Projeto Habitantes do Arroio, conversou com quase todo mundo, fez muitos questionamentos relativos ao seu trabalho, com seu conhecimento, estimulou muitas lembranças do pessoal sobre aquela região.
     Nesta foto a Luna aparece com parte dos "guris" presentes no bar do Dino.
     O Patropi agradece a Luna por ter propiciado este encontro.



Era só papo...


     Pelo jeito estava divertido. Valeu Tio...

E a grande surpresa...



     Depois de algumas "décadas", ele apareceu, o "TIO", o Delfino, ou como era conhecido antes de aparecer na Barão "Preta", este apelido do Tio, muitos não conhecem, emocionou muita gente, uma parceria que faz falta.

Elas, olha quem apareceu...





     Maria josé e Carmelita presentes no 2º encontro do ano do Patropi.

17 de dezembro de 2009

Pois o Mello tinha uma foto do campo do Grillo!!!! Foi nesse campo aí que o Patropi estreiou lá pelo nov/71. Não lembro o resultado, mas o time até tirou foto, que tá publicada lá prá trás. Araça no gol, Caco, Grosso, Neco e eu, Marco Dargélio, Volmir e Didi. Baita time...se não me engano... perdemos. Foi a estréia das primeiras camisetas. Cada um comprou a sua. Era quase uma Hering, um pouco mais grossa, onde minha mãe bordou o primeiro distintivo. Apenas alinhavado, sem preenchimento nem nada. Mas como o Mello disse, era pontapé pra tudo quanto era lado. Venciam os mais fortes. Desde aquele tempo... O Marco era pequeno. Toda hora levantavam o cara. Driblava muito. O Volmir escapava com o jogo de braços dele. Empurrava todo o mundo. Lá embaixo era o Caco e o Grosso com bico pra todo o lado também. Era assim...

Gurizada, vamos puxar pela memória...

     A chamada já foi feita, espero encontrar todos no Dino's Bar, e vamos colaborar com o pessoal que está fazendo este trabalho, esta pesquisa sobre o Arroio Dilúvio, com certeza temos muito o que falar, histórias que, se não vivídas, quem sabe ouvidas. Olha que se procurarmos, acharemos alguém que navegou no riacho quando era na Quatro Jacós...
     Bem pessoal, vamos aguardar e se tudo der certo, teremos a presença de mais alguns que andavam desaparecidos.

Que loucura...



     Pessoal, observando os brasões do estado que estão no Palácio Farroupilha e no Palácio Piratini, nota-se uma diferença no texto da faixa logo abaixo das armas, um diz "Igualdade, Liberdade e Humanidade" enquanto o outro diz "Liberdade, Igualdade e Humanidade", qual será a correta?

12 de dezembro de 2009

Histórias da Guaranha.

Pessoal, tem um link na coluna da esquerda do Blog, que é muito interessante, vocês vão se surpreender com o estudo feito na Guaranha, é muito bom para associarmos a fatos ocorridos em nosso tempo, vale apena dar uma olhada.

Olha só o que achei !!!

Esta foto é em frente a casa da Suzana, lembram dela? Um pouquinho atrás é o Ed. da Madereira, onde eu morava, se não estou enganado a casa a direita da foto é onde morava o Marquinhos.
Ha!!! a Kombi não sei de quem era. "olha a placa".

Campinho do Grillo II.

É verdade Mello, os espaços para "peladeiros" profissionais como nós, sumiram, não existem mais, lembra quando jogávamos na praça, tinha o "areião", o "merdão", o bequinho entre a 4 Jacós e a Barão, o espaço do mercado, que era calçado, e com uma leve "rampa", o "Grillo" e por aí vai, como tu bem dizes, aprendia-se a escapar da bota e do carrinho, que naquela época não era proibido, na verdade quem corria risco era quem dava o carrinho, imagina deslizar em areião, e entulho, quase sempre saía todo esfolado, isso no mínimo. Eu mesmo uma vez jogando na Borges, ao lado do prédio do Ipê onde tinha um campinho de areia do Guaíba, dei um carrinho e deslizei com a canela num cano de ferro enterrado, meu foi um horror, tenho a cicatriz até hoje.
Eu joguei poucas vezes no campinho do Grillo, mas lembro que não devíamos bater a bola nas paredes das casas, sempre tinha um para dizer que aquela era a casa do "Buda", do "Tadeco", do "Ferradura" e por aí vai nós nem sabíamos de quem era a casa, mas metia medo os nomes, então era melhor respeitar, e todos sabiam que na "GUARANHA" a coisa pegava, ao lado oposto ao Grillo "a direita da tua foto Mello" tinha um bar, e volta e meia a bola caía la dentro, quando não tinha ninguém na porta assistindo e que não deixava a bola entrar, depois neste local foi morar um cara que foi meu colega no colégio, o Luiz Antônio, mas isso já foi bem mais recente...

Ele voltou...o Mellinho voltou novamente...

Pô Mello, tu não pode assustar agente desse jeito, ficar tanto tempo sem dar notícias causa preocupação, sabe como é !!!
Mas o retorno foi em grande estilo, com postagens fotográficas e tudo o que tem direito.
O armazém da esquina é o "2 irmãos", eu lembro que era uma "zoeira" lá dentro, uma coisa que me recordo bem, era da altura do balcão, onde ficava o caixa, a imagem que tenho é que era muito alto, e os "alemão", como chamávamos os donos do varejo, vendiam de tudo ali.
Na verdade Mello, o Beco se chamava "Beco" mesmo.
Tu sabes que na verdade fui entender a pouco tempo, porque a barão e adjacências ficavam submersas quando chovia. Lendo alguns artigos por aí é que fui entender, simplesmente aterraram o riacho, e o escoamento que era natural, deixou de ocorrer. Se colocaram novos dutos para o escoamento, com certeza o diâmetro não foi suficiente.
Mas apesar de tudo era a maior festa quando chovia, e olha que cansei de andar dentro daquela água poluída, não fiquei sabendo de nem um caso de doença, se isto ocorresse nos dias de hoje, era secretaria disto e daquilo fazendo levantamentos, qualquer espirro seria uma epidemia causada pela água parada.
Será que essa "piazada" de hoje anda mais "frágil" ???????

10 de dezembro de 2009

Campinho do Grilo

Aqui aparece o Grilo a esquerda.Todo sabado pela manhã havia futebol no campinho com torneios e todo mundo de camiseta limpa e rede nas goleiras.O carro que aparece é o aerowillys azul turquesa possante carro do véio.Essa foto foi tirada em fevereiro de 1969.Curioso que o time que está jogando com camisetas listradas parece até o Patropi.Essa foto foi tirada da marquise do edifício Pinheiro por mim.Eu jogava quase todas as tardes durante a semana no campinho.Aí eu aprendi muito como jogar bola e também como se safar de tomar muita bota.O pessoal aí não dava arrego.Eles batiam mesmo.Hoje não existe mais o campinho.Aliás um fenomeno que aconteceu em todos os bairros em Porto Alegre. A diminuição dos espaços de diversão para garotada.

Enchentes da Barão



Aí pessoal, lá tô eu no poste com uns 09 ou 10 anos.Essa foto foi tirada em 1968 ou 69, pelo meu pai que gostava muito de fotografar.A imagem mostra ao fundo a esquina da Múcio Teixeira com a Barão.A Múcio seguindo terminava no Malvásio(Empresa que trabalhava com couro) lembrado pelo Francisco.No beco a esquerda eu lembro do armazém na esquina.E havia um sinamômo onde pegavamos as bolinhas para atirar com funda(forquilha).A Barão ficou debaixo d'agua.Eu não lembro como chamava o beco onde existiu o arroio diluvio, mas lembro que era local de maloqueiros e bebados.Muitas vezes atalhei por ali.Mas dava um medo danado de ser atacado as vezes a noite.

9 de dezembro de 2009

Levei um puxão de orelhas.

Pessoal, levei um puxão de orelhas daqueles, o cara me disse o seguinte: "como é que vocês não botaram o meu nome no Blog como o goleador da Barão, o cara que mais gols fez na Barão", ainda não descobriram quem é? Pois então aí vai, o Tião, é isso mesmo o Volmir, quando me identifiquei pelo telefone, o cara não parou mais de falar, acho que era "saudades", o papo foi de uma emoção muito grande, coisa para matar a saudade mesmo.
Então Tião, esta é pra ti... e pra contar para os teus descendentes.
O Volmir, o Tião, o Metralha (só não sei qual é o número), o Magrão, o Vonir e muitos outros apelidos Foi:
O MAIOR GOLEADOR DA BARÃO.
Tá bom assim?

8 de dezembro de 2009

De cara nova, mas com a mesma idade...



E ai pessoal, o blog está de cara nova e com algumas poucas facilidades, não é muito, mas dá pra brincar, quem sabe a gurizada volta a se manifestar, principalmente os baixinhos, "Babado", "Garça", "Mancha", "Cesário" .
Sem contar os "grandinhos", o Hortêncio, o Beto Tortorelli, a Maria José, o João Baptista, o Dino, bem, o Dino eu entendo, é capaz de levar "choque" no teclado.
O Mellinho que eu sei, tem fotos da Barão, socializa Mello, coloca no Blog, isto serve pra todos, fotos antigas, "é um museu de grandes novidades", já dizia o poeta Cazuza.
Eu sei que todos lêem o Blog, portanto...

9 de novembro de 2009

Hiii... aqui também teve retardatário.

Cesário e Natinha, que dupla,
pra variar atrasados...

Agora eles... a participação foi muito boa.


Se somar, dá mais de 500 anos, que galera, "ainda se usa esta gíria?" É uma lavada na alma ver toda esta turma reunida, é uma injeção de energia e um prazer reencontrá-los.

Ops... tem mais uma.


Pois é, esta chegou meio de lado, caindo o Sérgio teve que dar uma mão... mas tudo bem, o importante é a presença, e a Iolanda está em todas.

Elas no encontro...


Aqui as meninas estão começando a ocupar espaço, esperamos que no próximo encontro, o número de participantes seja maior.

3 de novembro de 2009

Trio Parada Dura...



Sérgio, é bem assim como tu diz, sabe que eu nem lembrava mais da bola de "plástico".
Mas Sérgio, tem as brigas com o tamanho da goleira, pois sempre tinha um (Capistana) para diminuir de tamanho, sem contar que, quando os gramados estavam ocupados com outros jogos, tinhamos que improvisar esperando sobrar mais espaço na grama, muitas vezes a partida iniciava com os "tunas e cactus" ou sei lá como se chama aqueles arbustos com pontas afiadíssimas, no meio do campo, era coqueiro, pedras e até a calçada do mercado da praça.
Acho até que uma vez eu vi estes piazinhos ai de cima, correndo pelados lá pela praça, com a mamadeira em baixo do braço.

31 de outubro de 2009

TRINTA E OITO

E chegou mais um ano. O trêsoitão. 38 depois da conversa entre colocrados no muro do edifício Marcelo, pelas 18h. Que horário de verão que nada. Não existia isso. A gente jogava até não enxergar mais nada e era isso. Areião do Mercado. Areião da praça. Enfim: areião. Sabe aquela areia batida cheia de pedrinhas...que quando caía no chão era sangue certo? Pois é, muita bravura. A gente derrapava no areião. E a bola? Era de plástico, meio furada, pra não picar muito - ia pro meio da rua- e quando vinha com força na canela era chupa sangue certo. Doía que ficava vermelho onde batia. Às vezes era em cima de grama mesmo. Quando tinha. Mas quando a grama tava lá, tinha uma pedras espalhadas. Mais um obstáculo. Se não caia em cima de uma delas, podia chutar outra sem querer. Goleira? quatro passos marcado entre duas pedras. O local geralmente não podia ser muito grande. Quando passva alguém, parava a bola (mas nem sempre). Dependia do momento. da emoção do lance, da proximidade da goleira. Não valia ficar parado dentro do gol. Tinha que circular. E sempre saía gol. E sempre dava discussão.Foi, não foi. É mas aquele outro tinha sido...
Tá tudo muito claro. Memórias de 38 anos atrás. Sempre véspera de finados. Mas era aniverssário do Patropi. Não existia essas esquisitices de Haloween, sei lá... Era só Patropi mesmo. Essa data nunca foi de finados. Foi e continua sendo de lembranças mesmo. Feliz aniversário a todos.

30 de outubro de 2009

Parabéns Patropi



Parabéns para o timão pelos 38 aninhos, e pra todos nós, afinal, é graças a ele que estes remanescentes (velhos) da velha Barão ainda se encontram, e que isto possa ocorrer por muitos e muitos anos, espero estar presente no "Centenário" , daqui a 60 anos !!!!!!

Curiosidade 6

Quem disse que não dá pra tomar banho no Arroio Dilúvio, esta foto é perto da Rua Santana, e pelo jeito do cara que aparece na foto, acho até que é o Sérgio se preparando pra mergulhar...

Curiosidades 5

Navegando pela "rede", descobri que aquele "bequinho", ou caminho que passava nos fundos da casa do Sérgio e do Dino, que vinha da Ilhota, passava pela Rua 4 Jacós e seguia em direção ao Malvásio (que vendia umas mochilas muito legais pra época), passando atrás do armazém "Dois Irmãos", e seguindo terminava no portão atrás do Colégio Leopolda Barnewitz, este trajeto era o antigo leito do Arroio Dilúvio.

Curiosidades 4


A frente destas casas é na Rua João Alfredo, onde hoje estão estabelecidos muitos Bares e Restaurantes.

Curiosidades 3

Conseguem imaginar isso, o Cine Capitólio é a esquerda na foto...

Curiosidades 2

Esta é a Av. Getúlio Vargas, chamada antigamente de Av. 13 de Maio, ao fundo a antiga igreja do Menino Deus. Ninguém foi batizado lá ????

Curiosidades 1


Pra quem estudou no Pão dos Pobres, vejam só, o Guaíba quebrava suas ondas quase no portão frontal, e o Arroio Dilúvio passava atrás.
Para facilitar a compreensão, a rua a direita é a João Alfredo, antiga Rua da Margem, e o arroio cruzava onde hoje é o Col. Leopolda Barnewitz, atrás da antiga casa do Borjão.

20 de outubro de 2009

Retardatário...


Olha o cara aí gente... Ele chegou de mansinho, fazendo perguntas, sabem quem é? Mais um, do time dos baixinhos.
O Macha, pra quem não se lembra olha a cara da figura.

19 de outubro de 2009

Hããããã

Falou "Magrão", agora sob ameaça "vâmu pegá pesado", é isso ai Sérgio, quem não for "nóis vâmu caguetá, prus cara lá de baixo", é bom se ligá, o cara já falou, as sansões e "Dalilas" serão pesadas, então se programem.
Tenho dito.

16 de outubro de 2009

C O N V O C A Ç Ã O

Atenção, saiu o edital de convocação assinado pelo Francisco. Entendo ser melhor pra todos atenderem a mais esse compromisso! Não se sabe das possíveis sanções. É DIA SEIS DE NOVEMBRO NO DINO. Enão adianta se fazer de salame....

Localização.

Pra quem não se lembra, ou a memória tá falhando, aqui ao lado está um mapa para orientação, eu sei que as letras estão pequenas, mas põe os óculos que vai dar tudo certo, o problema vai ser se alguém me perguntar onde é a Barão, ou quem é o Dino...

E aí Gurizada, tá chegando a hora...

Pra facilitar a vida de todo mundo, cada um leva seu pedaço de carne (vazio ou costela), a salada o Dino vai fazer.
Vou começar a encher a paciência de vocês.

6 de outubro de 2009

Não adianta, bateu a saudade...

... e com este sentimento (apesar de o Melinho dar um basta para o Blog), vou insistir em mais um encontro, na expectativa de mais gente, principalmente as "meninas" . ?????
Vários já me ligaram perguntando, estou dando a data de 06 ou 07 de novembro, (sexta ou sábado), vai depender do DINO.
Podemos ir divulgando pro pessoal.

E a pergunta que não quer calar... este ano, qual será a surpresa?????
Não sei, vamos aguardar.
Foi dado o "start", agora não pode parar.
Será que continua...

30 de abril de 2009

Missão Cumprida

Parece que o objetivo do blog foi cumprido com a festa de reencontro dos velhinhos.Podemos encerrar por aqui? O que virá na sequência?Aguardem!Fica ligado.

16 de abril de 2009

Empurrãozinho????



Que bala seria se cada Patropiense podesse escrever um pouco sobre todos.Mas pelo visto nem todos tem disposição e tempo para tal.Prá se lembrar dos bons momentos temos que nos lembrar dos maus.E isso dói as vezes.Então preferimos o silêncio.Como se isso fosse a solução.Terapia ela progride mas é duro.Ninguém consegue escapar.Um dia teremos que encarar.Não sei onde.Mas teremos.Ninguém deve ir obrigado, tem que ser voluntário.Só assim tem efeito.Mas cá prá nós um empurrãozinho do lado certo dá resultado.Alguém quer um empurrãozinho?Tua batata tá assando.

4 de abril de 2009

Parabéns a todos


Todos estamos de parabéns pela passagem do centenário de nosso coirmão o Sport Club Internacional!

4 de fevereiro de 2009

Belas passagens...

Mas tem muito mais, certamente, Mello! Não esqueço, de como tínhamos tempo, e bota tempo nisso, pra ficar esperando as músicas tocarem no rádio (AM, é claro) e gravar aquelas novidades. Depois era colocar nas festas, fresquinhas ainda, pra delírio da macacada! Às vezes escapava um "Continental" ou "Pampa", e era aquilo! Outra vez a gente gravava uma música e colocava, pra não fica pra trás das rádios, uma inserção da Berenice ou da Maria José, que com vozes sensualíssimas, repetiam: "SCLAS, o som universal", ou "SCLAS, tchu, tchu, tchu no ar" lembra? Ficava muito legal, profissional, até! Ou aquelas conversas intermináveis naquele muro do Neco, discussões, debates, isso tudo quando o "tio" não dava aqueles shows de interpretação e piadas que só ele conseguia. Mas a tua relação de assunto tá legal. Agora é desenvolver cada um deles...desafio pra ti. Te ajudo no que posso, vai!

Dicas de momentos e temas que recordo

Dicas de passagens que recordo:Play center e a Montanha Russa ;Discoate - Neco, Manduca, Mello e Helinho ;Campeonatos que o Patropi disputou; Depredação das antenas de automóveis; Conversas do Murinho: Discos voadores, vida além da morte, Filmes, Futebol ;Jogos no Pão dos pobres; Jogos na Sagrada Familia; Passeios no Parque Saint Ilaire(sei lá como se escreve); Jogos em Tramandaí (beira mar); Passeios de carro no NINF; Reúnas na garagem do açougue do seu Antonio; Aniversários do Patropi; Jogos na Garibaldi; Passeio em Tramandaí(turma grande reunida numa espécie de quartel); As meninas do Patropi; Os baixinhos do Patropi; Jogos na casa do Neco:Xadrez, botão, ping pong; Jogos na casa do Manduca: Poquer; A família Maciel; A família Cosenza; Os fumantes de bagana na casa do Sérgio; Os bebados da Barão:"Primo" e "certamente morrerás"; Marquinhos é atingido por um artefato de metal; Mello arrebenta os fios de telefone da casa do Neco com bola; O Balança mas não cai; As aventuras do Gilmar; Iolanda irreverente; O bar do Didi na Getúlio; O frango no cesto na Getulio com 17; O bar Carlitus na getulio em frente a Barão; Os carros roubados que nós adotávamos; O pagode do Bolacha e Bolachinha; As reúnas no Menino Deus e Cidade Baixa; As sessões de cinema no Carlos Gomes, Garipulga; Os sons de viola e cantadores da Barão; A concentração na frente do Açougue antes das reúnas; As briguinhas do Mello.Deve haver muito mais vamos lá...

2 de fevereiro de 2009

Ô do sonho!!!

Pô meu, só podia ser sonho mesmo o que estiveste escrevendo aí embaixo (duas horas da manhã)!!! O Mello tá revivendo tudo aquilo que já passamos, inclusive me incluindo numas estórias perigosas, que isso, meu chapa???
Mas o legal de tudo é que mexe mesmo com a cabeça da gente, né Mello? Muita coisa vai se lembrando. Muita coisa legal. Como fizemos coisas! como poderíamos ter feito mais! Vivemos! Esse é o resumo. E mais ainda: somos todos cúmplices uns dos outros. Era um negócio sadio. Crescemos e evoluímos bem, dentro daquelas possibilidades. Pena que tem um bobalhões por aí que não se pronunciam....Ah, Mello, vai dormir, tá legal?

1 de fevereiro de 2009

Clima sensual das festas da Barão

A festa mais quente que participei na Barão ocorreu na casa do Fred.Naquela época o Sérgião e eu colocávamos som nas festas.Não sei mas foram muitas.Tinhamos que carregar a aparelhagem e isso dava um trabalhão.Era muito fio e conexões discos de vinil e fitas cassete.Parafernália de luz e som que tinhamos que gerenciar.E não cobrávamos nada.Era tudo prá divertir a garotada.E curtíamos muito a brincadeira.O sérgio como tinha aparelhagem mais nova.Tinha uma espécie de estúdio no seu quarto onde fazia as montagens das fitas cassete com músicas gravadas até do rádio.Pampa, Continental as rádios "AM" quentes da época.Voltando a festa na casa do Fred.A Maira estava acompanhada de uma prima muito da boa e no final da festa "ficamos" como se diz hoje. Eu com a Maira e o Sergião com a prima boasuda. Dançando juntos a noite toda e a festa começou a esquentar e dançamos muito até o clima ficar muito sensual.Em resumo a gente tava se acabando.Todos estavam com muita vontade de um motel. Mas era casa de familia e não sei como conseguíamos nos controlar. Suávamos muito coladinhos na dança sensual que rolava na época, Stilistics, Rita Lee, e outros.O que nós precisávamos mesmo era de um banho de espuma e como dizia a música da Rita Lee "Meu bem voce me dá Agua na Boca". A Maira recebeu várias cantadas minhas mas ela nunca me levou a sério. Teve uma quando eu cantei tocando a viola prá ela lá no murinho do Neco a música do Caetano "Tigresa" ela ficou com os olhinhos brilhando de emoção. E tenho certeza que ela não esqueceu até hoje dessa literal cantada. A gurizada transava pouco na época mas o clima sensual era grande.

O Sol brilha para todos

Houve época em que jogavamos no Marinha. Houve época que jogavamos no merdão.Houve época que jogavamos na Garibaldi. Houve época que jogavamos no extinto mercado público. Jogamos em toda parte. A união mantida pelo respeito a unidade. Apesar dos desentendimentos. Havia sempre quem apaziguasse os ânimos e as tensões. Aliviavamos as tensões com música, reúnas, e muita conversa. Terapia. Gozação. Naquela época década de 70 os milicos eram quem mandavam e mantiam a "ordem".A gente era muito jovem e não sabia das coisas que rolavam nos quartéis. Hoje não há quem negue que a ordem da força foi desnecessária.Mas nós nem sentíamos nada.Éramos jovens e só queríamos curtir a vida embora muita gente tenha si dado muito mal.Hoje graças a Deus as pessoas estão livres da ditatura. Falo isso porque há pouco nos livramos de um outro ditador. George W.Bush. Agora com Obama tenho muita fé que o mundo vai melhorar e as novas gerações terão muito mais coisa de se orgulhar.O neguinho é de fé.Com certeza ele poderia ter nascido na Barão. Lá bem perto da Praia. Poderia ser irmão do Tadeco, do Buda, do Balaio, do neguinho João, do nego Baiano, e de tantos outros. Havia dezenas de neguinhos boleros.Tenho fé que o sonho de muita gente que vivia na clandestinidade, possa se realizar. Desejo a todos que sonhem e acreditem no voto do povo. Só assim o sol brilhará para todos.

31 de janeiro de 2009

Pré Barão/Getulio

Aprendi a jogar futebol no campinho, assim chamado carinhosamente pelos Baronenses da zona sul sei lá.Lá fiz gols de tudo que é jeito. Joguei até no gol. Tive uma fase que queria ser goleiro. Tinha uniforme completode goleiro. E olha que atacava bolas difíceis. Treinavamos muito, diariamente na frente do meu edificio no 478, minha tia Orfília ficava louca e minha tia Inês também. Eram todas tias. Algum parentesco tinha. Era tudo Pinheiro. Aliás o nome do edificio era Pinheiro.Quem construi o 478 da Barão foi meu bisavô Virgilio Pinheiro. Naquele edificio me sentia muito bem pois tinha parente pra todo lado. Mas a bateção de bola na frente do edificio era forte. E nós éramos incansáveis. Pobres tias. Quando íamos para o campinho a coisa aliviava. Jogava com o pessoal da Pesqueiro, Pistana (Pipa), Pedrinho, Flávio, Nogueira, Gordo, Bira, Nico, Tadeco e CIA. Na Barão o Hortencio, Paulo Romeu, Cláudio, Careca, Paulo Saldanha e vinha gente da Múcio também.E a maioria que era o pessoal da Vila do Campinho. O pessoal bem pobrinho. Nós vivíamos ajudando essa gente com roupas e tudo mais. Mas o Campinho era miséria pura. Tivemos até uma empregada que morava lá. Fazia nossa comida e cuidava da gente. Todas as tardes tinha a batida de banana feita pela Nádia. Ela tinha um monte de filhos e um marido mecanico bebado que batia muito nela. Volta e meia ela tava toda inchada no rosto. Um dia a mãe disse pra ela revidar. E não é que ela quase matou o marido com uma garrafada na cabeça. Eu já tava cheio daquilo. E aos poucos migrei pro norte, pra Getulio.Lá parecia que ia encontrar gente mais civilizada.Mas tive que tomar um banho de civilização pois cheguei pobrinho como todo neguinho malandro da Barão. Assim aos 13/14 anos nasceu o Mello adolescente. Os pobres se divertem mais pois desconhecem o conforto. O conforto é uma ilusão dos ignorantes.

Festa do Piérre

Ninguém falou ainda do Pierre aquele filho da mãe cretino. Depois de ter perdido a Loiva pela décima vez estava eu curtindo uma fossa na Getúlio. Aliás a Loiva merece um capitulo a parte. Claro só posso falar por mim. Com certeza a menina na época era um pitel de formosura e tinha muitos admiradores. Tava cheio de gavião na área. E isso fazia as coisas esquentarem no meio da gurizada.Eu mesmo me estranhei com alguns competidores. Bem, o Pierre bandido me viu naquele estado funestro cruzando a Barão com a Getulio, perto da casa dele.Conversamos um pouco no murinho perto da esquina. Eu estava bebado, pra lá de baguidá. Aí o cara disse: - Tenho uma solução prá ti. Vem comigo! Eu não tinha muita opção lá fui. Pela Getulio atravessamos a Ipiranga e entramos na Marcilio a esquerda. Daqui a pouco o Pierre:- É aqui. Entramos. Chegando lá não demoro muito para minha surpresa um choque, nunca tinha visto aquilo. Achei que íamos encontrar gatas gostosas peladas. E pra minha surpresa e espanto a festa era de veado. Naquela época ninguem dizia gay. Era veado. Dois caras no sofá se beijando. Olhei pro Pierre e o porre se foi num instantinho. Não sabia onde me meter. E o Pierre sério. Parecia que ele levava a sério aquilo. Os caras eram faixa dele. O cara queria que eu bebesse mais. Mas de jeito nenhum. Fui saindo de fininho. O Pierre tava explicando pro veado que a minha era outra. E o veado até pediu desculpas. Nunca mais falei com o Pierre tal a minha indignação. Foi um choque na hora mas foi muito hilário também. Depois contei prá alguns, ninguém acreditou. Pois é esse Pierre não sei não!

Eu tive um sonho...

Cara, estou a uma hora ouvindo Emerson Lake and Palmer.E sempre a mesma musica, Lucky Man.Eu tive um sonho...Amigos do Patropi se tivesse dinheiro bastante acho que entraria no ramo do entreterimento e reinauguraria o Patropi Clube.Primeira coisa uma sede.Lá na Barão. Com piscina e cancha polivalente um bar e uma pista de dança.Agora andei fazendo curso de dança. Bolero, Salsa, Gafieira e Forró é comigo mesmo.Tô virado num pé de valsa.Mas voltando ao Clube.Trataria de conseguir atletas novos ali mesmo na Barão.Os baixinhos, a turma dos 17 anos todos seriam convidados.E claro os veteranos que somos nós.Voltariamos a jogar . Sérgio, Francisco, Dino, Neco, Bolacha, Tio, João, todo mundo da Barão anos 70 e 80. Teríamos bailes reúnas , como nos velhos tempos. Com SCLAS e tudo. Sérgio nas luzinhas, Mello DJ e Neco relações públicas. As mina íam adorar lembrar e curtir o som da Barão. E ía ter até hora de música ao vivo com Bolachinha, Natinha, Mello e Sérgio. Participaríamos de novos concursos de música. Futebol, Som, e Reúnas. E muita gozação e azaração. Que viajem né!

10 de janeiro de 2009

O Bolachinha

O Leandro, só podia ser irmão do Bolacha. Muito parecido, na animosidade, com o seu irmão mais velho, mas com um jeitão diferente...de gozar é claro. Baita deitado. Muito observador, tinha sempre uma bala pronta pra disparar...e acertava no alvo! Era outro que não tinha ruim pra ele. Acompanhava, a uma certa distância os acontecimentos musicais da rua. De tanto ver o pessoal tocar violão resolveu apostar no negócio. Aí, aprendeu a tocar violão! Formou banda e tudo o mais. Gravou CD e virou artista. Bem que tentou jogar na praça. Mas grande parte das vezes era reserva, entrava no segundo tempo ou quando alguém se machucava... Pessoas boas saíram dali do véio Cardoso!

O Bolacha

O César, Júlio César...bah quase ninguém chamava assim...jogou pouco lá na praça. Admiro e continuo admirando o cara pela conversa, pela verbalização e facilidade com que envolvia todos nos vários causos que apresenta. Sempre pronto pra uma boa e saudável gozação, continua sendo extremamente difícil para-lo depois que dispara sua fluência verbal...e deixa ele contar! Quem foi no último encontro pode testemunhar. Lembro que algumas vezes ficamos sem ver as horas passarem até amanhecer, embalado pela conversa do cara! Pois esse cara me ensinou muito de como ver as coisas positivamente. Não tinha ruim pra ele. Nunca vi o cara em baixo astral! Isso ele não conhece! Sempre pronto pra um consolo, pra elevar a energia de qualquer um que se chegasse. Às vezes tomava as dores dos menos afortunados e ia em defesa. Grande amigo! Na bola... bom, isso não era muito com ele!

O Dino

Esse aí foi meu vizinho desde que nasceu! Morava no andar de baixo da minha casa...ou eu morei muitos anos no andar de cima da casa dele, não sei qual a ordem. Muito quieto no começo, o que mais gostava era de jogo de botão. Participava de todos os campeonatos. Se destacou mesmo foi no meio campo lá na praça. O cara era baixo, mas muito ligeiro. Na época não existia o Maradona...mas ele já, em menor escala. Dono de um toque rápido, organizava o time em que jogava. Iniciou, obviamente no time dos baixinhos, mas logo migrou. Era disputado na escolha dos times. Depois que começou a torcer pela TV, aprendeu coisas estranhas, como por exemplo, voar sobre a bola quando mal alguém se aproximasse. Aí virou artista. Não precisava encostar e lá ele decolava pra mais um vôo! Mas era um demônio com a bola nos pés! Às vezes as faltas se justificavam, mesmo.